domingo, 20 de março de 2022

Após ação do STF, Telegram contrata agências de checagem para monitorar fake news

 O Telegram informou ao STF que está monitorando as postagens nos 100 canais brasileiros mais populares no Telegram, que respondem por mais de 95% de todas as visualizações

(Foto: Reuters)


Metrópoles - Reagindo ao bloqueio judicial das atividades no Brasil, o Telegram passou a cumprir as determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) para combater a difusão de mentiras e o cometimento de crimes na plataforma. A empresa informou à Corte, neste domingo (20/3), que já tomou medidas como a contratação de agências de checagem de fatos e implantação de soluções tecnológicas para alertas postagens com informações falsas.

As mudanças que estão sendo implementadas deverão resultar em uma atualização dos Termos de Uso que o Telegram faz seus usuários aceitarem, informou a plataforma na comunicação enviada ao Supremo. Com as medidas, o ministro Alexandre de Moraes revogou a decisão de sexta-feira (18) e liberou o serviço de troca de mensagens em território nacional.

O Telegram informou ao Supremo que está monitorando todas as postagens nos 100 canais brasileiros mais populares no Telegram, que respondem por mais de 95% de todas as visualizações de mensagens públicas da plataforma.

"Acreditamos que essa medida é impactante, pois nos permite identificar informações perigosas e deliberadamente falsas no Telegram com mais eficiência”, disse a empresa.

Leia a reportagem completa no Metrópoles.

Refugiados ucranianos já são quase 3,5 milhões e testam limites dos países europeus

 A maioria dos ucranianos chegou a pontos de fronteira na Polônia, Eslováquia, Romênia e Hungria

(Foto: REUTERS/Gleb Garanich)


PRAGA/VARSÓVIA (Reuters) - Autoridades da Europa Central expressaram preocupação neste domingo de que estão atingindo capacidade para abrigar confortavelmente alguns dos quase 3,5 milhões de refugiados que fugiram da Ucrânia desde a invasão da Rússia e agora estão acampados em acomodações temporárias.

A maioria dos ucranianos chegou a pontos de fronteira na Polônia, Eslováquia, Romênia e Hungria, mostram dados compilados pela agência de refugiados da ONU, pressionando os países da União Europeia que agora tentam abrigá-los.

O ministro do Interior tcheco, Vit Rakusan, disse que o governo tentará estender o estado de emergência para lidar com o influxo, com autoridades tentando realocar os recém-chegados a cidades fora da capital Praga para aliviar a pressão.

"A República Tcheca está se equilibrando no limite das capacidades onde podemos oferecer condições de vida confortáveis", disse Rakusan durante um debate na televisão. "Viver em academias, sacos de dormir ou acampamentos não é bom para a vida."

O parlamento tcheco também aprovou nesta semana três leis que facilitam o acesso dos refugiados ucranianos ao trabalho, ao seguro de saúde e permitem que as escolas aumentem as capacidades das aulas.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que sete corredores humanitários serão abertos no domingo para permitir que civis deixem as áreas da linha de frente. 

Na Polônia, cuja comunidade ucraniana de cerca de 1,5 milhão é a maior da região, os refugiados esperaram na fila pelo terceiro dia em frente ao Estádio Nacional transformado temporariamente em um escritório administrativo para registrar os recém-chegados.

Mais de 2 milhões de ucranianos cruzaram a fronteira para a Polônia desde a invasão da Rússia, que diz ser uma "operação especial" destinada a desmilitarizar a Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro. A Ucrânia e o Ocidente dizem que o presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma guerra agressiva de escolha.

Autoridades de Varsóvia dizem que isso aumentou a população da capital polonesa de 1,8 milhão em 17%.


"Temos que nos posicionar claramente, não vou ficar em cima do muro", diz atriz Alinne Moraes

 Alinne Moraes falou sobre como avalia os artistas que ficam em cima do muro por temer a perda de seguidores nas redes sociais

(Foto: Reprodução)


247 - Em entrevista ao New Mag, a atriz Alinne Moraes, que interpreta a personagem Bárbara na novela global Um Lugar ao Sol, defendeu o posicionamento político dos artistas no atual momento do país.

Alinne, que já declarou ser contra o governo de Jair Bolsonaro e recentemente postou uma foto com o boné do MST, comentou como avalia os artistas que ficam em cima do muro por temer a perda de seguidores nas redes sociais. 

“Eu diria que em 'condições normais' cabe ao artista decidir quando e sobre o que acha necessário se posicionar. Mas nesse momento acho mais do que necessário. Não adianta se calar temendo uma reação, ela já houve, a classe artística foi tratada como uma associação de vagabundos diante do silêncio de muita gente. Até da imprensa. Temos que nos posicionar claramente, não vou ficar em cima do muro”, defendeu.

Em 2016, Alinne se posicionou contra o impeachment. “Não recebo do governo, não sou petista, mas o que eu não sou mesmo é MANIPULADA! Golpe que está escrachado na nossa cara!”, escreveu no Twitter.


Moro é detonado após espalhar fake news de que Lula quer invadir terras

 Alinne Moraes falou sobre como avalia os artistas que ficam em cima do muro por temer a perda de seguidores nas redes sociais


(Foto: Reprodução)


247 - Com sua candidatura cada vez mais em baixa, o ex-juiz considerado suspeito pelo STF Sergio Moro resolveu usar suas redes para inventar mais uma fake news contra o ex-presidente Lula. De acordo com a postagem, Lula sinaliza apoio à retomada das invasões de terra". 

A postagem gerou irritação imediata nas redes, recebendo diversas críticas de internautas indignados com a postura de Moro. 

A fake news de Moro surgiu após Lula visitar neste sábado um assentamento do MST que é modelo de geração de renda e sustentabilidade, localizado em Londrina











Moraes revoga bloqueio do Telegram em todo o país após aplicativo cumprir decisões

No sábado (19), o ministro do STF havia dado prazo de 24 horas para o aplicativo cumprir as determinações para a liberação do Telegram no país

(Foto: Nelson Jr/STF)


247 - Após o Telegram cumprir determinações, entre as quais apagar o link no canal de mensagens de Jair Bolsonaro (PL) que permitia que o cidadão tivesse acesso a documentos de um inquérito sigiloso da Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes revogou, neste domingo (20), a decisão que determinava o bloqueio do aplicativo em todo o país.

"Diante do exposto, considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil, proferida em 17/3/2022, devendo ser intimado, inclusive por meios digitais – , o Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Wilson Diniz Wellisch, para que adote imediatamente todas as providências necessárias para a revogação da medida, comunicando-se essa Corte, no máximo em 24 horas", escreveu Moraes.

No sábado (19), Moraes deu prazo de 24 horas para o aplicativo cumprir as determinações para a liberação do Telegram no país.


Paraná aparece como o terceiro estado com mais casos de Covid confirmados

 

(Foto: Reprodução/Sesa-PR)

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 657.102 mortes por covid-19, conforme mostra o boletim epidemiológico divulgado sábado (19) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença chegou a 29. 617.266.

São Paulo tem o maior número de casos, com 5.177.066, seguido por Minas Gerais, com 3.295.719 registros, e Paraná com 2. 395.931. O Acre é o estado com menor número de casos. Lá, são 123. 667. Antes, aparecem Roraima, com 154.801 casos e Amapá, 160.258 registros.

São Paulo tem também o maior número de mortes. O estado anotou 166.651 vítimas da covid-19, seguido do Rio de Janeiro com 72 mil.464 e Minas Gerais. com 60.538. Os menores números de óbitos estão no Acre com 1.990, Amapá 2.120 e em Roraima 2.144.

O Paraná aparece no balanço do Ministério com 42.800 óbitos na pandemia.

De acordo com o boletim, não foram atualizados os dados deste sábado no MT, DF e GO (óbitos)

Fonte: Bem Paraná com Barulho Ctba e ABr



Sesa divulga 1.125 novos casos e 2 óbitos pela Covid-19 no Paraná

 

Foto: Sesa

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (20) mais 1.125 casos confirmados e 2 mortes — não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas — em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. 

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.386.249 casos confirmados e 42.569 mortos pela doença

Os casos confirmados divulgados nesta data são de março (593), fevereiro (68) e janeiro (458) de 2022; outubro (1), julho (1), junho (1) e novembro (1) e julho (1) de 2020.

Os óbitos divulgados nesta data são de março (1) de 2022 e junho (1) de 2021.

INTERNADOS – 84 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (41 em UTI e 43 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 463 pacientes internados, 217 em leitos UTI e 246 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais dois pacientes. São 2 homens com idades de 42 e 59 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de junho de 2021 a 19 de março de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: São José dos Pinhais (1) e Pinhais (1)

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.734 casos de residentes de fora do Estado, 232 pessoas foram a óbito.

Fonte: Sesa Pr 


Brasil soma 657,1 mil mortes e 29,61 milhões de casos por covid-19

 

Em 24 horas, foram registrados 44.154 casos (Foto: NIAID/Agência Brasil)

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 657.102 mortes por covid-19, conforme mostra o boletim epidemiológico divulgado ontem (19) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença chegou a 29. 617.266.

Em 24 horas, foram registrados 44.154 casos. No mesmo período, foram confirmadas 304 mortes de vítimas do SARS-CoV-2. O boletim indica ainda que 28.183.864 pessoas se recuperaram da doença e 776.300 seguem em acompanhamento.
Estados

São Paulo tem o maior número de casos, com 5.177.066, seguido por Minas Gerais, com 3.295.719 registros, e Paraná com 2. 395.931. O Acre é o estado com menor número de casos. Lá, são 123. 667. Antes, aparecem Roraima, com 154.801 casos e Amapá, 160.258 registros.

São Paulo tem também o maior número de mortes. O estado anotou 166.651 vítimas da covid-19, seguido do Rio de Janeiro com 72 mil.464 e Minas Gerais. com 60.538. Os menores números de óbitos estão no Acre com 1.990, Amapá 2.120 e em Roraima 2.144.

De acordo com o boletim, não foram atualizados os dados deste sábado no MT, DF e GO (óbitos).

Fonte: Bem Paraná 

Apucarana não registra nenhum novo caso de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) não registrou nenhum novo caso de Covid-19 neste domingo (20) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e 33.544 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Segundo boletim da AMS, o município tem 21 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 95.279 pessoas, sendo 65.069 em testes rápidos, 26.573 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

Um paciente do município está internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Com baixo quórum, Bolsonaro cancela participação na Marcha da Família com Deus pela Liberdade

 

O evento tinha cerca de 50 pessoas, sendo que na Praça dos Três Poderes estavam os seguranças da Presidência e a equipe de comunicação e de fotografia

(Foto: Reprodução)

247 - O fiasco do ato comemorativo dos 58 anos da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada em 19 de março de 1964, levou Jair Bolsonaro (PL) a cancelar sua participação na manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na manhã deste domingo.

O ato foi convocado pela Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil e a Marcha da Família Cristã pela Liberdade em pelo menos 11 cidades, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Na capital federal, o evento tinha cerca de 50 pessoas, sendo que na praça estavam os seguranças da Presidência da República, a equipe de comunicação e de fotografia, além do intérprete de libras. Jornalistas também esperavam o presidente.

O ato foi amplamente convocado com materiais de divulgação citando a presença de Bolsonaro, mas não foi o suficiente para lotar a praça.

Realizada em 19 de março de 1964, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, antecedeu o golpe militar que destituiu João Goulart da Presidência da República e instaurou uma ditadura militar por 21 anos. À época, grupos conservadores organizaram manifestações contra “a ameaça comunista”.






Pacheco diz que critica de Lula ao Congresso é "ofensiva"

 Lula que criticou o Congresso Nacional e disse que a atual composição da Câmara e do Senado representa "talvez o pior Congresso que tivemos na história do Brasil"

(Foto: Waldemir Barreto/ Agência Senado)

247 - O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu as declarações do ex-presidente Lula, que criticou o Congresso Nacional e disse que a atual composição da Câmara e do Senado representa "talvez o pior Congresso que tivemos na história do Brasil".

Em nota à imprensa, Pacheco diz que a declaração foi “deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja ‘interessante’ falar mal do Parlamento” e classificou a crítica como “discursos oportunistas em período eleitoral”.

Pacheco senador diz que o Congresso é “a síntese dos defeitos e das qualidades de um Brasil construído por sucessivos governos” e afirma que ele entregou reformas que estavam engavetadas há anos, como a da Previdência, o Marco do Saneamento e a autonomia do Banco Central.

"Embora respeite e valorize críticas, é importante que elas sejam verdadeiras e com bons propósitos, uma vez que de discursos oportunistas em período eleitoral o Brasil está cansado. Convido a todos a um mínimo de união, respeito, responsabilidade e, também, disposição para o trabalho”, disse.

Leia a íntegra da nota:

NOTA À IMPRENSA

Considerando as recentes falas do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirma:

“Uma declaração deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja “interessante” falar mal do Parlamento.

Este Congresso Nacional, que é a síntese dos defeitos e das qualidades de um Brasil construído por sucessivos governos, entregou reformas que estavam engavetadas há anos.

Entre elas a da Previdência, o Marco do Saneamento, a autonomia do Banco Central, a nova Lei Cambial, a nova Lei de Falências, a nova Lei de Geração Distribuída, a Lei do Gás, a capitalização da Eletrobras e outros marcos do sistema elétrico, além da Lei das Ferrovias, da Lei da Cabotagem (BR do Mar) e a reforma da Lei de Segurança Nacional.

O mesmo Congresso que, sendo o primeiro do mundo a funcionar pelo sistema remoto na pandemia da Covid-19, aprovou o auxílio emergencial, o Pronampe para pequenas e microempresas, deu solução ao impasse dos precatórios e defendeu com leis (e não só discurso), a vacina ao povo brasileiro.

O mesmo Congresso também se posicionou fortemente em defesa da democracia quando arroubos antidemocráticos assombraram a Nação. E foi esse mesmo Congresso que validou as urnas eletrônicas ao rejeitar a ideia do voto impresso.

Nunca o Senado esteve tão engajado na pauta antirracismo, isso dito pelo Senador Paulo Paim, do PT, referência nessa área. Da mesma forma, esse mesmo Senado nunca esteve tão focado na pauta de defesa das mulheres, com produção histórica e reconhecimento público nesse sentido. A presidência desse mesmo Senado também nunca esteve tão disposta a receber representantes de segmentos dos mais diversos, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), membros de sindicatos dos mais variados setores, ambientalistas, artistas e atletas.

E este mesmo Congresso, numa semana em que os personagens das eleições estarão ocupados com “crise” de plataforma de rede social, estará focado em votar a Reforma Tributária que corrige injustiças sociais, históricas e marcantes.

Embora respeite e valorize críticas, é importante que elas sejam verdadeiras e com bons propósitos, uma vez que de discursos oportunistas em período eleitoral o Brasil está cansado. Convido a todos a um mínimo de união, respeito, responsabilidade e, também, disposição para o trabalho”.

Rodrigo Pacheco
Presidente do Congresso Nacional

Telegram cumpre ordem de Moraes e apaga link em canal de Bolsonaro

 Antes da decisão de Moraes, porém, o Telegram havia ignorado duas tentativas de contato pelo TSE, o que irritou ministros da Corte superior e do STF.

(Foto: Reprodução/Reuters)

247 - Após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o Telegram apagou o link no canal de mensagens do presidente Jair Bolsonaro (PL) que permitia que o cidadão tivesse acesso a documentos de um inquérito sigiloso da Polícia Federal. As informações são do portal UOL. 

A investigação da corporação policial trata do ataque hacker ao sistema interno do TSE, que ocorreu em 2018. Não há evidência, porém, de que as urnas eletrônicas foram corrompidas. A corporação também apura as acusações feitas por integrantes do governo contra o sistema de votação brasileiro.

A retirada da postagem pela ferramenta russa, mas com sede nos Emirados Árabes Unidos, contudo, faz parte dos requisitos estabelecidos pelo ministro Alexandre de Moraes para que o Supremo anule a decisão que bloqueou o uso do aplicativo no Brasil.

Na decisão de ontem, que estabeleceu as condições para a liberação do Telegram no país, o ministro também determinou outras três medidas a serem cumpridas pela empresa.


"Os supermercados vão derrotar Bolsonaro", diz Mario Vitor Santos

 Na TV 247, o jornalista destacou que a grave crise econômica terá forte impacto no governo e será decisiva na eleição presidencial deste ano. Assista

Mario Vitor Santos e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)


247 - O jornalista Mario Vitor Santos, em participação na TV 247, afirmou que o cenário econômico será decisivo na eleição presidencial deste ano. A afirmação encontra respaldo na última pesquisa Quaest, que mostra que 51% do eleitorado vê a economia como principal problema do país.

Para Mario Vitor Santos, “são os supermercados que vão derrotar o Bolsonaro, nem é o Lula”. 

Ele lembrou da grave situação econômica da população, o que deve impactar fortemente a avaliação do governo Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a mesma pesquisa Quaest, 49% do eleitorado avalia negativamente o desempenho da atual gestão federal. “66 milhões de brasileiros estão inadimplentes, um terço disso é cartão de crédito, e 69% deste um terço é de dívida com quê? Consumo em mercado. Então o Bolsonaro precisa resolver o problema das pessoas. As pessoas reais não estão em boa situação econômica”.

Lula explicará alta dos combustíveis na propaganda eleitoral

 Disparada dos preços é consequência da política implantada por Temer após o golpe de 2016 e mantida por Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

247 – "O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordará o aumento do preço dos combustíveis na primeira leva de propagandas partidárias nacionais do PT neste ano. Além da política de preços da Petrobras, Lula também lembrará legados de seu governo e mencionará a criação do Bolsa Família. Esses temas constam nos roteiros das primeiras peças que foram gravadas e serão divulgadas ainda em março", informam Julia Chaib e Victoria Azevedo, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.

A alta dos preços dos combustíveis e derivados de petróleo é consequência do PPI, a política de paridade de preços de importação, implantada na Petrobrás após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve como finalidade transferir a renda do petróleo da sociedade brasileira para acionistas minoritários da Petrobrás e outros grupos de interesse, como os importadores de petróleo e as petroleiras internacionais. É por isso que motoristas pagam mais pela gasolina, caminhoneiros pagam mais pelo diesel e donas de casa pagam mais pelo gás de cozinha, enquanto acionistas da Petrobrás recebem dividendos de R$ 101 bilhões e seus diretores, incluindo generais, recebem bônus de R$ 13 milhões.

Dilma: a culpa da gasolina cara não é da Petrobrás, é do Bolsonaro

 "Dizer que não pode fazer nada na Petrobrás é a maior fake news de Bolsonaro", afirma

(Foto: Divulgação | ABr)

247 – A ex-presidente Dilma Rousseff explicou, de forma didática, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, por que os combustíveis e o gás de cozinha se tornaram tão caros depois do golpe de estado de 2016, que a afastou, para que a renda do petróleo fosse capturada por acionistas privados da Petrobrás e por grandes grupos privados. "Logo depois do golpe de 2016, em outubro daquele ano, decidem aplicar na Petrobrás a política de paridade dos preços de importação", diz ela. "O preço no Brasil passou a ser definido a partir do preço do refinador americano, mais transporte, tarifa de importação, seguro e margem de lucro", acrescenta.

Dilma afirma que o custo da Petrobrás é de cerca 28 dólares, incluindo sua margem de lucro. Acima disso, a empresa já opera no lucro. "A política de preços da Petrobrás está explodindo o bolso do consumidor", afirmou. Na entrevista, ela citou números concretos. "Em 12 de maio de 2016, quando saí da presidência, o diesel estava a R$ 2,40, a gasolina a R$ 2,95 e o gás de cozinha a R$ 42. Hoje, os preços estão a R$ 6,40 o diesel, quase R$ 10 a gasolina e R$ 150 o gás", recorda.

Na sua avaliação, a questão do petróleo foi um dos fatores mais importantes por trás do golpe de 2016. "O superlucro da Petrobrás está sendo sugado do povo brasileiro", diz Dilma. "A renda do trabalhador, da dona de casa e do caminhoneiro está indo para o bolso de alguns poucos".

"A culpa é de Bolsonaro"

Na entrevista, Dilma também deixou claro que Jair Bolsonaro é o maior responsável pelo desastre atual. "O dono da Petrobrás é o povo brasileiro, não o mercado internacional", afirma. "Dizer que não pode fazer nada na Petrobrás é a maior fake news de Bolsonaro. Praticar preços exorbitantes é um método que pode levar à privatização. Bolsonaro poderia, por exemplo, tributar lucros excessivos".

Dias atrás, Bolsonaro se queixou da atual gestão da empresa, que, segundo ele, não teria sensibilidade social. "Não é a Petrobrás que não tem sensibilidade social. É a presidência da República, a direção da empresa, é seu conselho", diz Dilma. A ex-presidente também disse sentir vergonha pelos militares brasileiros. "Em 63 anos, ninguém ousou conceder bônus desse tipo na Petrobrás", citando o caso do general Joaquim Silva e Luna, que decidiu conceder bônus de R$ 13 milhões aos atuais direitos, incluindo a si próprio.

Na entrevista, ela também defendeu o critério de modicidade tarifária. "A Petrobrás tem que praticar o menor preço possível. Eles praticam o maior preço possível", afirmou. "A culpa disso não é da Petrobrás, é do Bolsonaro", finalizou.

Aliados de Bolsonaro querem esconder Paulo Guedes na campanha

 Sua política econômica trouxe recessão, inflação e desemprego

Ministro Paulo Guedes (Foto: ABr)


247 – "Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que as políticas defendidas pelo ministro Paulo Guedes (Economia) podem retirar votos do candidato à reeleição em 2022 e defendem 'esconder' o chefe da equipe econômica durante a campanha. Além disso, temem declarações polêmicas do ministro, como quando falou recentemente que há mais iPhones no Brasil do que população", informam Marianna Holanda, Julia Chaib e Fábio Pupo, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.

"A indefinição tem afastado Guedes de debates públicos ao lado de assessores econômicos de outros pré-candidatos sobre as políticas a serem adotadas pelo país nos próximos quatro anos", acrescentam os jornalistas. Depois de praticamente quatro anos de aprofundamento do choque neoliberal iniciado por Michel Temer, o Brasil não cresceu, o desemprego não cedeu e a inflação voltou com força total, reduzindo o poder de consumo dos brasileiros.

Lula: é preciso melhorar a qualidade dos deputados e senadores nas eleições de 2022

 “Não basta eleger só o Requião governador e o Lula presidente, se a gente não mudar a qualidade dos deputados e dos senadores", disse ele, no Paraná

Lula no Paraná (Foto: Ricardo Stuckert)


Do site Lula.com.br – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (19), em Londrina (PR), que o Congresso Nacional brasileiro nunca esteve tão deformado como está agora e que é preciso mudar a qualidade dos parlamentares que estão lá. “Não basta eleger só o Requião (Roberto) governador. Não basta apenas eleger o Lula presidente da República, se a gente não mudar a qualidade dos deputados que são eleitos e se a gente não mudar a qualidade dos senadores.  Eu posso dizer uma coisa, com minha experiência de 50 anos de vida política: o Congresso Nacional brasileiro nunca esteve tão deformado como está agora, nunca esteve tão antipovo como está agora, nunca esteve tão submisso aos interesses antinacionais, como está agora. Esse é, talvez, o pior Congresso que já tivemos na história do Brasil”

Lula tem criticado especificamente o orçamento secreto, para ele orçamento de lesa-pátria, que esvazia poder do presidente e deixa o poder de decisão nas mãos dos deputados. “O Ulisses Guimaraes que foi figura humana extraordinária, presidente da Constituinte e presidente da Câmara, não tinha 10% da força que tem hoje o Arthur Lira como presidente”.

O ex-presidente também criticou decisão do presidente da Câmara de criar um grupo de trabalho para discutir adoção do semipresidencialismo no Brasil. “Não conseguiram aprovar o parlamentarismo, com dois plebiscitos que foram feitos nesse país, vão tentar fazer uma mudança na Constituição para tentar criar o semipresidencialismo. Você elege um presidente, pensa que o presidente vai governar, mas quem vai governar é a Câmara, através do presidente e dos deputados, com um orçamento secreto para comprar o voto dos deputados”, reclamou

Lula voltou a dizer que o Brasil passa por processo de destruição desde o golpe que tirou a presidenta Dilma Roussef do poder no início do segundo mandato. Ele mencionou a destruição da Petrobras e o fatiamento da BR, que foi vendida e levou o Brasil à situação de importar gasolina a preço de dólar, o que encarece os combustíveis e pressiona fortemente a inflação. “Estamos pagando em dólar quando a gente recebe em real. Não faz nenhum sentido”, disse criticando também a intenção do governo de privatizar a Eletrobras. “Os deputados não podem deixar o TCU fazer o que ele quer. Eles decidiram autorizar vender a Eletrobras a preço de nada”.

Apucarana confirma 11 casos de Covid-19 neste sábado



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 11 casos de Covid-19 neste sábado (19) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e soma agora 33.544 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 7 mulheres e 4 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 21 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 95.266 pessoas, sendo 65.056 em testes rápidos, 26.573 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

Um paciente do município está internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Por meio de um interlocutor, Ratinho Jr. envia recado a Lula, diz jornalista

 A ordem de Ratinho Júnior, governador do Paraná, foi garantir o máximo de segurança para que visita de Lula não tivesse intercorrências

Ratinho Jr. (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - De acordo com a colunista do O Globo, Bela Megale, o governador Ratinho Júnior (PSD), por meio de um interlocutor, enviou recado ao ex-presidente Lula, que cumpre agenda no Parana.

"Mandou dizer que não é seu inimigo nem adversário", teria dito o governador ao ex-presidente. Lula está no Paraná desde o evento de filiação de Roberto Requião ao PT. Ele é o pré-candidato da legenda ao governo do Paraná.

Neste sábado, o ex-presidente visitou um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Londrina que reuniu cerca de 10 mil pessoas.

Segundo Megale, a ordem de Ratinho Júnior na cidade foi a mesma, fornecer o máximo de segurança para que visita do petista não tivesse intercorrências. Um grande aparato da Polícia Militar foi mobilizado no trajeto até o assentamento do MST. Ratinho Jr. concorrerá à reeleição, provavelmente com o apoio de Bolsonaro



Falta pegar os financiadores das milícias digitais

 

(Foto: Reprodução | ABr)

Por Moisés Mendes, do Jornalistas pela Democracia

O Telegram está fora do ar, mas os grandes financiadores da produção e disseminação de mensagens com mentiras, difamações e conspirações continuam soltos e à vontade. A estrutura das milícias digitais está viva e impune.

Alexandre de Moraes faz bom serviço ao encurralar e amordaçar Allan dos Santos, ao acabar no Brasil com uma das plataformas em que essa turma se movimenta e ao avisar que vai seguir em frente.

Corta um pedaço das pernas dos que se movem em pântanos, desorienta os milicianos operadores de redes de fake news, mas ainda falta chegar a quem sustenta o sistema.

Os operadores estão dentro do Planalto e seus grupos são conhecidos pela Polícia Federal. Mas e os mantenedores, os benemerentes endinheirados da extrema direita, os que custeiam as ações das milícias com fartos subsídios e com milhões de robôs nacionais e estrangeiros?

O superinquérito presidido por Moraes sobre a fábrica de fake news e sobre os grupos dos atos pelo golpe, que são estruturas complementares, terá de chegar aos que viabilizam tais movimentações.

Nem o mais ingênuo dos tios do zap acredita que ele e os sobrinhos sustentam o esquema de disseminação de mensagens do fascismo. O tio sabe que ele é o cara da ponta, que propaga o que é produzido.

O tio não produz ‘conteúdo’, não financia, não define estratégias nem a linha a ser seguida pelos alquimistas das fake news. Os tios com a camiseta da Seleção são robôs operários lá em Rancho Queimado, Araraquara ou Barbacena.

A Polícia Federal já entregou ao Supremo pistas de como o esquema funciona a partir do Palácio do Planalto. Sabem muito da operação, mas o que sabem dos suportes financeiros que fazem a coisa funcionar?

Ficou incompleta, com os mais variados argumentos e desculpas, a investigação que deveria ter levado à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.  

   O TSE entendeu que Bolsonaro foi de fato beneficiado por disparos de mensagens em massa em 2018, como parte de um esquema fraudulento, mas teriam faltado provas que dessem a dimensão da gravidade dos fatos.

Não conseguiram provar que gente com muito dinheiro comprou pacotes de disparo de mensagens com mentiras, difamações, notícias falsas, cobras, lagartos e mamadeiras com piroca.  

Disseram até, no julgamento no TSE, que a prova caberia ao acusador, a coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/PROS).

Não cassaram a chapa porque não havia lastro político, clima e destemor para a cassação. Passaram um pito: na próxima, ninguém escapa. Moraes até advertiu: quem recorrer a fake news será preso.

Moraes deu seu voto contra a cassação da chapa, afirmou que o TSE saberá no futuro como recolher provas e fez essas ressalvas que valem muito hoje:

“Não vamos admitir que essas milícias digitais tentem novamente desestabilizar as eleições, as instituições democráticas a partir de financiamentos espúrios não declarados, a partir de interesses econômicos também não declarados e que estão também sendo investigados”.

Financiamentos espúrios e interesses econômicos não declarados. Os financiamentos espúrios só podem ser feitos por financiadores. E financiadores de crimes têm dinheiro de origem espúria, aqui ou do exterior. Muito dinheiro.

Há sinais de que é nesses, nos financiadores, que as investigações não chegam, mesmo que muito já tenha se falado deles. Pegar Allan dos Santos, para contê-lo, e alertar o resto das milícias é atitude decisiva.

Mas é preciso chegar a quem sustenta Allan dos Santos e os integrantes das facções das fake news. 

O TSE sabe onde os financiadores estão e sabe, segundo Moraes, que há como chegar às provas. Se não chegarem aos financiadores espúrios, só os pés-de-chinelo serão encarcerados.

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