domingo, 30 de janeiro de 2022

Ciro reitera que irá se omitir em eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro: "remember 2018"

 Pré-candidato do PDT fez alusão às eleições passadas, quando foi a Paris e não declarou apoio a Fernando Haddad

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 – O pré-candidato Ciro Gomes, do PDT, disse, em entrevista às jornalistas Camila Zarur e Jussara Soares, no Globo, que não irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso se repita em 2022 o cenário de segundo turno entre PT e Jair Bolsonaro. "Remember 2018", disse Ciro. Naquele ano, Ciro Gomes viajou a Paris e se negou a apoiar Fernando Haddad, contra Jair Bolsonaro.

Na entrevista, Ciro Gomes criticou a capacidade de Lula de formar alianças. "Você imagina, agora, o Lula está fazendo a proeza de juntar o (Guilherme) Boulos e o (Geraldo) Alckmin em São Paulo. Daí só pode sair crise", afirmou. No mesmo depoimento, reconheceu sua dificuldade em atrair aliados. "Eu sou uma pessoa vetada pelo quadro conservador brasileiro, e não é pelos meus defeitos."

Ciro disse que conversa com Marina Silva, da Rede, mas reconheceu que o partido tem uma ala favorável a Lula. "Eu e Marina (Silva) temos conversado. Mas lá dentro (da Rede) há outra tensão grave. A Rede, que não queria nem ouvir falar do Lula, agora está dividida", pontuou.

Sobre políticos do PDT que querem apoiar Lula, como Weverton Rocha, que disputará o governo do Maranhão, Ciro culpou um suposto 'gabinete do ódio' petista. "Faz parte da estratégia de bastidor do gabinete de ódio do Lula fazer isso. Ele opera dentro de todos os partidos sem nenhum tipo de escrúpulo para causar esse tipo de psicologia", afirmou. Ciro também disse ainda que parlamentares que apoiam Jair Bolsonaro serão expulsos. "Vão ter que sair do partido. O partido não aceita bolsonarista aqui dentro, ponto final", afirmou.

Ao ser questionado sobre um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Ciro afirmou: "Remember 2018".

Helena Chagas: se o governo Dilma for debate na campanha, Lula sai ganhando

 Jornalista e ex-ministra comentou a aproximação entre Lula e Dilma Rousseff na pré-campanha. “Ele lembra da honestidade dela”, disse. Assista na TV 247

Helena Chagas e Dilma Rousseff (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

247 - A jornalista e ex-ministra Helena Chagas, em entrevista à TV 247, defendeu a aproximação entre os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Lula indicou que Dilma pode fazer parte da linha de frente de sua campanha presidencial, e saiu em defesa da petista, criticada por conta dos problemas econômicos no final de seu governo.

Lula não está escondendo a Dilma, “pois sabe valorizar as qualidades” dela, disse Chagas. “Ele lembra a excelente administradora que ela é, a honestidade e a competência gerencial dela”. 

“A imagem da Dilma melhora. Ao mesmo tempo em que Lula cresce nas pesquisas e que o governo Bolsonaro vai mal, eu observo as pessoas reconhecendo as qualidades do governo dela”, observou. 

Mesmo aceitando as críticas, a comparação com o governo atual já demonstra um “saldo totalmente favorável à Dilma”. 

“Mesmo que a administração Dilma vá para o debate da campanha, o Lula sai ganhando. Se você comparar a presidente que sofreu o impeachment sem ter cometido qualquer crime de responsabilidade ou concreto, em comparação com o presidente que não sofreu impeachment, apesar de todos os crimes cometidos por ele, o saldo é totalmente favorável à Dilma”, disse. 

Mídia corporativa blinda Moro e omite o escândalo da Alvarez & Marsal

 A mesma mídia que criou e aplaudiu o personagem Moro esconde as evidências fartas do grande escândalo que encerra a trajetória criminosa da triste figura

Moro ladeado por João Roberto Marinho e Ascânio Seleme (Foto: Reprodução/Globo)


247 - A Operação Lava Jato não existiria sem a mídia corporativa brasileira e a adesão dos donos desta mídias, de seus comandos editoriais e de diversos jornalistas tornou-se uma referência de como o jornalismo pode ser destruído para estar a serviço da perseguição política -no caso, ao PT, à ex-presidenta Dilma Roussef e especialmente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois da completa derrota da narrativa lavajatista deste segmento da imprensa, o país assiste agora à derrocada final do chefe da operação, o ex-juiz Sergio Moro, condenado como juiz suspeito e por práticas ilegais na 13ª Vara de Curitiba. Sabe-se agora que parte do butim pelo serviço foram R$ 3,7 milhões de reais em dez meses de 2021, uma receita de nada menos que R$ 10 mil reais por dia, recebidos da empresa Alvarez & Marsal, justamente a empresa que lucrou com a quebra de empresas brasileiras por meio de decisões da Lava Jato. 

É um grande caso jornalístico, de alta octanagem. Mas a mesma mídia que ergueu a Lava Jato, agora protege seu chefe e insiste em nada publicar sobre o homem de R$ 3,7 milhões.

A foto que está no alto desta breve reportagem é de Sérgio Moro sendo aplaudido pelo então  vice-presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho (agora presidente) e pelo então diretor de Redação de O Globo, Ascânio Seleme (agora colunista do jornal). Foi na cerimônia em que, em 18 de março de 2015, o ex-juiz suspeito recebeu os prêmios “Faz Diferença” e “Personalidade do Ano" do jornal O Globo -o motivo era sua atuação criminosa na Operação Lava-Jato. 

As evidências jornalísticas de que havia se instalado em Curitiba uma quadrilha com o objetivo de destruir o país e o PT e seus líderes já estavam disponíveis à época. Mas, sob a liderança do grupo Globo, veículos como Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo e uma série de outros, publicavam prazerosamente os press-releases e notícias plantadas por Moro e seu comparsa, o então promotor Deltan Dalagnol.

Hoje, os dois personagens da foto, que ladeiam o ex-juiz, não teriam coragem de aparecer ao seu lado aplaudindo-o. Os veículos da mídia corporativa recuaram da defesa da Lava Jato, “enfiaram a viola no saco”, como afirma o ditado popular. Porém, não houve uma linha de autocrítica pela campanha sórdida. 

Agora, quando Moro está completamente desmascarado e o escândalo da propina em forma de “salários” explode, todos os veículos da mídia corporativa cumprem um pacto de silêncio. 

Como perguntou pelo Twitter o jornalista Xico Sá há dois dias: “Imagina se aquele duto do jornal nacional, imagem da corrupção do Brasil por anos, tivesse que engolir de volta a grana que o ex-juiz papou por causa do comercial que fez da lava jato?".

Não há “dutos” nem manchetes, boletins, notícias em destaque, nada. Notas esparsas aqui e ali, tímidas, envergonhadas. A mídia corporativa afunda com o personagem que inventou, aplaudiu e ajudou a destruir o país. 

Governo Bolsonaro fecha Banco do Brasil para estados com governos de oposição e prejudica milhões de pessoas

 Estados governados pelo PP, PSD, MDB e PSDB são os favorecidos pela direção do banco

(Foto: Estevam Costa/PR | © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O governo Bolsonaro trancou o Banco do Brasil para os estados governados pela oposição e está prejudicando milhões de pessoas no país. O vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Antônio Barreto, é o responsável pelo trancamento. Numa  reunião  com integrantes do Executivo no fim de 2021, segundo a Folha de S.Paulo, ele afirmou que o banco realizaria operações com quem tem "boa relação" com o o governo Bolsonaro.

Barreto, que assumiu o cargo em maio do ano passado, já transitou por postos-chave na Esplanada dos Ministérios: foi secretário-executivo do Ministério da Cidadania e também atuou em áreas da Casa Civil no período em que essas pastas foram chefiadas por Onyx Lonrenzoni.

Em 2021, o BB concedeu R$ 5,3 bilhões em créditos para estados. Dois terços desse valor foram para governos aliados ou de partidos que têm nos quadros apoiadores da atual gestão federal.

Entre as legendas beneficiadas estão PP, que integra a base do governo, além de PSD, MDB e PSDB, que se declaram independentes, mas têm congressistas que dão sustentação a Bolsonaro em votações no Congresso.

As duas únicas operações que beneficiaram estados governados pelo PT aconteceram no Ceará, de Camilo Santana, e Piauí, de Wellington Dias. Os créditos somaram R$ 1,7 bilhão. Alagoas e Bahia, entre outras unidades da federação, não conseguem acesso aos créditos do BB.

Com Temer e Bolsonaro, construir casa no Brasil ficou quase 50% mais caro

 Custos dispararam e programas de habitação popular foram asfixiados e extintos desde o golpe

(Foto: ABr)

247 - O custo do metro quadrado na construção de uma casa no Brasil ficou quase 50% mais alto nos últimos cinco anos. No mesmo período, a inflação acumulada foi de 28,15%. A escalada dos preços e a asfixia e extinção dos programas de habitação popular como Minha Casa Minha Vida tornaram o sonho da casa própria num pesadelo para milhões de famílias.

Segundo o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) mostram que, do fim de 2016 para o fim de 2021, o valor médio do metro quadrado de uma construção subiu 47,43%, indo de R$ 1.027,30 para R$ 1.514,52 -a informação é do UOL.

Os valores consideram as despesas com mão de obra e material. Não entram na conta gastos com terrenos, projetos e licenças, entre outros. 

País tem 695 mortes por covid-19 e média móvel de casos bate recorde

 

(Foto: Divulgação / Governo de SC)

O Brasil registrou 695 mortes pela covid-19 neste sábado, 29. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, continua a crescer e ficou em 523. Já o número de novas infecções notificadas foi de 207.316. Desde o início da pandemia, o Pais teve 626.643 óbitos causados pela doença.

Pelo 12º dia consecutivo o Brasil bateu recorde de casos na média móvel, atingindo a marca de 183.896, o maior número de toda a pandemia desde o dia 5 de outubro.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 22,09 milhões de pessoas se recuperaram da doença desde o início da pandemia.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Desde o início da pandemia, mais de 25 milhões de testes positivos foram registrados no País. Nas últimas 24 horas foram 207.316 novas infecções confirmadas.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

COVID-19: Arapongas registra 1.009 novos casos e 02 óbitos nos últimos três dias


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado (29/01), os registros de COVID-19 referentes aos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2022.

O boletim anterior, divulgado em 26/01/2022, informou os registros referentes aos dias 23, 24, 25 e 26 de janeiro de 2022.

No atual boletim, referente aos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2022, foram registrados 1.009 novos casos, 77 registros de curados de COVID-19 e 02 óbitos de residentes do município.
 
Neste momento, o município totaliza 27.609 casos, dos quais 584, infelizmente, vieram a óbito, 2.659 ainda estão com a doença e 24.366 já estão curados (88,3%). Ao todo, já foram realizados 95.375 testes.