domingo, 5 de junho de 2022

Lula e Janja testam positivo para Covid-19 e ex-presidente cancela agendas de segunda e terça

 O ex-presidente e Janja ficarão isolados pelos próximos dias. Lula está assintomático



Agenda do Poder - A assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou neste domingo (5) que ele teve diagnóstico positivo para Covid-19. De acordo com o comunicado, Lula está assintomático. Sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, também teve resultado positivo e está com sintomas leves.

Os compromissos de Lula de segunda-feira e terça-feira foram cancelados. O ex-presidente e Janja ficarão isolados pelos próximos dias.

O anúncio foi feito na conta de Lula no Twitter. A publicação conta com um atestado do Roberto Kalil Filho, médico do ex-presidente. “O Sr. Luiz Inácio Lula da Silva testou positivo para Covid-19.

Encontra-se assintomático, em bom estado geral, devendo permanecer em isolamento domiciliar nos próximos dias”, diz o documento, assinado por Kalil.




Pesquisa mostra empate técnico entre Bolsonaro e Lula em Mato Grosso do Sul, reduto do agronegócio bolsonarista

 Números do Instituto Ranking Brasil divulgados neste domingo (5) colocam Bolsonaro com 35,20% e Lula com 33,50% na estimulada

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)


247 - Pesquisa divulgada no Mato Grosso do Sul aponta empate técnico entre Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Estado é um dos maiores polos do agronegócio brasileiro, setor que apoia majoritariamente Bolsonaro. Números do Instituto Ranking Brasil divulgados neste domingo (5) colocam Bolsonaro com 35,20% e Lula com 33,50% na estimulada.

A concorrência continua distante: Simone Tebet (4,20%); Ciro Gomes (3,50%); André Janones (1,0%) e Luciano Bivar (0,30%). Não sabem, não responderam, votam em branco ou nulo e estão indecisos (22,30%). 

Em uma simulação de segundo turno, o resultado é parecido: Jair Bolsonaro aparece com 39,50% e Lula com 38,00%, novamente empate técnico. Não sabem, não responderam, votam em branco ou nulo e estão indecisos (22,50%).

Lula lidera as rejeições no Estado, com 31,10% das citações dos eleitores que não votariam no petista de jeito nenhum. Bolsonaro, em segundo, tem 29,40%. Na sequência vem Ciro Gomes
(8,40%); Luciano Bivar (4,00%); Simone Tebet (3,50%) e por último está André Janones (1,30%). São 22,30% os indecisos, não sabem ou não responderam e votam nulo ou em branco.

É a segunda pesquisa no Estado que dá empate técnico entre Lula e Bolsonaro em um intervalo de 12 dias. Divulgado em 24 de maio, o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas (IGP) apontou que Bolsonaro tem 35,20%, contra 31,40% de Lula no MS.
Em 2018, Bolsonaro venceu no estado por 65,25% dos votos válidos contra Fernando Haddad.
Foram entrevistados três mil eleitores acima de 16 anos em 30 municípios do Estado entre os dias 31 de maio e 04 de junho de 2022. O levantamento tem os registros no TSE com os números: MS-09658/2022 e BR-06808/2022.
A margem de erro máxima estimada é de 1,8 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. O Instituto Ranking Brasil é registrado no Conre 1 com o número: 8561. A pesquisa foi encomendada pelo site MGS News.



Luciano Hang usou a Lei Rouanet para financiar R$ 800 mil em musical sobre sertanejo

 O programa teve a participação da dupla Zé Neto e Cristiano e do cantor Gusttavo Lima.

Luciano Hang (Foto: Eduardo Matysiak)


Metrópoles - Dono das Lojas Havan, o empresário bolsonarista Luciano Hang usou a Lei Rouanet para investir R$ 800 mil em duas temporadas do musical Bem Sertanejo, estrelado pelo cantor Michel Teló.

O musical foi inspirado na série de mesmo nome que o artista apresentou no Fantástico. O programa teve a participação da dupla Zé Neto e Cristiano e do cantor Gusttavo Lima. 

A polêmica entre bolsonaristas e a Lei Rouanet voltou à tona depois de Zé Neto, da dupla com Cristiano, ter criticado a cantora Anitta e dito que os sertanejos são artistas que não precisam do incentivo cultural nem “fazer tatuagem no toba” para chamar a atenção.



Flávio Dino afirma que o rótulo de preguiçoso em Bolsonaro é coerente com os fatos

 O ex-governador do Maranhão Flávio Dino destaca no Twitter as características do Bolsonaro preguiçoso

Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: GOVMA | Marcos Corrêa/PR)

247 - Pelo Twitter, o ex-governador do Maranhão Flávio Dino destacou neste domingo (5) as características de Jair Bolsonaro como um governante preguiçoso.

"Expediente curtinho. Agenda vazia. Vive batendo papo e contando “piadas”. Férias como nenhum outro na história. Não tem obras próprias para inaugurar.Não perde um passeio de moto e de jet ski, mesmo em horário de expediente". 

Flávio Dino conclui que o rótulo de preguiçoso em Bolsonaro "é coerente com os fatos".




“Quero ver dizer que não vai me apoiar”, diz Queiroz sobre Bolsonaro

 Fabrício Queiroz não tem garantia de que Jair e Flávio Bolsonaro vão apoiar a sua candidatura a deputado federal no Rio de Janeiro



Por Guilherme Amado, no Metrópoles - O ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz disse que “quer ver” Jair e Flávio Bolsonaro não apoiarem sua candidatura. Em entrevista ao podcast Mais Ou Menos, na quinta-feira (2), Queiroz pontuou também que será “um absurdo” não receber o apoio da família presidencial.

Queiroz foi investigado por suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete de Flávio na Assembleia do Rio.

Quando questionado se de fato receberia o apoio, o ex-assessor de Flávio, contudo, disse que não sabia a resposta ainda:“Eu quero que vocês perguntem isso a eles. Eu quero ver eles dizerem que não vão me apoiar. Qualquer lugar que eu vou me perguntam se eles vão me apoiar, e eu digo que é um absurdo se eles não me apoiarem. Eu sou bandido? Não, eu sou o Queiroz, pai de família, trabalhador”.

O ex-assessor vem tentando forçar nas redes sociais, com montagens e fotos antigas dele com o presidente e Flávio, que tem o apoio da família. Contudo, Flávio e Bolsonaro vêm dizendo que não irão apoiar a candidatura de Queiroz porque a relação relembra ao eleitorado assuntos negativos.


Fux marca para o dia 7 sessão para analisar decisão de Nunes Marques sobre Francischini

 Após pedido de Cármen Lúcia, presidente do STF marcou sessão extraordinária do plenário virtual por entender que o caso exige urgência

Ministro do STF Luiz Fux (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, decidiu marcar para a próxima terça-feira (7) uma sessão extraordinária do plenário virtual para analisar decisão do ministro Kassio Nunes Marques que devolveu o mandato ao deputado estadual do Paraná, Fernando Francischini (União Brasil), cassado pelo TSE.

A decisão de Fux atende a um pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora de um pedido feito pela defesa de um dos suplentes de Francischini, o deputado estadual Pedro Bazana (PSD), que entrou com ação nesta sexta-feira (3).

A ministra solicitou a sessão extraordinária do plenário virtual (entre 0h e 23h59 de terça-feira) por entender que o caso exige urgência, informa reportagem da CNN. 

No plenário virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico do STF no período estabelecido, sem debate no plenário físico.

Ataque às urnas eletrônicas

Em outubro do ano passado, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato de Francischini e tornou o bolsonarista inelegível por oito anos, atendendo a um pedido do MP Eleitoral. 

No dia do primeiro turno do pleito de 2018, o então candidato fez live em seu Facebook, com ataques sem provas e com informações falsas contra o sistema eleitoral.

Jânio de Freitas diz que regime político brasileiro está em "fim de festa"

 Esse regime é uma espécie de "feijoada institucional", que leva pedaços de democracia e sobras de ditadura

(Foto: Aquiles Lins)

247 - "O esquisito regime brasileiro, feijoada institucional que leva pedaços de democracia e sobras variadas de ditadura, não é o mesmo dos três anos anteriores. Sendo brasileiro, muda para pior", escreve o jornalista Jânio de Freitas em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Segundo o jornalista, esse regime é "a assimilação, como práticas normais no exercício de funções públicas, da licenciosidade de Bolsonaro ante os limites legais, morais e políticos".

Jânio de Freitas considera "uma aberração" a "pretensa argumentação" do ministro do STF Nunes Marques para invalidar decisão do Tribunal Superior Eleitoral.  

"Esse ocupante de uma cadeira no Supremo, por nomeação de Bolsonaro e aprovação do Senado, faz na decisão escancarada defesa de fake news como costume e como ativismo antidemocrático" 

Jânio de Freitas também submete a crítica severa a ideia de dar armas a 10 mil policiais militares aposentados. "É um atentado antissocial" a medida já adotada pelo governo do Rio de Janeiro. 

Fazem parte da "licenciosidade antidemocrática" na opinião do colunista, a corrupção e a atitude do procurador-geral da República, Augusto Aras, de não levar às devidas consequências as conclusões do relatório da CPI da Covid. 

"A licenciosidade antidemocrática, modelada pela ditadura e amparada pelos mesmos de então, faz do país um grande fim de festa. Com feijoada", conclui.

Enquanto Bolsonaro ataca urna eletrônica, seu partido não vai à inspeção proposta pelo TSE

 PL, legenda pela qual o ocupante do Palácio do Planalto concorre à reeleição, não foi ao TSE analisar código-fonte da urna eletrônica

Jair Bolsonaro, Supremo Tribunal Federal e uma urna eletrônica (Foto: Agência Brasil)


247 - O PL, legenda pela qual o ocupante do Palácio do Planalto concorre à reeleição, ainda não foi ao TSE analisar o código-fonte da urna eletrônica, apesar de este estar disponível para inspeção desde 4 de outubro na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Até agora, a única visita do PL ao TSE para acompanhamento dos sistemas ocorreu em 9 de dezembro, quando três representantes do partido estiveram no tribunal por cerca de três horas. Eles assistiram a apresentações sobre o processo eleitoral e os principais sistemas utilizados, bem como sobre o funcionamento da urna e seus dispositivos de segurança. Também tiveram dúvidas esclarecidas. Na data, não houve nenhuma análise do código.

A urna eletrônica é alvo de uma série de mentiras de Jair Bolsonaro, que apregoa a necessidade de auditoria externa e apuração paralela dos votos.  

Reportagem da Folha de S.Paulo recorda que em maio, durante sua live semanal, Bolsonaro disse que o PL contrataria uma empresa para fazer uma auditoria privada das eleições deste ano.

Carlos Bolsonaro ataca marketing proposto pelo Centrão para a campanha de seu pai

 Campanha de Bolsonaro está rachada entre Carlos Bolsonaro e a comunicação profissional instalada pelo Centrão

Carlos Bolsonaro, propagando Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto (Foto: CMRJ | Reprodução/Youtube)


247 - "Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing", escreveu o vereador Carlos Bolsonaro no Twitter, atacando a orientação dada pelo Centrão que comanda a comunicação da campanha à reeleição do ocupante do Palácio do Planalto. Carlos é o responsável pelas redes sociais do pai.

Carlos se insurgiu contra um dos slogans da campanha publicitária: "Sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, seremos uma grande nação". 

Numa das inserções, de 30 segundos, Bolsonaro aparece numa roda de conversa com jovens, em que exalta Deus, a família e destaca a importância de que eles ouçam os conselhos dos pais. A equipe de marketing do partido também retratou um presidente calmo, para tentar diminuir a percepção de que o líder tem temperamento explosivo.

Para Carlos, esta linguagem dos publicitários é artificial. O filho de Bolsonaro argumenta que é sua suposta espontaneidade que o diferencia dos demais candidatos.

O marqueteiro do PL que atuou nas propagandas que serão veiculadas até 11 de junho é Duda Lima, indicado pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto. 

Diante das queixas de Carlos, conselheiros de Bolsonaro têm tentado conciliar a visão do vereador e incorporar sugestões feitas por ele nas peças preparadas pela equipe de marketing, informa a Folha de S.Paulo.

"O povo não come fake news", diz João Cezar de Castro Rocha

 Professor da UERJ explica por que as trapaças do gabinete do ódio bolsonarista vêm perdendo eficácia

João Cezar de Castro Rocha e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Adriano Machado)


247 – O professor João Cezar de Castro Rocha, um dos maiores especialistas do País no tema da guerra cultural e do discurso de ódio, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que as trapaças do gabinete do ódio bolsonarista vêm perdendo eficácia. A melhor estratégia para enfrentar a guerra cultural é não disputar as narrativas. O povo brasileiro não come fake news. O caminho é seguir apontando o descalabro econômico", diz ele, que também falou sobre o escândalo dos cantores sertanejos, capitaneado por Gusttavo Lima. "Podemos estar descobrindo as pontas do maior esquema de caixa dois da história", declarou

Segundo João Cezar, Bolsonaro produziu um tsunami porque se vendeu como um personagem contra o sistema político. "Hoje, não existe nada mais sistema do que o Bolsonaro. Ele representa a milicianização do estado", apontou. O professor também disse que o ódio contra Lula não gera mais engajamento. "Ele traz vida e não ódio. Traz promessa de futuro", afirmou.

Na entrevista, o professor também falou sobre a nova dinâmica da comunicação bolsonarista. "Há uma tentativa de moderação nos grupos bolsonaristas. Os grupos estão espalhando uma falsa biografia de Bolsonaro para atrair eleitores não-bolsonaristas", afirmou. Nesses grupos, discute-se abertamente sobre um eventual golpe, com uso das polícias, após a provável derrota eleitoral de Bolsonaro. "Precisamos começar a pensar no caráter policialesco do bolsonarismo, e não necessariamente militar. O autogolpe é a forma de governo do Bolsonaro. Temos um presidente golpista e um governo contra o estado", diz ele. "A retórica golpista é a de que o sistema se uniu contra Bolsonaro, por meio do STF, do TSE e da 'extrema imprensa'. Esta retórica do ódio é um discurso que deseja se transformar em ato", explica o professor.

Glauber Braga: plano de privatizar a Petrobrás é porque sabem que serão derrotados nas eleições

 Sobre a ameaça do presidente da Câmara, Arthur Lira, de retirá-lo à força do plenário, deputado afirma que "nem o Eduardo Cunha teve coragem" de fazer tal ameaça

Glauber Braga e Arthur Lira (Foto: Câmara dos Deputados)

247 - Em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) falou sobre o embate com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), na última terça-feira (31), quando ele tentava colocar em votação a privatização da Petrobrás não por meio de Proposta de Emenda Constitucional (PEC), como estabelece a Constituição e que exige o mínimo de 308 votos, mas como projeto de lei, que exige apenas maioria simples.

“Eles já sentem que não tem condições eleitorais de vencer e querem fazer um movimento que garanta a entrega do setor de petróleo antes do ano de 2023, porque isso pode se tornar impossível depois de 2022”, salientou o parlamentar.

Segundo Glauber Braga, “há uma mudança no comportamento do Lira”. “No início da sua gestão fez todas as movimentações de atendimento imediato e sinalização ao mercado. A partir de agora ele começou a fazer movimentos para atender segmentos específicos já pensando na sua reeleição, a partir de 2023 como presidente da Câmara. Está atendendo atores da bancada fundamentalistas para garantir essa base de apoio”, denuncia.

Sobre a condução de Arthur Lira na presidência da Casa, Glauber classificou com “muito absurda”. “O Lira, desde o início da sua presidência, diminui de maneira progressiva os espaços de debate. A oposição não tem quase o espaço da obstrução. Ele apresenta o projeto no dia, já aprova a urgência e coloca o projeto em votação”, destacou.

“Esse cara anuncia isso e se não tem uma reação da nossa parte, a maioria das pessoas não ficariam nem sabendo do que está acontecendo. Já é um absurdo falar em privatização da Petrobrás. Privatizar por maioria simples e votar a toque de caixa é maior ainda”, frisou.

Sobre a ameaça de Lira de expulsão do plenário da Câmara, o parlamentar afirma: “Ele chegou a fazer algo que nem o Eduardo Cunha teve coragem ao dizer que tiraria à força do plenário da Câmara. A gente estava ali preparado para reagir fisicamente e não permitir que o arbítrio se operasse. Mas é o absurdo pleno que ele tenta naturalizar”.

Anitta diz que já recebeu proposta para desviar dinheiro público, devolvendo parte do cachê

 Esquema é usado por artistas sertanejos, que recebem cachês astronômicos

Anitta (Foto: Divulgação)


247 – A cantora Anitta comentou a "CPI do sertanejo" e afirmou que já recebeu propostas de desvio de verba, segundo reporta o jornal Folha de S. Paulo. "Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. 'Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.' Eu falei não", disse ela em entrevista ao Fantástico. "A cantora foi o grande estopim dessa série de investigações de shows de sertanejos pagos com verba de prefeituras em todo o país –há casos em investigação em Roraima, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso", aponta ainda a reportagem.

"Na semana passada, por exemplo, foi revelado que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, uma cidadezinha mineira, pagaria ao cantor Gusttavo Lima um cachê de mais de R$ 1 milhão, com uma verba que deve ser destinada somente a saúde, educação, ambiente e infraestrutura. Hoje, 29 cidades pelo país têm shows investigados pelo Ministério Público —a maioria deles são de eventos de Gusttavo Lima, mas Xand Avião e Wesley Safadão também aparecem entre os cachês suspeitos", prossegue o texto.

Gustavo Conde: é hora de elevar a meta e esmagar o bolsonarismo

 "Não basta derrotar Bolsonaro em primeiro turno, é preciso esmagá-lo", diz o linguista

Gustavo Conde, Lula e Bolsonaro (Foto: Felipe Gonçalves)


247 – O jornalista e linguista Gustavo Conde avalia que os eleitores progressistas têm a obrigação de aumentar ainda mais o empenho na busca de uma vitória acachapante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de outubro. "Depois do Datafolha, vencer em primeiro turno é pouco. É hora de elevar a meta e esmagar o bolsonarismo", diz ele.

Conde também falou sobre as ameaças feitas por Jair Bolsonaro de cassar a concessão da Globo. "Bolsonaro está blefando contra a Globo", afirma. Sobre a campanha de Lula, ele afirma que o Datafolha aponta que há poucos erros a corrigir. "O grande patrimônio do Brasil é o povo brasileiro e Lula é quem mais entende do brasileiro", diz ele. "Brasil passará os próximos 50 anos sob o signo de Lula", conclui.