domingo, 24 de abril de 2022

Sem MDB e União Brasil, jantar que reuniria terceira via é adiado

 Os pré-candidatos Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União Brasil) anunciaram que não poderiam comparecer ao encontro

Michel Temer e Simone Tebet (Foto: Reprodução/Twitter)


Metrópoles - O jantar que reuniria dirigentes e candidatos dos partidos que compõem a terceira via, programado para esta segunda-feira, 25 de abril, em São Paulo, foi adiado. A decisão foi tomada após os pré-candidatos Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União Brasil) anunciarem que não poderiam comparecer na data.

Além deles, estavam confirmadas no jantar as presenças dos presidentes partidários Bruno Araújo (PSDB), Baleia Rossi (MDB), Roberto Freire (Cidadania) e Antônio Rueda (vice-presidente do União Brasil).

Leia a reportagem completa no Metrópoles.

PT protocola mais duas representações no TSE contra Bolsonaro por campanha antecipada com motociata

O partido já apresentou outras representações contra Bolsonaro por motociata no Paraná e em São Paulo

Bolsonaro em motociata em Chapecó (Foto: Isac Nóbrega/PR)


247 - Neste domingo (24), o Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mais duas representações por propaganda eleitoral antecipada contra Jair Bolsonaro (PL) por conta de comícios realizados nas motociatas. Um dos eventos aconteceu na cidade de Rio Verde em Goiás, na última quarta-feira (20), e o outro em Cuiabá no Mato Grosso, na terça-feira (19). O partido já apresentou representações contra Bolsonaro por motociata no Paraná e em São Paulo.

Em uma das representações o PT também pede a responsabilização do deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO), por ter assumido rede social e divulgado em veículos de comunicação o evento. E a c, a implicação do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Os advogados Cristiano Zanin e Eugênio Aragão, que assinam as representações, argumentam em uma das peças jurídicas que: “Não há dúvida a respeito do caráter eleitoral do evento, bem como do pronunciamento do representado na ocasião. A realização de carreata e “motociata”, com a participação do pré-candidato e difundida nas redes sociais, configura, por si só, ato de propaganda antecipada eleitoral, não permitida pela legislação eleitoral brasileira, não exigindo pedido explícito de votos para tanto. Tal foi a ostensividade do ato de campanha praticado pelo representado que a própria imprensa destacou expressamente o caráter eleitoral do evento”.

Multa

As representações pedem a condenação de Bolsonaro e dos dois deputados federais ao pagamento de multa, no valor máximo previsto em lei, dada a promoção de motociata, carreata e comício, com pedido de voto, a configurar campanha eleitoral antecipada.



Marco Aurélio não vê crime de Bolsonaro em perdão a Daniel Silveira

 As declarações do ex-ministro contradiz uma entrevista que ele concedeu no dia 21 de abril, em que afirmava que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade

Marco Aurélio Mello, em sessão no Supremo Tribunal Federal (Foto: Nelson Jr. / SCO / STF)


247 - Em entrevista à CNN Brasil, neste domingo (24), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou que Jair Bolsonaro (PL) não comete crime ao conceder o perdão ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

Segundo o ministro, Bolsonaro “está exercendo o mandato e foi eleito para isso" e não considera que há desvio de finalidade em sua decisão.

A posição do ministro difere da posição de diversos juristas que classificaram o decreto que concedeu perdão ao deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ), após ser condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo STF, como inconstitucional. O parlamentar foi julgado por ter ameaçado ministros da Corte em vídeos publicados nas redes sociais. No dia seguinte, Bolsonaro assinou um decreto que concede “graça” (perdão da pena) ao deputado federal.

Para o ex-ministro, o ato foi “implementado pelo presidente da República e é um ato de soberania". "Não cabe, sob a minha ótica, questionar esse ato”, sustentou.

Marco Aurélio diz que o deputado bolsonarista “extravasou todos os limites do razoável,, mas diz que a Corte poderia ter evitado a atual situação se tivesse acionado a Câmara dos Deputados.

“A qualquer momento o presidente pode implementar a graça (…), reconheço que o deputado extravasou todos os limites do razoável. Agora, o que deveria ter feito o Supremo é ter acionado a Casa legislativa para ser instaurado um processo considerado de decoro. Ele [Silveira] incidiu em transgressão administrativa política relativa ao decoro”, argumenta.

Para o ex-ministro, é preciso “mais do que nunca tirar o pé do acelerador”, em meio à crise institucional. 

“Eu vejo a turma com o pé no acelerador, não só da parte do presidente da República como também da parte do Supremo, considerada a atuação do ministro Alexandre de Moraes, que virá a presidir o TSE”, disse.

As declarações do ministro contradiz uma entrevista que ele concedeu ao programa Estúdio Gaúcha, da Rádio Gaúcha, em que afirma que o decreto presidencial "demonstra fragilidade" em termos institucionais para o país e citou o crime de responsabilidade como um dispositivo possível quando um presidente "atente contra outro poder".

"Cumpre a ele (presidente da República) atuar considerando a harmonia entre os poderes, mas há também outros dispositivos que versam o crime de responsabilidade do presidente da República quando ele, mediante ato, atente contra outro poder", sinalizou.

Na entrevista. o magistrado comparou que a concessão da graça constitucional é uma moeda de duas faces:

"Se de um lado é possível implementar a graça, de outro surge essa problemática que é a "cassação", e aí se tem uma cassação que se poderia dizer com cê cedilha ("caçação", de "caça") de um ato da mais alta corte do país".

Marco Aurélio disse ainda que não vê "com bons olhos esse ato praticado pelo presidente".

"Não é um episódio corriqueiro. Revela que realmente não se está tendo harmonia entre os poderes da República, que a Constituição quer harmônicos e independentes. E que, portanto, nós temos uma perplexidade maior no ar. Nós temos que aguardar qual será o desdobramento e se haverá ou não impugnação a esse decreto. E a impugnação evidentemente ocorrerá junto ao Supremo, ou seja, o autor do ato condenatório que foi tornado insubsistente", disse.


Bolsonaristas farão ato no Planalto contra o STF e em defesa da "liberdade de expressão"

 Parlamentares esperam reunir mais de 100 deputados e senadores das frentes parlamentares Evangélica, da Segurança e do Agronegócio


(Foto: Reprodução)


247 - Deputados bolsonaristas preparam um ato na próxima quarta-feira (27) no Palácio do Planalto em defesa da "liberdade de expressão" e em apoio do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por estimular ataques às instituições como o próprio Supremo.

“O evento é para dar apoio à democracia e à decisão do presidente da República Federativa do Brasil”, disse o deputado Marco Feliciano (PL-SP), se referindo ao decreto que concede “graça constitucional” ao deputado Daniel Silveira.

De acordo com reportagem do Poder 360, os congressistas esperam reunir mais de 100 deputados e senadores das frentes parlamentares Evangélica, da Segurança e do Agronegócio.

“Entendemos que o momento político no país requer equilíbrio e respeito à nossa Constituição e o fortalecimento da nossa democracia, e somente através do diálogo entre os Poderes vamos dar provas de que a classe política brasileira está atenta aos anseios do nosso povo”, diz o texto que será enviado à Presidência para pedir autorização para a realização do evento.

O pedido é assinado pelos deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), presidente da Frente Evangélica, Capitão Augusto (PL-SP), presidente da Frente da Segurança Pública, e Sérgio Souza (MDB-PR), presidente da Frente da Agropecuária.


Barroso autoriza acesso da PF a provas da CPI da Covid sobre Bolsonaro no caso das fake news

 Entre os crimes apontados pelo CPI está a "incitação ao crime" cometidas por Jair Bolsonaro e outras oito pessoas, incluindo seus filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro


Roberto Barroso e Bolsonaro (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso autorizou a remessa para a Polícia Federal de um conjunto de provas colhidas pela CPI da Covid sobre Jair Bolsonaro e seus aliados envolvendo suspeitas de disseminação de notícias falsas envolvendo o combate à doença. A informação é do jornal O Globo.

Com a autorização, a PF vai poder analisar e sistematizar a documentação apurada pela comissão parlamentar para aprofundar as investigações.

A decisão do ministro atende ao pedido do procurador-geral da República Augusto Aras feito seis meses depois que a CPI aprovou o relatório final, que atribuiu diversos crimes ao presidente Jair Bolsonaro em sua gestão da pandemia. 

Senadores criticam a demora de Aras em tomar medidas efetivas para responsabilizar os nomes indicados pela comissão para indiciamento e dar prosseguimento nas investigações.

No pedido, Aras afirma que o relatório da CPI não identificou de forma detalhada as provas que poderiam imputar o delito de "incitação ao crime" a Bolsonaro e outras oito pessoas, incluindo seus filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro. Por isso, o procurador-geral decidiu remeter o material para uma análise da PF. 

Aras, no entanto, concluiu antes mesmo de ter acesso a outros documentos, que não via elementos para pedir abertura de inquérito neste momento, mantendo o processo apenas em um estágio de investigação preliminar.

"No que tange à remessa dos autos à Polícia Federal, a PGR informa que o relatório da CPI não foi preciso em vincular as condutas supostamente cnmmosas aos documentos colhidos durante a investigação. Há, portanto, a necessidade de sistematizar a documentação apresentada a fim de que se possa subsidiar eventual pedido de instauração de inquérito, arquivamento ou oferecimento de denúncia. Tendo em vista a dificuldade apresentada pela PGR e a necessidade de análise mais precisa dos fatos, acolho o presente requerimento", escreveu Barroso em sua decisão.

Homem que queria atacar Macron esfaqueia padre e freira em seção eleitoral na França

 De acordo com a polícia, o homem disse que queria matar o presidente francês, Emmanuel Macron, que estava em Le Touquet, do outro lado do país

(Foto: Reuters)

247 - A polícia francesa prendeu um homem de 31 anos neste domingo (24), depois de esfaquear um padre e uma freira em um centro eleitoral de Nice. As duas vítimas estão fora de perigo.
De acordo com a polícia, ele disse que queria matar o presidente francês, Emmanuel Macron. O presidente, porém estava em Le Touquet, do outro lado do país. 
Macron venceu o segundo turno das eleições francesas contra Marine Le Pen, de extrema direita.









Reeleito, Macron agradece eleitores, critica extrema-direita e promete governar para todos

 “Os próximos anos não serão tranquilos, mas serão históricos e juntos poderemos reescrevê-los para novas gerações”, disse o presidente reeleito da França, Emmanuel Macron

(Foto: AFP)


247 - Após projeção que aponta sua vitória nas eleições, o presidente reeleito da França, Emmanuel Macron, agradeceu a confiança dos franceses, criticou a extrema direita e prometeu governar para todos. 

“Os próximos anos não serão tranquilos, mas serão históricos e juntos poderemos reescrevê-los para novas gerações”, disse.

“Então, juntos, nós teremos de assegurar que estejamos unidos para que aquilo que aconteceu na França nos ajude a superar os desafios ao longo do caminho nos anos à frente. É um momento histórico, nós temos de tratar de nossa história para as gerações futuras. Caros compatriotas, é com ambição e compromisso com nosso país que eu gostaria de estar junto com vocês para embarcar nos próximos cinco anos", acrescentou.

Macron disse que “muito dos nossos compatriotas votaram em mim não pelas minhas ideias, mas para barrar as ideias da extrema direita". "Imagina a decepção deles esta noite”, frisou ele, afirmando ainda que seu novo governo não será uma continuidade dos próximos cinco, mas um esforço coletivo para remodelar o governo a serviço da juventude francesa. 

“Cada um de nós terá uma responsabilidade, cada um de nós terá de estar comprometido, porque todos nós somos importantes e vamos além de nós mesmos. É isso que faz o povo francês”, destacou.

“Nós temos de ter uma ambição, nós temos muito a fazer. A guerra na Ucrânia nos lembrou das consequências trágicas e que a França precisa erguer sua voz e mostrar suas escolhas de forma mais claras, em todas as demandas, e nós faremos isso. Nós também temos que estar muito vigilantes, ter respeito, porque esse é um tempo de grande dúvida e divisão. Portanto, temos de ser fortes, mas ninguém será deixado de fora”, afirmou Macron.

Abraham Weintraub promete contar toda a verdade sobre o clã Bolsonaro nesta noite

 "A cobra vai fumar!", disparou o ex-ministro que está em pé de guerra com o clã


247 - Em pé de guerra com o clã Bolsonaro, o ex-ministro Abraham Weintraub prometeu revelar em uma live na noite deste domingo (24) segredos bombásticos a respeito de Bolsonaro e seus filhos. 

"Cansei! Vou contar detalhes que chocarão a imensa maioria", disse o ex-ministro que já foi um dos nomes da maior confiança de Bolsonaro.

A briga se intensificou após Eduardo Bolsonaro responder ao ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro, por conta da critica ao indulto concedido a Daniel Silveira (PTB-RJ), na noite de sexta-feira (22).

“A gente tá (na) guerra e o cara me falando em precedente, como se nunca um corrupto tivesse recebido indulto e agora o instrumento tenha sido utilizado para seu fim: soltar um inocente. E quem fala são os irmãos que saíram do país para se livrar desta perseguição. São uns filhos de uma p*! Desculpa, mas não há outra palavra”, escreveu o deputado no Twitter.

Weintraub rebateu: “Aguardo o @BolsonaroSP me procurar, após ofender minha falecida mãe […]. Quer conversar em particular? Debater em público? Cedo ou tarde irei te encontrar (e isso não é ameaça de violência física) e você não vai gostar“.

Após o embate on-line, Weintraub disse estar sofrendo diversos ataques pessoais nas redes e prometeu vingança com as supostas revelações.

"Xingaram meu pai de Maconheiro e minha mãe de Prostituta. Falam que sou oportunista, traidor, palhaço, etc. E há participação do topo/Palácio", reclamou.

A live também contará com a presença do ex-chanceler olavista Ernesto Araújo, que já declarou sua revolta com Bolsonaro diversas vezes.







Macron é reeleito presidente da França com 58% contra Le Pen

O presidente francês Emmanuel Macron ganhou o segundo turno das eleições francesas contra Marine Le Pen, de extrema direita

Emmanuel Macron, reeleito presidente da França. 24/04/2022 (Foto: REUTERS/Johanna Geron)
 

247 - O presidente francês Emmanuel Macron foi reeleito neste domingo, 24, com 58% contra a candidata da extrema direita Marine Le Pen, que obteve 42% dos votos válidos, segundo informações do Ifop-Fiducial, para o portal de notícias TF1.

Macron, desta forma, iniciará seu segundo mandato à frente do Estado francês. Nas últimas eleições, em 2017, Macron também venceu contra Le Pen. Na época, no entanto, o resultado foi mais largo, com o atual presidente registrando 66% contra 34% da candidata da   direita.

O presidente eleito deve se dirigir ao povo francês nas próximas horas.



Rosas de Ouro bomba ao levar Bolsonaro virando jacaré para sambódromo (vídeo)

 Rosas de Ouro trouxe um enredo que falou sobre rituais e caminhos para curar todos os males por meio da fé, da magia, da ciência e, claro, do samba


247 - O desfile da Rosas de Ouro na manhã deste domingo (24) transformou um personagem que representava  Jair Bolsonaro num jacaré depois que ele recebeu uma dose de vacina.

Sexta escola a entrar na avenida no segundo dia de desfiles do Grupo Especial de São Paulo, a Rosas de Ouro trouxe um enredo que falou sobre rituais e caminhos para curar todos os males por meio da fé, da magia, da ciência e, claro, do samba.

Em dezembro de 2020, Bolsonaro disse que não tomaria vacina e que, se a pessoa optasse por tomar e virasse um jacaré, o problema seria dela. À época, Bolsonaro se referiu a uma cláusula da Pfizer de que não se responsabilizaria por eventual efeito colateral da vacina.








Com novo comando, Fiesp diz agora que investimento do governo é fundamental

 


247 - entrada de Josué Gomes da Silva como o novo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) deverá resultar em uma mudança no foco da instituição, o que inclui a defesa de um maior investimento do governo na infraestrutura do país. A Fiesp era comandada por Paulo Skaf,-  que apoiou o golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff e que deixou a instituição para se filiar ao Republicanos. O objetivo é ser o vice na chapa encabeçada pelo ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas, indicado por Jair Bolsonaro  para disputar o governo de São Paulo.

O investimento privado em infraestrutura é fundamental e deve ser potencializado o máximo possível. Mas não se pode acreditar que o investimento público é desnecessário”, disse o economista-chefe da Fiesp Igor Rocha, ao jornal O Estado de S. Paulo. Segundo ele, o Brasil precisa de cerca de R$ 290 bilhões de investimentos anuais (4,3% do PIB)  para melhorar a infraestrutura e não investe sequer R$ 130 bilhões (menos de 2% do PIB). 

“Não cobrimos sequer a depreciação dos ativos de infraestrutura do País, assim temos uma contração do estoque do total de infraestrutura sobre o PIB”, disse o economista. Segundo a reportagem, em 1980, o estoque da infraestrutura correspondia a cerca de 56% do Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente este índice é de apenas 36%. 

Além da cobrança por mais recursos para a infraestrutura, Josué também pretende pressionar o governo federal para incentivar a reindustrialização do país.” Hoje, a indústria de transformação responde por apenas 11% do PIB – já foi o dobro no passado”, ressalta a reportagem. 


Gasto com educação cai sem parar desde o golpe de Estado contra Dilma

 Os dados são de um estudo divulgado na semana passada pela organização não governamental Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

(Foto: ABr)

247 - O gasto público com educação atingiu em 2021 o menor patamar desde 2012. O gasto com educação está em queda livre desde os últimos cinco anos, com o golpe de Estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Os dados são de um estudo divulgado na semana passada pela organização não governamental Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

Reportagem do G1 que divulgou o estudo aponta que, em 2021, apesar do valor das despesas autorizadas em educação ter sido cerca de R$ 3 bilhões superior ao de 2020, a execução financeira foi menor, ficando em R$ 118,4 bilhões.

Desta forma, de 2019, com execução de R$126,6 bilhões, a 2021 houve diminuição de R$ 8 bilhões. Em 2022, o valor autorizado para educação, de R$ 123,7 bilhões, é R$ 6,2 bilhões menor que a verba de 2021, R$ 129,8 bilhões.


Preços dos alimentos explodem e alta em março é a maior para o mês desde 1994

 Pesquisa da Apas em parceria com a Fipe aponta que os preços nos supermercados subiram 2,64% em março

(Foto: ABr | Reuters)

247 - Pesquisa realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que os preços dos produtos nas prateleiras dos supermercados subiram 2,64% em março. O índice é o mais elevado para o mês desde 1994, quando  a série histórica foi iniciada. 

O grupo de alimentos foi um dos mais impactados pela alta no preço das commodities, uma das principais causas da subida dos preços nos mercados. Segundo a CNN Brasil, os preços dos legumes e verduras foram os que mais subiram, com altas de  18,75% e 13,77%, respectivamente.

Entre os produtos que tiveram maior aumento estão o tomate (41,27%), o repolho (34,24%) e a cenoura (32,23%).

"Podemos ter um outubro sangrento no Brasil", alerta João Cezar de Castro Rocha

 "Há uma mobilização gigantesca na máquina de comunicação bolsonarista", aponta o professor

João Cezar de Castro Rocha e Jair Bolsonaro (Foto: Tatiana Ferro/SESCSP | Alan Santos/PR)

247 – O professor João Cezar de Castro Rocha, especialista no tema da guerra cultural e da retórica do ódio bolsonarista, fez um alerta importante, em entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247. "Podemos ter um outubro sangrento no Brasil", afirma. Segundo ele, há uma mobilização gigantesca na máquina de comunicação bolsonarista e a base que apoia Jair Bolsonaro está se mobilizando para uma guerra.

Na entrevista, Castro Rocha exibiu vários vídeos que já estão circulando nas redes bolsonaristas e disse que o "mito" depende da "facada" e da "ressurreição" de Bolsonaro. "Ele tenta criar a imagem do libertador da nação contra a ditadura do Supremo Tribunal Federal", afirma. "A finalidade de Bolsonaro é desacreditar as eleições antes que elas ocorram", acrescenta.

O professor também defende a criação de mecanismos de combate às fake news e ao discurso de ódio. "Nenhuma democracia sobreviverá sem algum tipo de controle das plataformas digitais", diz ele. "Esta produção de instabilidade política está sendo monetizada e Bolsonaro autorizou um esgoto social a se tornar protagonista", afirma. "O bolsonarismo ataca a imprensa, a cultura e a universidade e tenta criar deliberadamente dissonância cognitiva. Neste processo, a mídia amiga chancela essa desinformação. Ao fim e ao cabo, a midiosfera bolsonarista cria uma realidade paralela", pontua.

Youtubers bolsonaristas tiram vídeos do ar após decisão do STF sobre Daniel Silveira

 Dez vídeos fazendo menções ao STF ou a ministros da corte foram retirados pelos usuários

(Foto: divulgação)


247 - A decisão do STF de condenar o deputado Daniel Silveira a mais de 8 anos de prisão levou pânico a alguns Youtubers bolsonaristas, que correram para tirar do ar vídeos com menções ao STF ou a ministros da corte. 

O colunista do Metrópoles Guilherme Amado informa que dois canais tiraram ao todo dez vídeos do ar na quinta-feira (21/4), ressaltando que as informações são da Novelo Data, empresa de análise de dados que monitora a extrema-direita no YouTube.

Número de jovens de 16 e 17 anos com título sobe 58,7% em 3 meses, segundo TSE

 Apesar de o voto ser facultativo para a faixa etária dos adolescentes, muitos deles tiaram o título de eleitor

247 - O interesse do jovem brasileiro pela política tem crescido nos últimos meses, a julgar pelos  números de alistamentos eleitorais realizados nos três primeiros meses do ano em todo o país.

Somente entre janeiro e março, o Brasil ganhou 421 mil novos eleitores entre 16 e 17 anos devidamente habilitados para votar. Em dezembro de 2021, 630 mil adolescentes nessa faixa tinham o título. Em março, o número aumentou para 1,051 milhão – crescimento de 58,7%, que ainda pode aumentar, informa o Metrópoles, com base em estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2022, o cadastro eleitoral seguirá aberto até o próximo dia 4 de maio, data-limite para a solicitação do título, para transferência do domicílio eleitoral e regularização de eventuais pendências com a Justiça Eleitoral.

TSE oficializa federação em apoio a Lula

 

A federação “Brasil da Esperança” , formada pelo PT, PCdoB e PV, registrou na Justiça Eleitoral o estatuto e o programa


Metrópoles - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou neste sábado (23/4) a formação da federação entre o PT, PCdoB e PV, grupo partidário que vai encabeçar a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Trata-se da primeira federação registrada pelo Justiça Eleitoral, depois que a lei foi aprovada no ano passado. Com isso, os três partidos funcionarão como uma única legenda por, no mínimo, 4 anos.

Na última segunda-feira (18/4), PT, PCdoB e PV registraram na Justiça Eleitoral o estatuto e o programa da federação, que se chamará “Brasil da Esperança”.

A formação da federação foi uma forma encontrada pelas legendas menores (PCdoB e PV) de sobreviverem às exigências colocadas pela chamada cláusula de desempenho, que

restringe os partidos que não elegeram um número mínimo de parlamentares, de terem acesso ao fundo eleitoral e lançarem candidatos. Neste caso, o PT saiu em socorro às siglas e ainda amarrou a formação da frente à candidatura de Lula, prioridade do partido neste ano.

Leia a reportagem completa no Metrópoles



Andréa Beltrão faz "L" de Lula e pede "Fora Bolsonaro" na Sapucaí

 Gesto e frase foram feitos durante entrevista realizada pouco antes do desfile da escola de samba Vila Isabel, que contou com a participação da atriz


247 - A atriz Andréa Beltrão, que participou do desfile da escola de samba Vila Isabel, no Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (24), disparou um “Fora Bolsonaro” durante entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

“Questionada sobre o ano eleitoral, a atriz afirmou que preferia não falar desse assunto para não ficar nervosa. Mas, na hora da foto, ela fez um L de Lula e disse: ‘Fora, Bolsonaro’, destaca a reportagem. "Viva a cultura da vida, não a da morte", destacou. 


"O indulto é prerrogativa do presidente, mas Bolsonaro o usou como golpe", diz Miriam Leitão

 “É preciso primeiro garantir a democracia. Depois enfrentar todas as consequências de um mau governo, que errou em tudo", diz a jornalista

(Foto: ABr | Reprodução)


247 - A jornalista Miriam Leitão afirma, em sua coluna no jornal O Globo, que ao conceder o indulto ao deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8,9 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por atacar a democracia e as instituições, Jair Bolsonaro “usou o direito para mais uma tentativa de subverter a própria democracia”. “O perigo do momento exige de todos os políticos a noção do que é emergencial. O centro e a centro-direita não podem mais tergiversar. A esquerda não pode falar apenas para os seus seguidores”, alerta. 

“A decisão de Bolsonaro de conceder a ‘graça’ a um condenado pelo STF tem os sinais típicos da forma de agir dos autocratas. Aqueles que usam a democracia para eliminá-la. Seja na Rússia, Turquia, Hungria, Venezuela. O indulto é prerrogativa do presidente, mas Bolsonaro o usou como golpe. Pela maneira como fez, pela pessoa que beneficiou, pela hora que escolheu, pelos argumentos que usou. Tudo foi feito para criar conflito com um dos poderes”, afirma Miriam Leitão.

Ainda de acordo com a jornalista, “o perdão beneficiou quem estimulou a violência física contra ministro do Supremo Tribunal Federal e defendeu, reiteradamente, o fechamento do Tribunal. Daniel Silveira não exerceu a liberdade de expressão, ele ameaçou autoridades e pregou a morte da democracia. Bolsonaro não respeitou o princípio da impessoalidade, pelo contrário. Por serem estes o crime e o criminoso, o indulto é golpe. Por ter sido feito de forma extemporânea, antes do trânsito em julgado, foi apenas uma provocação ao tribunal”. 

“É preciso primeiro garantir a democracia. Depois enfrentar todas as consequências de um mau governo, que errou em tudo, e também na economia. Nada será fácil nos próximos quatro anos e sempre haverá muita controvérsia sobre qual é o melhor caminho para enfrentar cada obstáculo. Contudo, se perdermos a democracia, não teremos chance de superar problema algum. Sem o diálogo da sociedade, que o Estado de Direito permite, não haverá progresso. Nenhum”, finaliza.


Weintraub a Eduardo Bolsonaro: "cedo ou tarde irei te encontrar e você não vai gostar"

 Ex-aliados, o deputado federal e o ex-ministro da Educação trocaram farpas pelo Twitter por conta do indulto a Daniel Silveira

Eduardo Bolsonaro e Abraham Weintraub (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Geraldo Magela/Agência Senado)


247 - O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub respondeu aos ataques de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em sua página no Twitter neste sábado (23).

Eduardo Bolsonaro respondeu o ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro, após a dupla criticar o indulto ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), na noite de sexta-feira (22).

“A gente tá (na) guerra e o cara me falando em precedente, como se nunca um corrupto tivesse recebido indulto e agora o instrumento tenha sido utilizado para seu fim: soltar um inocente. E quem fala são os irmãos que saíram do país para se livrar desta perseguição. São uns filhos de uma p*! Desculpa, mas não há outra palavra”, escreveu o deputado no Twitter.

Weintraub rebateu: “Aguardo o @BolsonaroSP me procurar, após ofender minha falecida mãe […]. Quer conversar em particular? Debater em público? Cedo ou tarde irei te encontrar (e isso não é ameaça de violência física) e você não vai gostar“.


Cármen Lúcia diz que resistência democrática não é uma prerrogativa, mas um dever ético constitucional

 “A democracia não fica pronta nunca. Ela é como a vida, a gente apronta todo dia”, afirmou a ministra Cármen Lúcia em participação em seminário em Berlin

Ministra Cármen Lúcia durante sessão extraordinária. (12/03/2020) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)


247 - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a democracia como um direito fundamental de cada pessoa durante o Brazil Summit Europe, em Berlim, neste sábado (23).

“A democracia não fica pronta nunca. Ela é como a vida, a gente apronta todo dia”, afirmou a ministra em participação on-line do seminário “Como a democracia resiste: fortalecendo as instituições brasileiras”, organizado por alunos brasileiros da Hertie School. Na avaliação dela, a resistência democrática não é uma prerrogativa, mas um dever ético constitucional

A ex-presidenta Dilma Rousseff também participou do evento e falou sobre a conjuntura brasileira. Ela afirmou que Jair Bolsonaro (PL) é resultado de um “ovo da serpente chocado durante o impeachment” de 2016.

A declaração da ministra do STF acontece em meio a uma nova crise institucional provocada por Jair Bolsonaro que, após decisão do Supremo condenando o deputado Daniel Silveira, decidiu conceder o perdão da pena ao parlamentar por meio de decreto.

Para a ministra, o maior desafio hoje é o de educar democraticamente os cidadãos para saberem da sua vida livre e digna. “Não temos uma história muito bonita de democracia no Estado brasileiro, mas sei o quanto é difícil a gente lutar para buscar espaços democráticos”, disse.

“Sempre acho que a liberdade não é só um direito fundamental, mas o pressuposto para o exercício de qualquer direito”, continuou. “O cidadão quer saber não apenas quem administra e quem governa, mas também quem julga”, disse.