domingo, 13 de março de 2022

Roberto Requião vai para o PT e lança pré-candidatura ao governo do Paraná

 

(Foto: Reprodução Twitter)


O ex-governador Roberto Requião usou as redes sociais nesta manhã de domingo, 13 de março, para confirmar a sua ida para o Partido dos Trabalhadores (PT) do Paraná. No vídeo postado no microblog TwitterRequião lançou ainda a sua pré-candidatura ao governo do Paraná para as eleições deste ano. 

Roberto Requião de Mello e Silva, nasceu em Curitiba, em 5 de março de 1941. Ele um advogado, jornalista, urbanista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi deputado estadual, prefeito de Curitiba, secretário estadual, governador do Paraná e senador da República.

Requião foi governador do Paraná por três vezes de 1991 a 1994, de 2003 a 2006 e 2007 a 2010, todas pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Durante sua vida política foi membro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sucessor do antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição à ditadura militar. Parlamentar historicamente ligado à ala esquerda deste partido, têm adotado uma postura crítica quanto ao neoliberalismo e ao Consenso de Washington, muitas vezes configurando uma postura dissidente no âmbito partidário. Foi presidente estadual do PMDB.

Fonte: Bem Paraná 


Athletico perde para o Londrina e precisa reverter na Arena para chegar à semifinal

 

Eltinho comemora gol sobre o Athletico (Foto: Divulgação/Ricardo Chicarelli/Londrina EC)


O Athletico perdeu por 1 a 0 para o Londrina, nesse domingo (13) pela manhã, no Estádio do Café, no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paranaense. A partida de volta está marcada para o dia 20 (domingo), na Arena da Baixada. O mando de campo do segundo jogo pertence à equipe com melhor campanha. O gol como visitante não é critério de desempate. Em caso de igualdade na soma dos dois placares, a decisão será nos pênaltis. Quem passar desse confronto vai enfrentar Coritiba ou Cianorte na semifinal.

Em relação ao desempenho, o time de aspirantes fez sua pior partida em 2022, com falhas individuais na defesa, erros de passes frequentes e ataque pouco produtivo. O Londrina teve boa performance no primeiro tempo e só não ampliou o placar porque esbarrou no travessão em um lance e no goleiro Anderson em outros três. O segundo tempo teve pouco futebol dos dois lados – o Athletico chegou a acertar a trave com Jader, num dos raros ataques de qualidade.

 Athletico vai usar jogadores do time principal – nem todos estão inscritos no Paranaense – na partida de volta, na Arena. E a equipe será comandada por Alberto Valentim.

RETROSPECTO
Furacão e Tubarão já se enfrentaram dez vezes em disputas eliminatórias pelo Campeonato Paranaense. O time da capital levou a melhor em sete, incluindo os quatro últimos confrontos. No entanto, o Athletico tem fraco retrospecto no Interior – clique aqui para saber mais.

ESCALAÇÃO DO ATHLETICO
Nessa partida, o Athletico usou novamente o time de aspirantes, comandado pelo técnico Wesley Carvalho. Ele ganhou dois 'reforços' da equipe principal: o zagueiro Zé Ivaldo e o volante Christian. No jogo anterior, em Cascavel, o time de aspirantes usou o 3-4-3 para atacar e o 5-4-1 para defender. Dessa vez, a equipe começou no 4-4-2, com os quatro do meio campo na mesma linha: Juninho (centro), Pablo Siles (centro), Christian (direita) e Jader (esquerda). Desde a chegada de Alberto Valentim ao clube, Christian vem sendo usado como meia-ponta. Durante o jogo, Jader, Julimar e Christian se revezaram e trocaram bastante de posição.

ESCALAÇÃO DO LONDRINA
O Londrina usou o mesmo 4-4-2, com Douglas Coutinho (28 anos, ex-Athletico) e Thiago Ribeiro (36 anos, ex-Santos) no ataque. A linha de quatro tinha João Paulo (37 anos, ex-Athletico, Coritiba e Paraná) e Jhonny Lucas (22 anos, ex-Paraná) centralizados. Nessa linha, pelos lados do campo, o técnico Adilson Batista (ex-Athletico e Paraná) usou na direita Caprini e na esquerda Eltinho (lateral de 34 anos, ex-Paraná e Coritiba).

PRIMEIRO TEMPO
O jogo começou com o Athletico melhor, sufocando o adversário e com facilidade para atacar. No entanto, esse domínio durou apenas oito minutos. Aos 9, Caprini fez bela jogada individual e rolou para Eltinho, livre na área, chutar no canto: Londrina 1 a 0. A partir daí, a equipe do Interior mandou no jogo e exigiu três boas defesas do goleiro Anderson. Para completar, aos 27, Douglas Coutinho mandou a bola no travessão. Aos 22, o goleiro Matheus Nogueira saiu lesionado. O Athletico só voltou a incomodar aos 44, em cruzamento de Vitor Bolt e finalização ruim de Pedrinho, livre na área.

SEGUNDO TEMPO
No intervalo, o volante Pierre entrou no lugar de Juninho. O Londrina se fechou na marcação e não deu espaços, mas não contra-atacou. O Athletico ficou sem espaços e quase não conseguiu atacar. O jogo ficou sem lances ofensivos até os 27, quando Julimar fez boa jogada e Jader chutou na trave. Aos 28, mais duas substituições no Furacão, com as entradas dos meias ofensivos Davi Araújo e João Pedro. Aos 39, Daniel Cruz entrou na partida. Aos 46, Pierre matou contra-ataque, levou o 2º amarelo no jogo e acabou expulso. Aos 48, o Londrina colocou mais uma bola na trave, com Salatiel.

LONDRINA 1x0 ATHLETICO
Londrina: Matheus Nogueira (Albino); Samuel Santos, Augusto, Saimon e Felipe Vieira; João Paulo, Jhonny Lucas; Caprini e Eltinho (Danilo); Douglas Coutinho (Salatiel) e Thiago Ribeiro (Vitor Daniel). Técnico: Adilson Batista
Athletico: Anderson; Dani Bolt, Zé Ivaldo, Matheus Felipe e Pedrinho; Juninho (Pierre), Pablo Siles, Christian (João Pedro) e Jader; Julimar (Davi Araújo) e Rômulo (Daniel Cruz). Técnico: Wesley Carvalho
Gol: Eltinho (9-1º)
Expulsão: Pierre (47-2º)
Cartões amarelos: Pablo Siles, Zé Ivaldo, Matheus Felipe, Christian, Pierre (A). Jhonny Lucas (L)
Árbitro: Leonardo Ferreira Lima
Público: 1.745
Local: Estádio do Café, em Londrina

Fonte: Bem Paraná 

Saúde confirma mais 1.504 casos e cinco óbitos por Covid-19 no Paraná


(Foto: Arquivo Franklin de Freitas)


Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou neste domingo (13) mais 1.504 casos e cinco mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.370.673 casos e 42.428 óbitos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de julho (1) de 2020; fevereiro (1), junho (2), julho (2), agosto (1), setembro (1), outubro (4) e novembro (1) de 2021; janeiro (443), fevereiro (342) e março (706) de 2022.

Os óbitos são de junho (1) de 2021 e março (4) de 2022.

INTERNADOS – 77 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (40 em UTI e 37 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 606 pacientes internados, 259 em leitos UTI e 347 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais cinco pacientes, todos homens, com idades que variam de 42 a 83 anos. Um óbito ocorreu dia 13 de junho de 2021 e os demais em 11 e 12 de março de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Cascavel (3), Pinhais (1) e Foz do Iguaçu (1).

Fonte: AEN

Apucarana registra seis casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou seis casos de Covid-19 neste domingo (13) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e soma agora 33.466 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de quatro mulheres e dois homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 22 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 94.726 pessoas, sendo 64.551 em testes rápidos, 26.538 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São dois pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Bolsonaro quer que general Luna e Silva peça demissão da presidência da Petrobrás

 General decidiu manter a política de preços implantada depois do golpe de estado de 2016, que tem empobrecido o Brasil e os brasileiros


Joaquim Silva e Luna e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


247 – Jair Bolsonaro espera que o atual presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, peça demissão do cargo. O motivo é o tarifaço recente dos combustíveis, que pode minar de vez suas chances de reeleição, segundo informa a jornalista Thaís Arbex, da CNN. "A pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a Petrobras, com tom elevado de críticas ao reajuste anunciado pela empresa na quinta-feira (10), é tida dentro do governo como uma estratégia para que o general Joaquim Silva e Luna peça para deixar o comando da companhia. À CNN auxiliares de Bolsonaro disseram, em caráter reservado, que o mandatário do Palácio do Planalto tem feito questão de demonstrar sua insatisfação com a atual gestão da estatal e que, diante do clima beligerante, o melhor seria o próprio Silva e Luna tomar a iniciativa de deixar a presidência da estatal", escreve a jornalista.

Bolsonaro indicou o general para o cargo em fevereiro de 2021, que decidiu manter a política de preços implantada na estatal logo após o golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Tal política de preços dolarizou os preços dos combustíveis no Brasil e foi implantada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso, para ocupar a presidência da Petrobrás no governo golpista de Michel Temer. Desde então, motoristas, caminhoneiros e donas de casa têm transferido sua renda para os acionistas privados da Petrobrás, que receberão, apenas neste ano, R$ 101 bilhões em dividendos. Transferir a renda do petróleo da sociedade brasileira para acionistas internacionais da Petrobrás foi um dos principais motivos do golpe de estado de 2016.

Gleisi dispara contra Bolsonaro: "se os combustíveis estão caros, é sua responsabilidade. Frouxo"

 Presidente nacional do PT criticou as declarações de Bolsonaro de que 'não pode fazer nada' para conter a alta dos combustíveis


(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) disparou contra Jair Bolsonaro (PL), chamando-o de "frouxo" por tentar se eximir da culpa pela alta dos combustíveis.

Bolsonaro, que repete a cada dia que 'não pode fazer nada' para conter o aumento dos preços e que não pode "interferir" na Petrobrás, é quem nomeia o conselho da empresa, responsável pode decidir o preços dos combustíveis, destacou Gleisi

Além disso, ele não menciona a política de preços da Petrobrás implantada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que atrela os preços nacionais ao dólar. "Esse Bolsonaro é um espertalhão. Critica a Petrobrás como se não tivesse nada a ver com a empresa, estatal de economia mista, cujo governo é majoritário. A política de preços depende do conselho da Petrobrás que ele nomeou. Se os combustíveis estão caros, é sua responsabilidade. Frouxo".

Alexandre de Moraes diz que Roberto Jefferson tenta burlar prisão domiciliar

 Ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou que presidente de honra do PTB vá novamente ao dentista

Roberto Jefferson e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/Instagram | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Por Eduardo Barretto, Metrópoles - O ministro do STF Alexandre de Moraes escreveu que o ex-deputado Roberto Jefferson tenta burlar a prisão domiciliar por repetir pedidos para ir ao dentista. A afirmação consta de uma decisão nesta sexta-feira (11/3) em que Moraes negou que Jefferson saia de casa para fazer um tratamento dentário.

O presidente de honra do PTB conseguiu autorização de Moraes para ir ao dentista pelo menos três vezes: em 25 de fevereiro, 4 de março e 11 de março. Nessas ocasiões, o ministro cobrou que o governo do Rio de Janeiro enviasse o trajeto feito pelo ex-deputado, que usa tornozeleira eletrônica desde janeiro.

Na quinta-feira (10/3), a defesa de Jefferson solicitou uma quarta consulta para terminar uma obturação dentária. Moraes negou, acrescentando que já havia alertado o ex-deputado para que encerrasse o tratamento.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Gleisi: "Bolsonaro representa a destruição do Brasil, temos o dever e a obrigação de tirá-lo"

 Para a deputada e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ‘se esse homem continuar, podemos chegar a um ponto de não retorno’ no país. Assista na TV 247

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)


247 - A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou à TV 247 que teme por um “ponto de não retorno” ao qual o Brasil pode chegar em caso de permanência de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República.

Ele, para a parlamentar, representa a “destruição” do país e sua saída é urgente. “Ele é um oportunista, sem vergonha, mau caráter, é um presidente que não tem nenhum apreço por seu povo, por seu país. Bolsonaro é uma fraude. Nós, que temos um pouco de consciência política, temos a obrigação, o dever de fazer o combate a esse homem. Será uma tristeza se o país não conseguir tirá-lo, porque ele é a destruição do país, não só do ponto de vista da democracia, porque é de extrema direita, fascista, está junto dos nazistas, sexista, mas é um destruidor do país, ele, o Paulo Guedes e essa turma toda”.

“Se esse homem continuar, vamos ter um ponto de não retorno no que fazer no país, vai ser muito difícil recuperar o Brasil e os instrumentos de desenvolvimento”, completou.

Sobe para 35 número de mortos em base ucraniana atingida por mísseis russos

 Ataque na manhã deste domingo (13) também deixou 135 feridos, disseram autoridades ucranianas

(Foto: Reuters)


247, com agências– O ataque das forças russas a uma instalação militar na região de Lviv, no oeste da Ucrânia, esta manhã, deixou ao menos 35 mortos e 134 feridos. Inicialmente, as autoridades locais informaram que nove pessoas teriam morrido após mísseis atingirem o Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança na cidade de Yavoriv, a cerca de 10 km da fronteira polonesa e a 60 km do centro da cidade de Lviv.

A base militar cobre uma área de cerca de 390 quilômetros quadrados (151 milhas quadradas) e pode acomodar até 1.790 pessoas, embora não se saiba quantas pessoas estavam no local. O aconteceu um dia após o governo russo ameaçar atacar carregamentos de armas do Ocidente para a Ucrânia. O local também é considerado um ponto de envio das armas ocidentais enviadas pelos países da Otan para a Ucrânia. 

MP do Rio reexamina celulares e marca novos depoimentos sobre morte de Marielle Franco

 “Temos revisitado todo o material produzido ao longo da investigação”, disse o promotor Bruno Gangoni

(Foto: Divulgação)


247 - O  Ministério Público do Rio (MP-RJ) voltou a tomar depoimentos e a reexaminar celulares, mediante o uso de tecnologias mais modernas, que foram apreendidos durante as investigações para elucidar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. 

O objetivo, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo,  “é chegar ao mandante ou mandantes do duplo homicídio, ainda investigado como crime político”. O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos há três anos, acusados de serem os executores do crime. 

“Temos revisitado todo o material produzido ao longo da investigação”, afirmou Gangoni. “As provas dessa investigação são muito digitais; os softwares hoje têm capacidade tecnológica muito maior do que na época em que os aparelhos foram apreendidos. Todos estão sendo reavaliados na tentativa de conseguirmos encontrar novas mensagens”, disse o coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-RJ), Bruno Gangoni. 

Ainda segundo a reportagem, o MP também está analisando novas informações enviadas pelo Google e aguarda resposta aos pedidos feitos ao Facebook. O objetivo, neste caso, é descobrir quem acessou a página de Marielle para consultar sua agenda, que detalhava a palestra que ela realizaria na Casa das Pretas, localizada próxima ao local onde aconteceu o duplo homicídio. 

Bolsonaro e Tarcísio estimulam nova greve de caminhoneiros, diz colunista da Veja

 “O Governo estimular a interrupção de uma atividade essencial como o fluxo de mercadorias é novidade eleitoral relevante", diz o jornalista José Casado

Bolsonaro e caminhoneiros em greve (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)

247 - O jornalista José Casado avalia, em sua coluna na revista Veja, que Jair Bolsonaro e o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas,  flertam com uma paralisação de caminhoneiros, insatisfeitos com os preços do óleo diesel”. A afirmação vem na esteira da declaração de Jair Bolsonaro na quinta-feira, quando disse que ‘o preço (do diesel) tá caro. Tem muito caminhoneiro aí que vai parar. Eu sei disso, lamento isso daí. Vai parar porque não suporta mais essa carga tributária’. “Na sequência, Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura e candidato ao governo de São Paulo, usou o WhatsApp para conversar com líderes da paralisação de 2018, no governo Michel Temer”, ressalta Casado. 

Um deles mostrou a troca de mensagens a Fábio Zanini, Guilherme Seto e Juliana Braga, da Folha. Nelas, segundo o jornal, o candidato Freitas disse achar muito correto que seja paralisado o sistema de transporte rodoviário de carga para forçar empresas a repassar aos fretes o aumento de custo do combustível.

Para ele, “o Governo estimular a interrupção de uma atividade essencial como o fluxo de mercadorias é novidade eleitoral relevante. Bolsonaro usa a ‘carga tributária’ como justificativa. Ele é presidente há pouco mais de três anos e, até hoje, não se moveu na defesa de qualquer iniciativa de reforma do sistema tributário nacional, embora existam propostas no Congresso”. 

Ainda segundo ele, “o ministro-candidato da Infraestrutura  resolveu seguir o chefe, mas foi além, de acordo com o registro da Folha sobre suas mensagens. Freitas incentivou prestadores de serviços essenciais ao confronto direto com empresas contratantes”. “Bolsonaro foi beneficiário indireto da paralisação dos caminhoneiros durante a disputa presidencial de 2018. O movimento custou caro ao governo, às empresas, aos caminhoneiros autônomos e empregados e, principalmente, à sociedade”, relembra o jornalista.

“Desta vez, é diferente. Bolsonaro e Freitas são candidatos, mas, também, são governantes. Pela Constituição, deveriam agir a favor da ordem e do bem-estar social. Apostar no tumulto eleitoral não é esperteza, em geral é autoengano e costuma custar caro”, finaliza. 

Subsecretário da Receita pediu 'apuração especial' sobre investigações contra o clã Bolsonaro

 Ordem foi dada pelo atual subsecretário de Gestão Corporativa da Receita Federal, Juliano Neves

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: (Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação))


247 - A ordem para que fosse uma devassa visando descobrir investigações em andamento sobre os dados fiscais do entorno familiar de Jair Bolsonaro foi dada pelo atual subsecretário de Gestão Corporativa da Receita Federal, Juliano Neves. De acordo com a Folha de S. Paulo, a pesquisa realizada ao Serpro foi além  de “um movimento apenas da defesa de Flávio contra a investigação da ‘rachadinha’ tocada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro” e envolveu até as duas ex-mulheres de Bolsonaro. 

Um documento da própria Receita aponta que Neves pediu uma “apuração especial sobre os acessos a dados fiscais de nove pessoas: além de Jair Bolsonaro, de seus três filhos políticos, de suas duas ex-mulheres e da primeira-dama, Michelle, de Fabrício Queiroz e de Fernanda Bolsonaro, mulher do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)”. A devassa foi feita em 22 sistemas de dados da Receita entre janeiro de 2015 e setembro de 2020.

A movimentação interna teve início após a defesa do senador Flávio Bolsonaro alegar que teria tido seus dados fiscais acessados e repassados ilegalmente ao Coaf, o que deu origem ao escândalo das "rachadinhas". 

Em nota, a Receita não explicou os motivos dos levantamentos terem sido ampliados para outras pessoas do entorno de Bolsonaro e também não respondeu aos questionamentos se Neves cumpria ordens superiores ao solicitar os dados. 

Petrobrás está saqueando o Brasil, diz Roberto Requião

 Postagem do ex-senador Roberto Requião foi feita na esteira do aumento sem precendente do preço dos combustíveis pela Petrobrás

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado e Reuters)

247 - O ex-senador Roberto Requião usou as redes sociais para criticar o aumento dos preços dos combustíveis pela Petrobrás que penaliza os consumidores nacionais para favorecer os acionistas. "A Petrobras nas mãos desse desastrado governo federal está saqueando o Brasil em favor do lucro de acionistas internacionais”, postou Requião no Twitter. Na última sexta-feira (11), a estatal elevou em 18,77% o preço para o litro da gasolina nas refinarias. O diesel teve alta de 24,9% e o gás de cozinha também foi reajustado em 16%.

Já os acionistas da Petrobrás, boa parte estrangeiros, se preparam para receber dividendos que somam R$ 101 bilhões. A estatal também pagará R$ 13,1 milhões em bônus para a cúpula da companhia. O presidente da empresa, general Silva e Luna, e a diretoria receberão pelo menos R$ 1,45 milhão. A denúncia foi feita pela presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), no Twitter.

"Depois de receberem dividendos bilionários, acionistas vão votar distribuição de R$ 13,1 milhões para a cúpula da Petrobrás em prêmio por performance. Chocante! Presidente da empresa, general Silva e Luna, e diretoria vão receber no mínimo R$1,45 milhão! Se isso não é crime, é o quê?", escreveu na ocasião. 

Confira a postagem de Roberto Requião sobre o assunto. 


"E diziam que petróleo já não era importante", diz Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás, após alta dos combustíveis

 Enquanto governos petistas empreendiam um projeto ambicioso de extração do petróleo do pré-sal, analistas anunciavam a suposta decadência dos derivados de petróleo

José Sergio Gabrielli (Foto: Divulgação)

Por Paulo Moreira Leite, 247 - Na semana em que o preço da gasolina cravou um salto de 82% contra 42% de inflação, o economista Sérgio Gabrielli concedeu uma entrevista a Paulo Moreira Leite, na TV 247. No depoimento, passou a limpo quatro anos de ataques à Petrobrás, iniciados no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), após o golpe que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), acompanhados do projeto destrutivo aplicado por Jair Bolsonaro (PL) e Paulo Guedes, num curso danoso que segue em nossos dias. 

Lembrando analistas que anunciavam a decadência dos derivados de petróleo como mercadoria de primeira necessidade, Gabrielli não pôde evitar um momento de ironia: "e diziam que o petróleo já não era importante". 

Na entrevista, Gabrielli faz um balanço da invasão da Ucrânia pelas tropas russas e recorda que o valor estratégico do petróleo é um fato bem conhecido pela maioria dos governos, desde o início do século passado. "Até Lenin teve de enfrentar as grandes petroleiras de sua época," recorda, numa referência do líder da revolução bolchevique de 1917.  

Economista de formação, Gabrielli esclarece que os lucros do negócio - a chamada "renda petroleira" no jargão dos especialistas - constituem uma das atividades mais lucrativas da história do capitalismo, o que explica um estado permanente de disputa e conflito em torno das reservas e mercados de cada país.  

Presidente do Conselho da Petrobrás entre 2005 e 2012 - o mais longo mandato em quase 70 anos de história da empresa - Gabrielli liderou a estatal brasileira numa fase de crescimento acelerado e alta de investimentos, que a transformaram na 5ª maior petroleira do planeta. Também foi neste período que, sob comando do engenheiro Guilherme Estrella, a empresa confirmou sua competência em pesquisa de águas profundas e ultraprofundas, descobrindo as reservas do pré-sal que, tratadas com pouco caso na época, hoje respondem por 70% do petróleo consumido no mercado brasileiro.

Empresário Ricardo Semler pede voto da elite em Lula e diz que se Bolsonaro vencer Brasil será pária internacional

 "Empresários, é hora de união para evitar o pior", escreveu

O empresário brasileiro Ricardo Semler


247 – O empresário Ricardo Semler fez um apelo a seus pares e pediu união em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar que o Brasil se torne um pária internacional em caso de vitória de Jair Bolsonaro. Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, ele afirma que "o que espanta é ver colegas da elite não se mobilizando para terminar com o reinado em vigor".

"Há alguns anos estava óbvio que a elite seria omissa, o que levaria a um Brasil humilhado, mais pobre e de baixo QI. A ideia de que Paulo Guedes, de pouca competência e alta vaidade, seria o porto seguro dos empresários já era risível. Agora, a obstinada procura míope pela terceira via continua criando um risco substancial à nação", prossegue. 

"Lula (PT) segue líder nas pesquisas, mas há sinais de que sua vitória pode estar em perigo. A jogada do Auxílio Brasil, obtida com ampla corrupção no Congresso, ainda não fez efeito —nem o fim da pandemia, com o aumento de empregos que virá junto", acrescenta. Semler também alerta que se ele [Bolsonaro] se reeleger, o Brasil vai para a categoria de "rogue country" —pária institucional.

"Repete-se a ladainha do perigo vermelho e outras posições ignorantes —ora, o PT nada mais é do que um socialismo brando europeu. A opção, aliar-se ao que o Brasil tem de mais corrupto e sórdido, o centrão, é miopia medonha", diz ainda o empresário. "É hora de negociar com Lula um Arminio Fraga, um Pedro Malan ou um Pérsio Arida. Hora de financiar um caminho saudável, manifestar-se contra a barbárie burra em que nos metemos por falta de visão", pontua ainda o articulista.

Folha, que apoia a política de preços da Petrobrás, "ensina" brasileiros a economizar combustível

 Jornal apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve como objetivo central transferir a renda do petróleo para os acionistas privados da Petrobrás

Bolsonaro e bomba de gasolina (Foto: ABr)

247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve como objetivo central mudar a política de preços da Petrobrás e transferir a renda do petróleo para os acionistas privados da Petrobrás, publicou reportagem para "ensinar" os brasileiros a economizar combustível.

"Nem a pé dá para escapar do mega-aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras na última quinta (10). A alta da inflação atingirá a todos. Mas quem depende do uso constante do carro terá um desafio maior para não ter suas atividades inviabilizadas pela bomba do posto", aponta o texto.

"Especialistas afirmam, porém, que alguns cuidados na condução do veículo, a utilização correta de equipamentos do carro e manutenção periódica podem diminuir consideravelmente o desperdício. Desligar o ar-condicionado, que é a mais óbvia e também a mensurável das orientações, pode reduzir o consumo mensal em 10%, considerando o exemplo de um motorista que faz o uso contínuo do equipamento", prossegue a reportagem.

Apucarana confirma dez casos de Covid-19 neste sábado

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou dez casos de Covid-19 neste sábado (12) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e soma agora 33.460 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 5 mulheres e 5 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 22 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 94.696 pessoas, sendo 64.521 em testes rápidos, 26.538 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São dois pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.