domingo, 17 de abril de 2022

Covid-19: Queiroga anuncia fim da emergência sanitária

 

De acordo com o ministro da Sáude, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo (17) que "há condições" para anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin) em decorrência da Covid-19. 

De acordo com o titular da pasta, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida. Queiroga passou a informação por meio de um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.

No pronunciamento, Queiroga disse que mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e mais de 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.

Segundo a plataforma Worldometers, que disponibiliza dados globais sobre a pandemia, o Brasil tem 30 milhões de casos, o terceiro maior número, atrás de Índia (43 milhões) e Estados Unidos (82 milhões).

Autoridades brasileiras também contabilizaram a segunda maior quantidade de mortes (662 mil) por conta do coronavírus - nessa estatística, os EUA também ficam em primeiro lugar (1 milhão).


Lula ganha apoiadores entre os evangélicos, aponta pesquisa XP/Ipespe

 O ex-presidente diminuiu a liderança de Bolsonaro neste segmento. A diferença caiu de 16 para sete pontos percentuais

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A pesquisa XP/Ipespe apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou mais apoiadores evangélicos e diminuiu a diferença para Jair Bolsonaro (PL): caiu de 43% a 27% para 40% a 33%. Ou seja, de 16 para sete pontos percentuais.

As estatísticas foram publicadas pela coluna de Maquiavel, de Veja.

O levantamento mostrou que, no estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, o petista lidera com 34% dos votos. Bolsonaro ficou em segundo lugar, com 30%.


Juca Ferreira diz que bolsonarismo é um eclipse, mas que Brasil vai brilhar outra vez

“Eles são uma transição tenebrosa que nós temos que cuidar para que não permaneça”, disse o ex-ministro da Cultura à TV 247. Assista

Juca Ferreira criticou a postagem de Roberto Alvim. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


247 - Ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira afirmou à TV 247 que o bolsonarismo é um “eclipse”, mas que o Brasil voltará a brilhar. “Eles são uma espécie de eclipse. Nós estamos vivendo um eclipse, mas a gente sabe que o sol vai brilhar de novo, a lua vai aparecer cheia de novo. Eles são uma transição tenebrosa que nós temos que cuidar para que não permaneça”.

“Não gosto quando abro um jornal que diz assim: ‘eles destruíram o Brasil’. Não destruíram. O Brasil é bem maior do que eles”, acrescentou.

O ex-ministro ainda se disse favorável a uma frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial deste ano “e recompor o país, o Estado, a soberania, a cultura e os direitos sociais”.


Governo terá de explicar na ONU altas taxas de mortalidade na pandemia de Covid-19

 Comitê de Direitos Humanos realizará exame sobre as políticas de direitos humanos no Brasil, quando tratará de temas como Covid-19, direitos das minorias e ataques à democracia

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Midia Ninja)


247 - O governo de Jair Bolsonaro vai ter que dar uma explicação à ONU sobre as altas taxas de mortalidade por Covid-19 durante a pandemia. Isso porque, num documento enviado ao Brasil, o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas apresentou uma lista de questões ao governo brasileiro que resume o mal-estar internacional diante do desmonte das políticas

públicas de direitos humanos e da própria democracia nos últimos três anos, informou o jornalista Jamil Chade, do UOL.

No documento enviado em 7 de abril, o Comitê solicita ao governo “responder aos relatos de altos níveis de mortalidade da covid-19 e descrever as medidas tomadas para evitar mortes evitáveis”. “O órgão, na prática, coloca o governo contra a parede, exigindo que as autoridades expliquem o que foi feito para lidar com a pandemia a partir de uma estratégia que foi condenada por especialistas, cientistas e médicos”, observa Jamil Chade.

O Brasil passa hoje de 661 mil mortos por Covid-19, tendo em diversos momentos um caminho de retrocesso no combate à doença, elevando índices de infecção e óbitos, enquanto a maioria dos países apresentava tendência de queda. Internamente, o governo ignorava as recomendações de especialistas, trocava ministros da Saúde e ainda recomendava medicamentos comprovadamente ineficazes no combate à doença. Na CPI da Covid, foi ainda alvo de denúncias de corrupção na compra de vacinas - cuja aquisição foi rejeitada por meses e desprezada em discursos do presidente.

Segundo o jornalista, “não existe uma punição prevista por parte da ONU. Mas uma conclusão de que o governo falhou em garantir o direito à vida será um constrangimento político relevante para a imagem internacional de um presidente que já sofre para ser recebido por governos estrangeiros. Fontes em Genebra ainda apostam que uma eventual conclusão do Comitê sobre o tema poderia alimentar a queixa que existe no Tribunal Penal Internacional contra Bolsonaro”.

No atual texto enviado no início do mês, a ONU ainda pediu para o governo "descrever as medidas tomadas para proteger grupos vulneráveis, tais como afro-brasileiros, mulheres grávidas e povos indígenas, da covid-19 e fornecer estatísticas sobre taxas de mortalidade da COVID-19 dentro desses grupos, em comparação com a população em geral".



Crise se agrava e saque organizado a supermercado assusta o Rio (vídeo)

 Caso envolve 50 pessoas, ocorreu próximo ao Complexo do Alemão e alerta para crescimento sem precedentes da miséria

(Foto: Reprodução)


Revista Fórum - Um saque a um supermercado na noite de sábado (16) no bairro de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, próximo ao Complexo do Alemão, organizado e levado a cabo por cerca de 50 pessoas, assustou os cariocas e emitiu um alerta preocupante para as autoridades locais e do governo federal, encabeçado por Jair Bolsonaro: os níveis de miséria e fome estão nas alturas e não param de crescer, o que pode fazer a situação sair do controle.

Por volta das 20h a Polícia Militar foi acionada para comparecer ao Supermercado Inter, localizado na Estrada Adhmear Bebiano, por conta de um grupo numeroso de pessoas que ingressou no estabelecimento e, de forma coordenada, começou a furtar mercadorias, sobretudo alimentos. Quando os PMs chegaram ao local da ocorrência os saqueadores já não estavam mais.

O fato acontece num momento em que a inflação explode no país, sobretudo a dos gêneros alimentícios, corroendo gravemente o poder de compra dos brasileiros, numa crise socioeconômica que parece sem fim para o governo Bolsonaro, que assiste a tudo inerte e sem lançar mão de qualquer estratégia política que tente reverter a onda de miséria e fome que assola significativas frações populacionais do país.

Leia a íntegra na Fórum.


Queiroga deve anunciar fim da emergência sanitária neste domingo

 Ministro da Saúde convocou um pronunciamento em cadeia nacional no rádio e na TV para anunciar a transição para o “estado de normalidade”

Ministro Queiroga, em Brasília (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)


Revista Fórum - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou para este domingo (17), às 20h30, um pronunciamento em cadeia nacional no rádio e na TV onde deve anunciar o fim da emergência sanitária no Brasil. 

Tanto o ministro quanto o presidente Bolsonaro tinham por objetivo anunciar o rebaixamento do status de "pandemia" para "endemia", porém, o governo foi alertado que apenas a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem competência para anunciar o fim de uma pandemia. 

Diante disso, Queiroga e Bolsonaro acertaram encerrar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. O estado de emergência sanitária permite o uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia. 

Leia a íntegra na Fórum.

Anitta sugere a artistas citar o nome de Bolsonaro “o menos possível”: “eu trocaria o ‘fora fulaninho’ para ‘muda Brasil’

 “Pois isso no momento só vai dar mais mídia e consequentemente mais força. Vocês não me verão falando ‘fora fulaninho’ até as eleições acabarem”

Anitta no Coachella (Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro “concordou” com uma mensagem de Anitta no Twitter neste sábado (16) - de que as cores e o símbolo da bandeira são de todos os brasileiros e não devem ser apropriados, numa clara referência aos bolsonaristas - e o gesto rendeu novas respostas e até um bloqueio por parte da cantora.

“Meti logo um block pra esses adms dele não ficarem usando minhas redes sociais pra ganhar buzz na internet”, publicou Anitta. Ela ganhou apoio de uma seguidora: “Ainda bem que tu percebeu isso... o cara contratou uma equipe pra ‘converter’ o povo jovem, pra tentar mostrar ser um presida engraçado descolado. Passo mal”. Anitta concluiu o diálogo com um “siim”.

Em resposta a outro seguidor, que sugeriu que ela colocasse em seu próximo show Coachella, nos Estados Unidos, “foto do Bolsonaro bem assassino”, ela respondeu com o seguinte texto: 

“É que a estratégia deles agora mudou. Eles estão com uma equipe de redes sociais mais jovem e descolada pra justamente passar essa imagem dele. 😴 fazer o público esquecer as merdas com piadas e memes da Internet que faça o jovem achar que ele é um cara maneirão, boa praça. Então nesse momento qualquer manifestação contra ele por meio dos artistas vai ser revertida em forma de deboche pelas mídias sociais dele. Assim o artista vira o chato mimizento e ele o cara bacana que leva tudo numa boa. As pessoas acabam esquecendo o que realmente importa, que é a forma como o país está caminhando pra votar pela identificação de fã que você tem pela pessoa. Aquela sensação de: queria ser amigo dele... logo, você votaria no seu amigo gente boa. E por aí vai a estratégia. Já passa a ser mídia boa quando você cita o nome dele, não faz diferença se você citou de forma negativa ou positiva. Pq quando mais você cita de forma negativa, mais mídia ele alcança e usa essa mídia pra destinar ao que ele quer. Já usei essa estratégia algumas vezes por isso sei bem o que tá rolando rs. Comecei a perceber quando eles começaram a usar as músicas dos artistas que odeiam ele no fundo dos seus stories sobre o governo. Agora a estratégia do lado oposto precisa ser citar o nome dele o menos possível. Eu trocaria o "slogan" "fora fulaninho" para "muda brasil" ou algo que desvincule completamente a narrativa do nome dele. Pois isso no momento só vai dar mais mídia e consequentemente mais força. Vocês não me verão falando "fora fulaninho" até as eleições acabarem. E sugiro a quem for contra ele fazer o mesmo”.

 

Empresários estão cada vez mais insatisfeitos com Guedes e Bolsonaro

 "Os juros baixos eram uma das poucas vantagens de Bolsonaro na economia", avalia o empresariado, que agora vê a Selic em 11,75%

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

247 - Empresários pró-Jair Bolsonaro (PL) estão insatisfeitos e reclamam nos bastidores da alta dos juros, de acordo com a Folha de S. Paulo. Eles dizem que a alta do índice reduziu o retorno financeiro dos grupos, comprometendo planos futuros de expansão.

"Em conversas privadas, grandes empresários avaliam que os juros baixos eram uma das poucas vantagens de Bolsonaro na economia diante da implosão da agenda liberal, que prometia um Estado menor e menos intervenção na atividade econômica", diz a reportagem

No primeiro ano do governo Bolsonaro, 2019, a Selic, taxa básica de juros, estava em 6,50%. Em 2020, com a pandemia, caiu para 2%, partindo de uma tentativa do Banco Central de estimular a economia.

Com a deterioração do cenário econômico interno e global, o Banco Central passou a Selic de 2,75% no início de 2021 para 11,75% em março de 2022. A tendência é que a taxa continue em alta.

A avaliação do empresariado é de que a situação pode comprometer a reeleição de Bolsonaro. O ex-presidente Lula (PT), esperam os empresários, deverá defender uma agenda de apoio ao trabalhador e de estímulo à economia na tentativa de atacar os juros e estimular o mercado de crédito.

Diante da ameaça, Bolsonaro corre para liberar dois programas de financiamento às empresas do país, especialmente pequenas e médias. Elas são responsáveis por mais de 90% dos empregos formais do país.

Se Doria ruir, lideranças do PSDB apoiarão Lula contra Bolsonaro

 Ainda que o ex-governador seja o pré-candidato do partido à Presidência, quadros históricos do PSDB avaliam que o ideal seria já declarar apoio a Lula

Fernando Henrique Cardoso e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Ainda que o PSDB tenha o ex-governador João Doria como pré-candidato à Presidência da República, quadros históricos da sigla avaliam que o ideal seria apoiar o ex-presidente Lula (PT) já no primeiro turno da eleição contra Jair Bolsonaro (PL), de acordo com Guilherme Amado, do Metrópoles.

Com a manutenção da pré-candidatura de Doria, porém, a avaliação segue restrita aos bastidores. 

Se Doria ruir, no entanto, lideranças tucanas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os ex-senadores e ex-ministros Aloysio Nunes e Arthur Virgílio farão uma adesão à candidatura de Lula.

A pré-candidatura de Doria tem tido desempenho pífio nas pesquisas eleitorais e pode ser deixada de lado em nome de uma união da chamada "terceira via", que reúne outros nomes como o da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e Luciano Bivar (União Brasil), por exemplo.

MPF investiga suposto acordo dos Correios com milicianos no Rio

 O MPF investiga se o Correios terceirizaram a entrega de correspondências no bairro Guaratiba, na Zona Oeste da cidade

(Foto: Marcello Casal Jr/ABr - 22.07.2008)


Por Guilherme Amado, no Metrópoles - O Ministério Público Federal instaurou um inquérito para investigar um suposto acordo dos Correios com um grupo miliciano no Rio de Janeiro. O MPF investiga se o Correios terceirizaram a entrega de correspondências, de maneira que os paramilitares pudessem obrigar moradores também a pagar para receber correspondências. O caso investigado ocorreu no ano passado no bairro Guaratiba, na Zona Oeste da cidade.

Segundo o MPF, os agentes dos Correios deixavam as correspondências numa associação dos moradores controlada por um grupo de milicianos, e os criminosos cobravam R$ 5 pela entrega da correspondência.

Leia a íntegra no Metrópoles

Zeca Baleiro pede fim 'da porra deste governo' e manda 'demônio de volta para o inferno' (vídeo)

 Em canção, o artista diz ser necessário, "para a felicidade do Brasil, derrotar esse pensamento boçal", em referência a Jair Bolsonaro

Zeca Baleiro (Foto: Divulgação)

247 - O cantor Zeca Baleiro, em show, cantou uma música de protesto contra Jair Bolsonaro (PL), a quem se refere como "demônio" que quer mandar "de volta para queimar lá no quinto dos infernos".

Na canção, o artista exalta a ciência, "mãe da medicina", que criou a vacina contra a Covid-19, oferecendo ao mundo uma saída para a pandemia. 

Ele afirma ser necessário agora, "para a felicidade do Brasil, derrotar esse pensamento boçal".

Assista:


Erika Hilton vai ao MP com pedido para investigar gastos de motociata com Bolsonaro

A vereadora do PSOL afirmou haver "fortes indícios" de utilização de dinheiro público para a promover Jair Bolsonaro

Vereadora Erika Hilton (Foto: Reprodução)
 

247 - A vereadora de São Paulo Erika Hilton (PSOL) entrou com uma representação no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para investigações sobre o custo de R$ 1 milhão pela Segurança Pública do Estado no policiamento da motociata em favor de Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, 15, na capital.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a parlamentar disse haver "fortes indícios" de utilização de dinheiro público para "fins de promoção pessoal" de Bolsonaro.

A parlamentar afirmou que a conduta de Bolsonaro pode ser interpretada como "ato de improbidade administrativa".

Registros de pedágios da Rodovia dos Bandeirantes apontaram que a motociata dessa sexta contou com 3.703 motos. 








Moro pede a institutos de pesquisa que não tirem seu nome da disputa presidencial

 Apesar de o União Brasil ter descartado seu nome, Sergio Moro fez contato com institutos e pediu para que seu nome siga nas pesquisas à Presidência

Com desistência de Moro, Podemos corre para retirar inserções do partido na TV (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - O ex-juiz suspeito Sergio Moro fez contato com institutos e pediu para que seu nome siga nas pesquisas à Presidência, informa a coluna Radar, da Veja.

 Moro deixou o Podemos, onde concorreria ao Planalto, e se filiou ao União Brasil, que já lançou Luciano Bivar como pré-candidato, rifando Moro.

Por conta disso, as últimas pesquisas têm saído sem o nome de Moro, mostrando o movimento de transferência de votos do ex-candidato para Bolsonaro, como foi o caso da Ipespe em São Paulo. A Quaest de abril mostrou que a terceira via derrete e Bolsonaro ganhou 5 pontos.

O ex-juiz é investigado pelo TCU por ter atuado na Alvarez & Marsal depois de ter comandado a Lava Jato, consultoria que lucrou R$ 40 milhões com empresas que foram à falência em decorrência da operação policial.

Já Moro recebeu R$ 3,5 milhões em um ano da Alvarez & Marsal, sendo US$ 656 mil nos doze meses de contrato com a consultoria, entre 23 de novembro de 2020 e 26 de novembro do ano passado. Em reais, foram exatos R$ 3,537 milhões.