quarta-feira, 6 de abril de 2022

Bancada do PT vai à PGR para que Bolsonaro seja investigado pela morte de Adriano da Nóbrega

“Por que queriam matar o Adriano Nóbrega? O que eles querem esconder? Quem mandou matar a Marielle Franco?", questiona o líder do PT, Reginaldo Lopes

Adriano da Nóbrega e Bolsonaro (Foto: Reprodução | ABr)
 

247 - A bancada do PT na Câmara anunciou nesta quarta-feira (6) que vai protocolar na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime para que seja investigada a denúncia de que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto durante um suposto tiroteio em operação policial na Bahia em 9 de fevereiro de 2020.

Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostra Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do ex-policial, afirmando que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. As escutas teriam sido gravadas há dois anos.

Para o líder da bancada do PT, deputado Reginaldo Lopes, a denúncia é gravíssima e a investigação deve ser autorizada pela PGR. "O Palácio do Planalto está sendo acusado de oferecer emprego público para matar alguém, o matador de alguém”, destacou. “Por que queriam matar o Adriano Nóbrega? O que eles querem esconder? Quem mandou matar a Marielle Franco? A sociedade brasileira tem que conhecer a verdade”, completou Reginaldo Lopes.

“Nós queremos saber sobre o matador útil da família Bolsonaro: quem mandou oferecer emprego? É uma vergonha para este País! É uma vergonha para a democracia! E nós não vamos admitir isso!”, afirmou o líder do PT em discurso no plenário da Câmara. O militar é suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

De acordo com os áudios divulgados pela Folha de S. Paulo, durante uma conversa com uma tia dois dias após a morte do miliciano, Daniela diz que Adriano teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no Palácio e do desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” apenas dois dias antes de sua morte.

Adriano da Nóbrega, um ex-oficial do Bope, a unidade elite da PM do Rio de Janeiro, era o mais poderoso comandante das milícias que operam naquele estado e uma das figuras mais procuradas pela Justiça no Brasil. O assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, fez com que seu nome fosse lançado no rol dos suspeitos pelo crime e, a partir daí, embora já famoso nacionalmente, foi elevado à condição de procurado número 1 no País.


Empresário bolsonarista terá que indenizar o senador Randolfe Rodrigues por chamá-lo de “gazela”

 Otávio Fakhoury, que é também vice-presidente nacional do PTB, publicou em junho de 2021, uma mensagem de cunho homofóbico contra o senador

Randolfe Rodrigues (Foto: Pedro França/Agência Senado)


247 - O empresário Otávio Fakhoury foi condenado a indenizar em R$ 14 mil o senador Randolfe Rodrigues (Rede -AP) por chamá-lo de "gazela" nas redes sociais.

Fakhoury, que é também vice-presidente nacional do PTB, publicou no dia 23 de junho de 2021, em sua conta no Twitter, uma mensagem de cunho homofóbico, ao dizer que o parlamentar tem problemas com a produção do hormônio masculino, testosterona.

"Gazela? Você está falando do Randolfe? Só pode ser porque ele que usa máquina pública. Eu pago advogado com recursos próprios e pago custas judiciais também. Ah e outra coisa, meu hormônio chama-se testosterona e sua produção natural nunca foi problema para mim", escreveu.

Na decisão, a juíza Camille Gonçalves Javarine Ferreira, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, disse que o uso do termo “gazela” é "é injustificável". Ela acrescenta que o fato de Fakhoury ter repetido a utilização do vocábulo ao responder ao tuíte de uma outra pessoa não tira a responsabilidade dele, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.

"Uma coisa é criticar o homem público, apontando-lhe as falhas e os defeitos na esfera moral e administrativa, outra é visar intencionalmente o seu desprestígio, colocá-lo ao ridículo", disse a magistrada.

Aeronave com três brasileiros desaparece na Argentina

 A Defesa Civil argentina confirmou que foi perdido o contato com o avião

Modelo de aeronave desaparecida (Foto: Divulgação/Van's Aircraft)


247 - Um avião brasileiro desapareceu do radar na Argentina na tarde desta quarta-feira (6). De acordo com o jornal Diario Jornada, nesta aeronave estavam três brasileiros. A Defesa Civil argentina afirmou, por volta das 18h30 desta quarta, que foi perdido o contato com o avião.

Um dos brasileiros que estavam na aeronave seria um empresário da construção civil de Florianópolis (SC), que estaria acompanhado do piloto e de um médico.

O avião teria participado de um show aéreo em Comodoro Rivadavia, na província de Chubut, Patagônia argentina. De lá, duas aeronaves teriam partido para El Calafate, na província de Santa Cruz, também na Patagônia. Depois foram para Trelew, em Chubut. Um dos aviões não chegou ao destino.

Não foi possível saber se o piloto conseguiu fazer um pouso de emergência. 


Expansão garante a Apucarana maior “granja da JBS” no Brasil

 





Em atividade a menos de dois anos em propriedade rural no Distrito de Caixa São Pedro, a empresa do setor avícola Borges & Rossa apresentou nesta quarta-feira (06/04), ao prefeito Júnior da Femac, os trabalhos de ampliação de sua estrutura logística e de capacidade produtiva.

Com matriz na cidade de Capinzal (SC) e também com aviários no município da Lapa (PR), em Apucarana o grupo empresarial já investiu cerca de R$ 50 milhões na implantação de um condomínio de 16 aviários de alta tecnologia e agora está consolidando um projeto de expansão com a construção de outros oito aviários de frango de corte, totalizando investimentos na ordem de R$75 milhões no município. Com o novo aporte, que deve estar efetivado até o final de maio, a estrutura com capacidade de produção de 680 mil frangos a cada 42 dias, irá saltar para 1,1 milhão de aves no mesmo período, garantindo ao complexo o status de maior “granja da JBS” no Brasil.

Os detalhes do investimento foram repassados ao prefeito Júnior da Femac pelo empresário Alcides Borges, um dos sócios do empreendimento, durante visita de uma comitiva municipal composta ainda pelo secretário Municipal da Indústria, Comércio e Emprego, Edison Peres Estrope, e pelo superintendente Municipal Adan Lenharo. Toda produção, estimada em cerca de 8 milhões de aves ao ano, é absorvida pelo Frigorífico da JBS, de Rolândia. “Em reunião realizada com técnicos da empresa, nos foi confirmado que com esta expansão somos a maior granja da JBS do Brasil, instalada em uma única propriedade”, pontuou o empresário Alcides Borges.

De acordo com ele, outros locais foram procurados, mas o apoio da Prefeitura de Apucarana foi fundamental para a instalação do empreendimento no município. “Desde o primeiro momento fomos muito bem acolhidos pelo poder público, que tem dado todo o suporte necessário desde o início. Iniciei orgulhoso e hoje estou ainda mais, e isso transpassa a todos os nossos colaboradores, alguns vindos de outras cidades, que atestam a qualidade de vida e os serviços públicos de excelência que encontraram na Educação e Saúde”, assinalou Borges.

A construção dos oito novos aviários, disse o empresário, esgota a capacidade de instalação da propriedade rural de 32 alqueires. “Juntamente com os demais sócios, já estudamos a aquisição de nova área, em um futuro próximo, onde pretendemos realizar mais investimentos em Apucarana, seja para produção de matrizes ou para ampliar a de frangos de corte”, informou o empresário, lembrando que o empreendimento emprega alta tecnologia e atende a todas as normas ambientais e sanitárias vigentes.

Após percorrer e conhecer toda a área de expansão, o prefeito Júnior da Femac agradeceu ao representante do grupo Borges e Bossa por acreditar em Apucarana e destacou os benefícios para a cidade. “Um empreendimento fantástico, que emprega alta tecnologia e que coloca Apucarana no mapa da avicultura brasileira. Além de gerar mais receitas ao município, com esta expansão a empresa irá também empregar mais trabalhadores, gerando renda e qualidade de vida para as nossas famílias”, pontuou o prefeito.

O secretário Municipal da Indústria, Comércio e Emprego, Edison Peres Estrope, conta que o primeiro contato do grupo empresarial com Apucarana ocorreu em 2018. “Fomos procurados para a apresentação do projeto, que inicialmente previa R$20 milhões, mas que hoje se consolida na ordem dos R$75 milhões. Um ganho muito importante para a economia local e que deve crescer ainda mais”, relata Estrope, reforçando o interesse da empresa em adquirir nova área na cidade. “Importante salientar que o grupo também compra praticamente tudo o que necessita no comércio e indústria de Apucarana. Aqui, nada entra ou sai sem nota fiscal”, enalteceu o secretário.

De acordo Estrope, além da receptividade e apoio municipal, confirmado pelo próprio empresário, o grupo optou por Apucarana pela logística estratégica – o aviário fica a apenas 30 quilômetros do frigorífico – e o clima, bastante favorável para a avicultura de corte. “Também pesaram na escola a existência de assistência técnica especializada, oferta de ração, boa estrutura para escoamento da produção, entre outras vantagens”, justifica Edison Estrope, secretário da Indústria, Comércio e Emprego. Toda produção é absorvida pelo Frigorífico JBS.


Filho é suspeito de mandar matar o pai, radialista no interior do Paraná

 

               (Foto: Fabio Dias/PCPR)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu três pessoas suspeitas de ligação no homicídio de um radialista de 57 anos, e à tentativa de homicídio contra a esposa da vítima, de 56, ocorridos no dia 15 de setembro de 2021, em Ubiratã, na região Central do Estado. O principal suspeito do crime é o filho do casal. As capturas aconteceram nesta quarta-feira (6).

A ação aconteceu simultaneamente em Ubiratã, Campina da Lagoa e em Nova Mutum, no Mato Grosso onde o filho do casal foi localizado. A PCPR contou com o apoio da PCMT.

INVESTIGAÇÕES -Após investigações de alta complexidade, a PCPR identificou três suspeitos de participarem do crime, o mandante, o intermediador e o executor.

Durante as diligências, foi apurado que o mandante da ação criminosa é o filho do casal e que a motivação do crime está ligada ao interesse na herança dos pais e na venda de um imóvel.

CRIME- Na ocasião, o principal suspeito estava em casa com os pais, quando o executor chegou ao local, disparou tiros contra a família e levou objetos das vítimas. Para simular um possível latrocínio, o filho do casal também foi atingido.

Noticiário policial produzido pela equipe do Portal Bem Paraná.

Fonte: Bem Paraná 

Em meio à crise na Petrobrás, Bolsonaro anuncia fim de taxa extra da conta de luz

"Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%", escreveu Bolsonaro

(Foto: REUTERS)
 

247 - Em meio à insatisfação pela alta dos combustíveis e uma crise na escolha do nome de um novo presidente para a estatal, o governo de Jair Bolsonaro decidiu antecipar o fim da bandeira de Escassez Hídrica nas contas de luz, criada durante a crise do ano passado.

Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta quarta-feira (6) para fazer o anúncio do fim da bandeira. 

"Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%", escreveu Bolsonaro.

A medida representava um impacto de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos e aumentava as críticas à política econômica do governo.

A bandeira seria encerrada apenas em maio deste ano. Com a atencipação, a bandeira verde deverá ser aplicada pelo menos até o próximo mês. O Ministério de Minas e Energia, por suas vez, afirma que, com a manutenção das atuais condições de chuva, o governo trabalha com a perspectiva de bandeira verde até o fim do ano.

 - Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16 de abril. A conta de luz terá redução de cerca de 20%.

- Em 2021 o Brasil enfrentou a pior seca dos últimos 91 anos. Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o Governo Federal teve que tomar medidas excepcionais.

- Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito...
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Governo indica José Mauro Ferreira Coelho para presidência da Petrobrás

 Ferreira Coelho é atual presidente do Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal responsável por negociar a parte da União nos contratos do pré-sal


(Foto: Reprodução)


247 - O governo Jair Bolsonaro indicou nesta quarta-feira (6) o nome de Jose Mauro Ferreira Coelho para presidir a Petrobrás. Marcio Andrade Weber será indicado para presidir o Conselho de Administração da estatal. Ele já compõe o conselho. 

Jose Mauro Ferreira Coelho é formado em Química Industrial e foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia até outubro de 2021. Antes de entrar no Ministério de Minas e Energia, José Mauro Ferreira Coelho atuou por quase 13 anos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Ferreira Coelho é atual presidente do Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal responsável por negociar a parte da União nos contratos do pré-sal.

Ao todo, o governo federal indicará oito nomes para compor o Conselho de Administração da Petrobras, incluindo José Mauro Coelho. A União é controladora da estatal e, por isso, pode indicar o maior número de membros do conselho.

Os nomes anunciados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) ocorre depois das desistências do economista e lobista Adriano Pires e do empresário Rodolfo Landim – indicados nas últimas semanas para presidir a Petrobras e o conselho de administração.


Deputados rejeitam urgência a projeto de combate a fake news

 Apesar da maioria de votos favoráveis, 249 a 207, eram necessários 257 votos para aprovação

Paulo Sergio/Câmara dos Deputados


O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou por insuficiência de votos, nesta quarta-feira (6), o requerimento de urgência da proposta que busca impedir as fake news. Apesar de a urgência obter mais votos favoráveis, 249 a 207, eram necessários 257 votos para aprovação.

O texto recebeu críticas ao longo da sessão. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) disse que a proposta limita a liberdade de expressão e a disseminação de notícias falsas e verdades. “Para evitar que as notícias falsas sejam disseminadas, as vítimas serão as informações verdadeiras”, criticou. Ele disse que a proposta cria uma estrutura “soviética” de análise de conteúdo.

O texto também foi criticado pelo deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). “Eu fui preso inconstitucionalmente com base nesse inquérito ilegal das fake news. É impossível que esse texto seja aprovado”, disse. Silveira é réu no Supremo Tribunal Federal por denúncia apresentada contra ele após a divulgação de vídeos contra ministros da Corte em redes sociais. Ele foi preso e agora está usando tornozeleira eletrônica. “Será usado para prejudicar qualquer tipo de oponente político”, afirmou.

Para o deputado Giovani Cherini (PL-RS), a proposta tem o objetivo de inviabilizar o projeto eleitoral do governo Bolsonaro. Ele também criticou o texto. “Agora, vai ser a oposição deste Plenário que vai dizer o que é verdade e o que é mentira? Que tribunal vai ser este? Ou vai ser criado um tribunal especial para o fake news?”, condenou.

Defesa
Relator da proposta, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que o objetivo é tornar a internet um ambiente “mais saudável” e destacou que a disseminação de notícias falsas tem tamanho impacto na vida pública que o parlamento não pode mais se omitir sob pena de fortalecer o ativismo judicial. “Nós não podemos ser omissos e não fixar parâmetros para o funcionamento na internet porque se nós não fizermos isso, o Poder Judiciário fará e não adianta chorar nem lamentar depois”, disse.

O deputado destacou alguns dos pontos do texto e negou que haja qualquer tentativa de censura na moderação do conteúdo. “Nós não queremos nenhum tipo de censura por parte das empresas de internet e nós obrigamos as empresas a avisar o usuário quando a moderação for feita e dar o direito ao contraditório para que a liberdade seja plena na internet; está escrito no texto que a imunidade parlamentar é extensiva às redes sociais. Nós vamos construir um caminho para produzir provas para investigação de quem for responsável pela disseminação de fake News”, disse.

A deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que foi relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News, afirmou que a proposta responde a um anseio da população, que rejeita as notícias falsas. Ela lembrou que as notícias falsas vão além do crime contra a honra, mas demonstrou danos à população durante a pandemia. “Veio a pandemia e a sociedade brasileira teve de conviver com pessoas e notícias que negavam a existência do vírus, negavam a existência da doença. Portanto, fake news é mais grave que apenas a ofensa, ela ameaça a sobrevivência de pessoas”, disse.

Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), a proposta é uma ferramenta para melhorar a qualidade da democracia brasileira e do debate social. “As redes sociais são ferramentas importantíssimas de comunicação dos dias de hoje, mas temos de decidir se vamos persistir deixando o Brasil sem uma legislação adequada, ou seja, à mercê de mecanismos que atacam a democracia e ferem a liberdade de expressão”, disse. O deputado afirmou que o Parlamento não pode deixar que a rede social permaneça uma “terra de ninguém”.

Relatório
A proposta teve relatório preliminar divulgado na última quinta-feira pelo deputado Orlando Silva. O texto busca aperfeiçoar a legislação brasileira referente à liberdade, à responsabilidade e à transparência na internet com o objetivo de reprimir a disseminação de conteúdos falsos pelas plataformas.

As regras vão se aplicar a provedores de redes sociais, ferramentas de busca e de mensagens instantâneas que ofertem serviços ao público brasileiro, inclusive empresas sediadas no exterior, cujo número de usuários registrados no País seja superior a 10 milhões.

Entre os pontos do projeto está a obrigatoriedade de representação legal no país pelas empresas de tecnologia, a remuneração de conteúdos jornalísticos, a equiparação a veículos de comunicação para fins eleitorais, a limitação de disparos em massa, a exigência de transparência.

Reportagem - Carol Siqueira e Eduardo Piovesan
Edição - Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Alexandre de Moraes prorroga inquérito sobre Bolsonaro ter relacionado vacina contra a Covid-19 à Aids

 "Vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida", disse Bolsonaro na live de 21 de outubro de 2021

(Foto: Reprodução)


247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias o inquérito que investiga as declarações de Jair Bolsonaro em live realizada em 21 de outubro de 2021. Na ocasião, o chefe de governo apontou uma ligação entre a vacinação contra a Covid-19 e a Aids.

"Vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida", disse Bolsonaro na live, que levou à suspensão de seu canal por uma semana.

Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal feito no último dia 30. A delegada responsável pelo inquérito, Lorena Lima Nascimento, pediu também ao Google acesso à gravação, já que foi retirada das redes da empresa após a constatação de fake news. O ministro do STF autorizou essa medida, no prazo máximo de 10 dias. 

Quando determinou a abertura do inquérito, Moraes disse não haver dúvidas de que "as condutas noticiadas do Presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa". (Com informações do jornal O Globo). 


Lula defende volta de estoques reguladores da Conab e diz que presidente "precisa conhecer as entranhas do povo" .

 "A fome chegou na casa de 19 milhões de pessoas. Nós tínhamos um estoque regulador de alimentos na Conab, que não existe mais", disse Lula

(Foto: Ricardo Stuckert | Divulgação/Conab)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de outubro, defendeu nesta quarta-feira (6) atuação maior da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no combate à fome no país. 

Pelo Twitter, Lula lembrou dos estoques reguladores de alimentos mantidos pela Conab, que tinha a função de minimizar as incertezas relacionadas à alta na demanda de vendas e mantinha os preços estáveis, mesmo nas entressafras. 

"Quem quer ser presidente precisa conhecer as entranhas do povo. Tem que saber o que o povo está passando hoje. A fome chegou na casa de 19 milhões de pessoas. Nós tínhamos um estoque regulador de alimentos na Conab, que não existe mais. Temos muito a reconstruir no Brasil", afirmou o ex-presidente. 

Boa relação com agronegócio

Em entrevista à Rádio Lagoa Dourada, de Ponta Grossa (PR), nessa terça-feria (5), Lula ressaltou que manteve uma boa relação institucional com os responsáveis pelo agronegócio brasileiro e lembrou de medidas tomadas em seu governo que ajudaram a financiar e modernizar a produção de alimentos no país.

“O agronegócio toda vez que quiser conversar comigo, sabe que tem interlocutor. Fiz a MP 432, de 2008, que a gente fez o financiamento. Era uma dívida de quase 89 bilhões de reais e graças àquele projeto de securitização da dívida, da produção agrícola brasileira, a gente salvou a agricultura brasileira. Pode perguntar para qualquer agricultor que ele sabe disso. No tempo que era presidente, eles compravam uma máquina dessa que você vê plantando e colhendo, com juros de 2% ao ano, financiada pelo Finame. Agora não tem Finame, então se quiser dinheiro emprestado, eles pagam 14%, 18%”, afirmou.

PSol cobra informações do Planalto sobre cargos em troca da morte do miliciano Adriano da Nóbrega

 A bancada do PSol protocolou requerimento para o Planalto pedindo esclarecimentos sobre a denúncia de que a Presidência teria oferecido cargos em troca da morte do miliciano

Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução)

247 - A bancada do PSol na Câmara dos Deputados protocolou requerimento de informação para o Planalto pedindo esclarecimentos sobre a denúncia de que a Presidência teria oferecido cargos em troca da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, envolvido na morte de Marielle Franco. A informação foi divulgada na conta do Twitter da deputada Luiza Erundina (PSol-SP). 

Em uma escuta telefônica obtida pelo jornal Folha de S.Paulo, a irmã de Adriano, Daniela Magalhães da Nóbrega, diz também que o ex-PM teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no palácio e o desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” -- apenas dois dias antes de sua morte. O ex-policial militar foi executado em fevereiro 2020.


Helena Chagas: surgiu a conexão entre Planalto e milícias — e isso é gravíssimo

 Jornalista comentou escuta telefônica da irmã de Adriano da Nóbrega, em que ela fala sobre uma reunião no Planalto envolvendo o nome do miliciano e o desejo que ele fosse eliminado

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação)

247 - Para a jornalista Helena Chagas, a escuta telefônica de Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do ex-policial e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, é o "mais grave elemento que já surgiu sobre a conexão Planalto-bolsonarismo com as milícias". 

Nos áudios, obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo, Daniela diz que Adriano teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no palácio e o desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” -- apenas dois dias antes de sua morte. Adriano é apontado como mandante do assassinato da ex-vereadora do Psol Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. 

"Gravíssimo isso", escreveu a jornalista no Twitter. "Ainda que não se comprove a ordem para matar o ex-PM, por que a irmã dele estaria fazendo essa acusação?". 

Bivar avisa a aliados que pretende se candidatar a presidente da República

 Aliados do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar (PE), estão decidindo a data para o lançamento da pré-candidatura dele à presidência da República

Luciano Bivar (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O presidente nacional do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar (PE), afirmou a aliados na sigla que pretende se lançar como pré-candidato a presidente da República nos próximos dias. De acordo com a coluna Radar, a data, ainda em análise pela cúpula da legenda, deve ser confirmada nesta semana.

O dirigente do União Brasil se reúne nesta quarta-feira (6) com caciques do MDB e do PSDB para tratar do assunto. As siglas tentam formar uma chapa a partir da aliança dos projetos de João Doria (PSDB-SP) e Simone Tebet (MDB-MS), os dois pré-candidatos ao Planalto.

Na última sexta-feira (1) o União Brasil emitiu uma nota e reforçou que o ex-juiz declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) Sergio Moro não será candidato a presidente da República pelo partido. 

De acordo com a sigla, a filiação do ex-magistrado aconteceu para que ele dispute uma eleição para deputado estadual ou para uma vaga no Congresso Nacional (deputado federal ou senador).

PT vai ao Conselho de Ética da Câmara contra deputado que ameaçou Lula

 O PT, presidido pela deputada Gleisi Hoffmann (PR), entrou com uma notícia-crime contra o deputado federal Junio Amaral (PL-MG) no Conselho de Ética da Câmara

Deputado Junio Amaral e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução / Agência Câmara)

247 - O PT, presidente nacionalmente pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), entrou com uma notícia-crime contra o deputado federal Junio Amaral (PL-MG) no Conselho de Ética da Câmara. O motivo foi um vídeo divulgado pelo parlamentar nas redes sociais, no qual ele manuseava uma arma de fogo enquanto fazia provocações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Não foi a primeira ameaça ao ex-petista em 2022, ano eleitoral. No dia 24 de março, circulou nas redes sociais um vídeo em que um homem na cidade de Gravatal, no Sul de Santa Catarina, praticou tiros ao alvo e fez ameaças a membros do PT.

Antes o vereador de Porto Alegre e policial civil Leonel Radde (PT-RS) foi ameaçado de morte por neonazistas, assim como Lula, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e o ativista do movimento negro Antonio Isupério.


Deputado do Paraná faz ameaças a Lula e ao MST (vídeo)

 "O que nos traz hoje aqui é um desaforo", afirmou o deputado Coronel Lee (DC). Também disse que já mandou integrantes do MST e da esquerda "para o inferno"

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado estadual pelo Paraná Coronel Lee (DC) (Foto: Ricardo Stuckert / Dálie Felberg-Alep)


247 - O deputado estadual pelo Paraná Coronel Lee (DC) fez ameaças ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As declarações do parlamentar foram publicadas pelo jornalista Eduardo Matysiak no Twitter. 

"O que nos traz hoje aqui é um desaforo, uma ameaça de um indivíduo, um elemento que é chamado de Lula", disse o parlamentar ao plenário da Assembleia Legislativa (Alep). 

"Esse camarada quer visitar nossas residências, nossas casas, quer juntar um grupo de desocupados, vagabundos, para conversar com nossa família, para conversa com a gente. Coronel Telhada, ex-comandante da Rota, hoje deputado em São Paulo, aqui é o Coronel Lee, ex-comandante do Bope do Paraná", complementou.

O deputado também disse que mandou integrantes do MST "para o inferno". "O nosso modus operandi, Coronel Telhada, é o mesmo. A última vez que esse bando do MST e da esquerda veio nos visitar, queriam conversar com a gente no meio do mato, foram parar no inferno. Então, Lula. Mande a sua turma toda falar com a gente de novo. Vocês vão visitar seus amigos que estão lá. É esse nosso recado", ameaçou.

Outras ameaças

Não foi a primeira ameaça ao ex-petista em 2022, ano eleitoral. O deputado federal Junio Amaral (PL-MG) divulgou um vídeo no qual ele manuseava uma arma de fogo enquanto fazia provocações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

No dia 24 de março, circulou nas redes sociais um vídeo em que um homem na cidade de Gravatal, no Sul de Santa Catarina, praticou tiros ao alvo e fez ameaças a membros do PT.

Antes o vereador de Porto Alegre e policial civil Leonel Radde (PT-RS) foi ameaçado de morte por neonazistas, assim como Lula, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e o ativista do movimento negro Antonio Isupério.

Pimenta vai à Justiça para que Moro e Podemos devolvam recursos gastos na pré-candidatura do ex-juiz suspeito

 Paulo Pimenta solicita que seja determinado a Sérgio Moro e ao podemos que ressarçam a União pelo dano causado no valor de R$ 3 milhões

(Foto: Reprodução | ABr)

247 - O deputado Paulo Pimenta ingressou com uma ação popular contra o ex-juiz Sérgio Moro e o partido Podemos por desvio de finalidade de recursos públicos com a filiação e a pré-candidatura presidencial do ex-juiz suspeito. 

Segundo Pimenta, ao deixar o Podemos e se filiar ao União Brasil, Moro se valeu de despesas para sua promoção pessoal, pagas com recursos do fundo partidário. "[Moro] obrou de forma ardilosa e premeditada no sentido de se valer de recursos públicos única e tão somente para fins de promoção pessoal, já que nem ficou filiado ao PODEMOS, nem manteve a pré-candidatura presidencial", diz o deputado na ação. 

Na petição, Paulo Pimenta solicita que seja determinado a Sérgio Moro e ao Podemos que ressarçam a União pelo dano causado no valor de R$ 3 milhões. 

Leia a ação de Paulo Pimenta:


Manifestantes vão às ruas no sábado para pedir 'Bolsonaro Nunca Mais'

 Ato "Bolsonaro Nunca Mais" deverá ocorrer em diversas cidades de todo país em protesto contra o atual governo

atos-fora-bolsonaro (Foto: Mídia Ninja)


Rede Brasil Atual - A Campanha Fora Bolsonaro, que aglutina movimentos populares, feministas, sindicais, estudantis e entidades, convoca para este sábado (9) o ato “Bolsonaro Nunca Mais”, que deverá ocorrer em diversas cidades brasileiras. 

Segundo a organização, o objetivo é levar de volta o povo às ruas para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro. Os novos aumentos nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, na contas de luz, dos alimentos, do aluguel e dos medicamentos estão trazendo grande impacto sobre a vida da população, sobretudo a mais pobre. Na semana passada, o governo autorizou aumento de 11% em mais de 13 mil tipos de medicamentos. 

A política econômica por trás da alta dos preços e do desemprego colocou o Brasil novamente no Mapa da Fome da ONU. Enquanto cerca de 20 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar, sem saber se terão o que comer, não existe nenhuma proposta de geração de emprego e proteção aos mais pobres. 

Para completar, o governo está mergulhado em denúncias de corrupção. As mais recentes envolvem o Ministério da Educação (MEC), uma das pastas mais importantes do governo.

Primeiro foi a denúncia de desvios de recursos, privilegiando municípios indicados por pastores amigos do presidente da República, com anuência do então ministro da Educação, Milton Ribeiro, que acabou exonerado. E no fim de semana, a de licitação fraudulenta para compra de ônibus escolares, com preços acima do mercado. O pregão, que teria ocorrido ontem (5), foi barrado pelo TCU até que o caso seja devidamente investigado.

Bolsonarista Carla Zambelli ameaça receber 'com chumbo' manifestantes da esquerda

 Ameaça postada nas redes sociais utiliza uma fala editada do ex-presidente Lula para justificar a intimidação

Carla Zambelli (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL) divulgou um vídeo em que ameaça receber“na bala” petistas que realizarem manifestações em frente à sua residência. Utilizando uma fala editada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela alega que o petista “ameaça às famílias" e acusa a esquerda de promover a violência.

“Minha família é sagrada. Meu lar é inviolável. Na minha casa tem pistola. Olha, mãe, se vier vagabundo aqui ameaçar minha família e meu filho, a senhora está autorizada a pegar a pistola e meter chumbo. Aqui vale a lei da legítima defesa”, diz a parlamentar bolsonarista no vídeo publicado em suas redes sociais. "Estou protocolando denúncia contra Lula por estimular o crime de assédio contra mulheres e filhos de parlamentares", diz ela na postagem. .

Na quarta-feira (5), o também  deputado federal bolsonarista Junio Amaral (PL-MG) fez um react de um vídeo distorcido com uma fala de Lula para ameaçar o ex-presidente enquanto carregava uma arma.

O trecho editado e distorcido por ambos os parlametares mostra apenas a parte em que o ex-presidete Lula pede que a militância promova manifestações em frente à casa dos deputados. A íntegra da fala de Lula, porém, destaca que o objetivo é conversar com os parlamentares.

“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, disse Lula nesta terça-feira (5). 

Ainda na quarta-feira, o também  deputado federal bolsonarista Junio Amaral (PL-MG) fez um react de um vídeo distorcido com uma fala de Lula para ameaçar o ex-presidente enquanto empunhava uma arma.

Confira a postagem de Carla Zambelli. 

Maioria no PT aprova Alckmin como vice de Lula, diz Gleisi

 


247 - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quarta-feira (6) que há no partido uma maioria que aprova a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para ser candidato a vice-presidente da chapa do ex-presidente Lula (PT).

Lula anunciou nesta semana que na sexta-feira (8) o PSB formalizará a indicação de Alckmin ao posto. Um debate seria feito internamente para aprovar ou não o nome do ex-governador

Pelo UOL, Gleisi foi questionada sobre o tema e disse que Alckmin deve sim ser aprovado. "Acho que tem uma maioria no partido sim que aprova o nome do ex-governador Geraldo Alckmin".

Ela afirmou ser "natural" que "questões do passado" façam alguns rejeitarem a aliança com Alckmin, mas disse ver "boa vontade" para "uma aliança mais ampla". "Falam da eleição polarizada agora, mas depois de 1989 todas as eleições foram polarizadas no Brasil, e foram entre nós e o PSDB. Então é natural que esse processo, em que a gente tinha oposição, traga para cá ainda questões do passado. Mas estou vendo uma boa vontade do partido, da nossa militância, de realmente fazer uma aliança mais ampla, de trazer todos os setores. Acho isso muito importante".