domingo, 10 de julho de 2022

Assassino que matou petista defendia armas e falava em 'limpar' o Brasil do PT

 

Marcelo Arruda: assassino defendeu o governo federal, incentivou a compra de armas pela população e falou em "limpar" o Brasil do PT (Foto: reprodução/Facebook)

O agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, assassino que atirou contra o dirigente do PT Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR) na noite deste sábado, 9, é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos anos, ele defendeu o governo federal, incentivou a compra de armas pela população e falou em "limpar" o Brasil do PT. Na noite de sábado, 9, Guaranho e Arruda trocaram tiros. Arruda morreu devido aos ferimentos e, segundo informações da Polícia Civil, o bolsonarista segue internado "em estado grave".

Guaranho está no serviço público federal desde 2010, de acordo com informações que publicou nas redes sociais. Ele apoiou a eleição de Bolsonaro em 2018 e usa as redes sociais para atacar o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma postagem, em dezembro daquele ano, ele compartilhou a publicação de uma página no Facebook que classificava Lula como "bandido" e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, como "a mosca do cocô do cavalo do bandido".

"Vamos todos juntos nessa luta para limpar o Brasil do PT, limpar o país desses corruptos que só buscam perpetuação no poder às custas do bem da maioria", publicou Guaranho na campanha eleitoral de outubro de 2018. Neste sábado, ele passou em frente à festa de aniversário de Marcelo Arruda, que comemorava 50 anos de idade com o PT como tema da decoração. Ao confrontar o aniversariante defendendo o presidente Bolsonaro, a discussão acabou terminando em troca de tiros, de acordo com o boletim da polícia. Arruda não resistiu aos ferimentos e morreu. Guaranho foi internado e, segundo nota da Polícia Civil, está em estado grave.

No Twitter, ele se define como conservador e cristão, e escreveu "armas = defesa", na descrição de seu perfil. O policial já fez defesas do armamento em publicações abertas. Já com Bolsonaro no poder, Rocha Guaranho foi irônico ao defender o armamento, bandeira do presidente da República. "Estão criticando quem quer arma sobre o preço e que pobre não pode comprar. Será que eles sabem quanto custa um iPhone." Ele também alimentava teorias de fraude na urna eletrônica - para ele, o fato de Bolsonaro não ter vencido a disputa presidencial com Fernando Haddad (PT) no primeiro turno era a prova disso.

É possível ver imagens do bolsonarista fazendo sinais de armas com as mãos e fotos em apoio ao presidente Bolsonaro nas redes sociais. Antes do atual presidente assumir o poder, o autor dos disparos contra Arruda dizia que "o Brasil está violento e precisa mudar".

Ele pregava que a eleição de Bolsonaro iria resolver o cenário da violência. Ainda em 2018, o agente penitenciário criticou uma suposta agressão sofrida por um eleitor do então candidato do PSL à Presidência, relatando que uma aluna deu socos em um professor que simplesmente vestia a camisa de Bolsonaro. Três anos depois, ele é acusado de matar um homem de 50 anos por ódio à bandeira do PT usada na festa de aniversário.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 




Miséria tem o maior impacto nos lares em 10 anos

 O índice de miséria vai de zero a 1. Quanto mais alto, pior a situação. Atualmente, o índice está em 0,947, segundo pesquisadoras da UFRJ

(Foto: ABr)


247 - Em análise sobre a miséria no país, o professor emérito do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Saboia, afirmou que essa condição nunca esteve tão presente na realidade brasileira. 

De acordo com o jornal O Globo, o índice de miséria vai de zero a 1. Quanto mais alto, pior a situação. Atualmente, o índice está em 0,947, subindo quase 60% na comparação com 2020, quando era de 0,591. 

Um relatório sobre a fome elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado na quarta-feira (6), aponta que a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021. 

Alexandre Kalil: 'vamos colocar o genocida de Brasília para fora'

 Pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro de 2022, Alexandre Kalil afirmou que "vai caminhar com Lula para ganhar a eleição no fim do ano"

Alexandre Kalil e Lula (Foto: Divulgação/PT/Lula)


247 - Pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro de 2022, Alexandre Kalil (PSD) chamou Jair Bolsonaro (PL) de "genocida". "Nós vamos colocar essa gente para fora, nós vamos colocar o genocida de Brasília para fora", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte, na noite deste sábado (9) na ocupação Rosa Leão, na região de Izidora, zona norte da capital. Ele afirmou que "vai caminhar com Lula para ganhar a eleição no fim do ano". Os relatos dele foram publicados em matéria do jornal O Estado de Minas

"Não achem que a pandemia foi o pior momento da vida de vocês não, foi da minha também. Eu sabia o tamanho da minha responsabilidade, eu tinha noção do que eu tinha que fazer. Eu não escondi debaixo da mesa não, escrevi protocolo colorido não, eu entreguei cesta básica, eu alimentei o meu povo. (...)", afirmou. 

De acordo com a pesquisa presencial Quaest, contratada pelo banco Genial e divulgada na última sexta-feira (8), Kalil chegou a 42% dos votos quando o nome dele foi apresentado junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contra 26% do governador Romeu Zema (Novo), apoiado por Felipe d'Avila, candidato da legenda à presidência da República. 

Depois de Rio e Diadema, pré-campanha de Lula faz ato em Brasília

 “Vamos pegar o país pior, com inflação e o desemprego maiores”, disse o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Rede Brasil Atual - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou a semana de atividades de pré-campanha em ato público em Diadema, no ABC paulista. Com a Praça da Moça tomada, na região cental do município do ABC paulista, Lula falou do momento mais desafiador do que quando assumiu a presidência em 2003. “Vamos pegar o país pior, com inflação e o desemprego maiores. As categorias sindicais estão fazendo acordos menores que a inflação. E nossa solução é colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”, disse.

Lula esteve acompanhado do vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB) e do candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. Pela primeira vez, o ex-governador Márcio França (PSB) subiu no mesmo palanque e ratificou a desistência de sua candidatura ao governo para apoiar Haddad. Conforme anunciou ontem (8), em vídeo, França reafirmou estar respeitar compromisso assumido em nome da unidade do campo progressista, diante do fato de Haddad estar mais bem posicionado nas pesquisas e com chances de vencer no primeiro turno.

“O combinado vai ser cumprido. Na última eleição aqui em São Paulo eu tive 10,2 milhões de votos e quero dizer que vou pedir para todas essas pessoas me ajudarem a eleger Lula com Alckmin e Haddad governador de São Paulo. Ele [Haddad] é uma pessoa preparada, é idôneo, correto”, afirmou. (Acompanhe aqui a fala de Márcio França.)

Unir o país

Haddad, por sua vez, admitiu a dificuldade e o esforço para a construção de um palanque unificado e celebrou a construção da solução abraçada pelos sete partidos que compõem a frente Vamos Juntos pelo Brasil – PT, PSB, Psol, PCdoB, Rede, Solidariedade e PV. “Nós, ao longo de um ano praticamente, começamos a construir uma solução que contemplasse todos os partidos que estão aqui representados. Estamos aqui num esforço incrível de unir o país contra o arbítrio e contra o autoritarismo”, definiu. (Assista aqui ao discurso de Haddad.)

Lula disse que, “pelo bem do Brasil”, é obrigação do campo progressista e democrático mudar a história, retomando o esforço de acabar com a pobreza, a fome e a miséria. Além disso, assinalou a importância de um esforço nacional pela eleição de um Congresso Nacional também comprometido com essas mudanças. E emendou com a necessidade de o momento eleitoral ampliar o protagonismo das mulheres na política. “Precisamos eleger muitos deputados e deputadas. Já que as mulheres são maioria, que entupam o Congresso”, disse, citando exemplo do México, onde as mulheres são 55% dos deputados, 45% dos senadores e 35% dos prefeitos.

“A mulher não quer ser coadjuvante. Ela quer fazer a sua história. “É verdade que aumentou a quantidade de mulheres no mercado de trabalho, mas a verdade é que ainda não aumentou a quantidade de homens na cozinha para ajudar a lavar louça, para ajudar a cozinhar ou a lavar os pratos. Então, a gente não vai criar esse mundo justo que a gente fala da boca para fora. Nós precisamos ser parceiros de verdade”, afirmou ex-presidente.

Terça-feira em Brasília

Ele lembrou que seus governos provaram que é possível aumentar o salários mínimo, elevar o nível de empregos formais e da renda de que trabalha. E desse modo, fazer o país crescer sem descuidar da estabilidade econômica e do equilíbrio fiscal. Citou, a exemplo do que fizera no ato da Cinelândia, no Rio de Janeiro, na quinta (7), sua mãe, Dona Lindu, como referência: “Dona Lindu, quando ia pro fogão e não tinha o que cozinhar para oito filhos, falava: ‘amanhã vai ter’. E é com esse espírito que temos que acordar todo o dia. Porque se a gente quiser, vamos fazer acontecer”.

A pré-campanha do ex-presidente segue viajando o país, como novo ato público programado para Brasília, na terça-feira (12). O evento acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 17h. Antes, Lula e Alckmin terão encontros com empresários. A Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vai entregar ao ex-presidente documento com propostas de políticas públicas para setor.

No Distrito Federal, o chapa apoiada pela Federação que reúne nacional PT, PCdoB e PV terá como candidato a governador o deputado distrital Leandro Grass (PV). A pré-candidata ao Senado é a professora Rosilene Corrêa (PT), diretos do sindicato da categoria no DF e também da Confederação Nacional dos Tabalhadores em Educação (CNTE).

Sem carne, famílias disputam osso e pele de frango em Maceió

 Cerca de 50 quilos de ossadas e pele foram doados em pouco mais de meia hora

(Foto: Reprodução/TV Record)

247 - Pessoas cadastradas pela ONG Instituto Amigos da Periferia, em Maceió (AL), recebem semanalmente doações de ossos de boi e peles de frango, vindas de açougues do mercado público da capital alagoana. A ONG tem 22 voluntários e atende cerca de 350 famílias do bairro do Benedito Bentes. De acordo com a coluna de Carlos Madeiro, na última quinta-feira (7), por exemplo, cerca de 50 quilos de ossadas e pele foram doados em pouco mais de meia hora. 

Glaydiane Ferreira, 35 anos, reforçou que está "tudo mais difícil". "Com esse governo, a gente tem de comer osso e pele doado ou passa fome mesmo. No passado, a gente comia carne, mas hoje não tem como comprar, com os preços em que estão", afirmou.

Não são apenas os alagoanos que disputam ossos no Brasil. Uma cena registrada em Cuiabá (MT) no ano passado, quando pessoas fizeram filas para receber doações de ossos de boi em um açougue. 

Em abril de 2022, Jair Bolsonaro (PL) foi desfilar de carro aberto e foi alvo de protesto especialmente por conta da fome no País. Dois manifestantes seguraram uma faixa na qual estava escrito: "Cuiabá: capital do ossinho. Fora Bolsonaro!".

Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021.

‘Quadro de saúde de Wesley Safadão piorou’, diz médico

 O neurocirurgião Francisco Sampaio Junior disse que o cantor apresentou "sintomas graves de um dano neurológico"

Wesley Safadão (Foto: Divulgação)

247 - O cantor Wesley Safadão fez nesta semana uma cirurgia de emergência após o quadro de saúde dele se agravar. A afirmação foi feita pelo médico do artista, o neurocirurgião Francisco Sampaio Junior.

"Infelizmente, Wesley é uma exceção. Normalmente, os pacientes que têm hérnia de disco não precisam fazer cirurgias, pois as inflamações são absorvidas automaticamente pelo organismo em cerca de 4 a 8 semanas. Entretanto, na noite de quarta-feira, ele começou a se queixar novamente de dormência nas partes íntimas e nas nádegas. Sintomas graves de um dano neurológico", afirmou Sampaio ao jornal O Globo

De acordo com o médico, Wesley estava prestes a ter o que chamam de "síndrome da cauda equina", doença grave causada pela compressão e inflamação do feixe de nervos na parte inferior do canal vertebral. As consequências podem ser paralisia, incontinência intestinal, urinária e outros problemas de sensibilidade, além da perda de movimento.

"Ele poderia usar uma sonda vesical pelo resto da vida. Não havia mais nada a ser feito a não ser a cirurgia de forma muito rápida. Não podíamos esperar e arriscar. O quadro se agravava de uma forma que não é o habitual para uma hérnia de disco", disse. 

Bolsonarista invade festa de guarda municipal de esquerda e o assassina

 Assassinado, Marcelo Arruda era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) pelo PT. O bolsonarista que o assassinou também foi morto

(Foto: Reprodução)

247 - O guarda municipal Marcelo Arruda morreu na madrugada deste domingo (10) em sua festa de 50 anos de idade, em Foz do Iguaçu (PR), após levar três tiros do bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, da Polícia Penal Federal (PPH). Arruda havia sido candidato a vice-prefeito da cidade pelo PT em 2020. Era tesoureiro do partido em Foz.

De acordo com a Revista Fórum, o bolsonarista parou seu carro próximo de onde acontecia a comemoração, aos gritos de “é Bolsonaro, seus filhos da puta". Depois Arruda foi até seu carro e pegou seu revólver funcional, afirmando a uma pessoa da festa, "vai que esse maluco volta mesmo, eu não vou ficar desprevenido". O bolsonarista assassino voltou e invadiu o local de arma em punho. 

"Uma tragédia fruto da intolerância dessa turma", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).