domingo, 2 de janeiro de 2022

Miriam Leitão alerta: Bolsonaro tentará melar o jogo democrático

 Jornalista, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, diz que nenhum governo mereceu tanto o impeachment como o atual

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – A jornalista Miriam Leitão, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a partir da farsa das "pedaladas fiscais", hoje alerta para o risco de Jair Bolsonaro, consequência da quebra do pacto democrático mele as eleições de 2022. "Este ano é de travessia. É grande a chance de encerrarmos o governo deletério que deveria ter sido encurtado por impeachment. Nenhuma outra administração mereceu tanto o remédio do impedimento. Mas para que futuro iremos neste ano do nosso bicentenário? O Brasil nos últimos anos pareceu um coração com a artéria principal entupida e que criou atalhos para a circulação do sangue e a sobrevivência. Nesses caminhos alternativos o país foi ficando independente do próprio governo. Essa capacidade de resistência será testada em 2022, porque a natureza deste governo é antidemocrática. Bolsonaro tentará, como fez Donald Trump, melar o jogo democrático. Será preciso estar, como diz a minha geração, atento e forte", escreve ela, em sua coluna no Globo.

Miriam faz um balanço positivo de 2021. "O presidente apostou no pior, jogou no conflito, investiu em pautas nefastas. Mas o saldo do ano passado é positivo, principalmente porque o socorro veio da ciência. Nos institutos brasileiros de produção de vacinas trabalhou-se duramente. Brasileiros em centros internacionais conectaram o país nas redes de desenvolvimento da imunização. O Sistema Único de Saúde venceu um ministro general que dizia não saber o que era o SUS, e um ministro sabujo que até o último dia do ano tentava retardar a vacinação de crianças. O governo foi sórdido. A sociedade resistiu. Com alta taxa de vacinação, os brasileiros aguardam a onda ômicrom mais seguros, mas ainda vigilantes", escreve.

“Estadão é movido pelo ódio ideológico”, diz Padilha em resposta a editorial

 Deputado federal rebateu texto que acusa PT de politizar a saúde, comparando gestão petista a Bolsonaro

Deputado Alexandre Padilha e integrantes do Mais Médicos (Foto: Agência Câmara / Agência Brasil)

247 - O deputado federal Alexandre Padilha, do PT, publicou hoje (2) um texto em resposta ao editorial “Menos demagogia, mais saúde”, publicado ontem no Estadão. 

"O objetivo [do programa Mais Médicos] foi alavancar a candidatura do então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo e a de Dilma Rousseff à reeleição para a Presidência, e, por último, mas não menos importante, financiar a ditadura cubana", defendeu o jornal. O artigo ainda compara a gestão petista ao governo de Jair Bolsonaro. 

Padilha escreveu que um dos grandes desafios do ano será, além da derrota do coronavírus, o fim do  "vírus do ódio ideológico", da "xenofobia" , do "delírio anticomunista" e das "marchas da tradição que impulsionaram o Golpe de 64 e o veneno destilado" pelo editorial do Estadão. 

De acordo com o parlamentar, o jornal "fez uma avaliação do Mais Médicos sem levar em consideração nenhuma das centenas de pesquisas e estudos científicos realizados pelas melhores universidades brasileiras de acompanhamento do programa". Para ele, isso demonstra que "o Estadão é movido pelo ódio ideológico". 

Por fim, Padilha ainda aponta que o processo de "cubanização" entre os países onde médicos cubanos atuam nunca aconteceu. Ele relembra que, em meio ao colapso do sistema de saúde italiano, quando países da Europa negavam transferências de pacientes, foram os médicos cubanos que se deslocaram para salvar vidas. "E, nem por isso, “cubanizaram” a Itália", afirma. "Esse ódio ideológico privou o Brasil de receber esta ajuda quando mais precisava".

Felipe Neto expõe o drama da depressão em suas redes sociais

 "O resumo é: busque ajuda. Não enfrente sozinho", escreveu o comunicador, ao falar da sua depressão

(Foto: Divulgação)

247 – "A depressão é uma doença da mente, como a gastrite é uma doença do estômago. Amigos e família fazem você se sentir melhor, mas sem remédio, você não vai curar essa gastrite. Enfim, o resumo é: busque ajuda. Não enfrente sozinho", escreveu o comunicador Felipe Neto, ao expor o drama da sua própria depressão. Confira:

Joaquim Barbosa recusa encontro com o ex-juiz parcial Moro

 Ex-ministro do STF foi procurado, mas não quer se envolver com o ex-juiz declarado suspeito pela suprema corte

(Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

247 – O ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal e destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, pediu um encontro com o ex-ministro Joaquim Barbosa, do STF, mas a reunião não acontecerá, segundo informa o jornalista Lauro Jardim, do Globo. Barbosa, que conduziu os processos da Ação Penal 470, do chamado "mensalão", não quer se envolver com Moro e é possível até que apoie Lula em 2022.

Filho de Márcio França posta foto com livro de Ciro Gomes para pressionar o Partido dos Trabalhadores

 PSB quer apoio em São Paulo para apoiar Lula, que tem 48%, e não Ciro, que conta com 7% nas pesquisas


247 – O PSB adotou uma nova estratégia para tentar convencer o Partido dos Trabalhadores a abrir mão de várias candidaturas estaduais, incluindo São Paulo, em troca do seu apoio nacional ao ex-presidente Lula. "Em meio ao esfriamento da aproximação entre PT e PSB para construção de chapa com Lula e Geraldo Alckmin, o deputado estadual Caio França (PSB-SP), filho de um dos articuladores da aliança, Márcio França (PSB), publicou mensagens que não caíram bem entre petistas. Na primeira delas, vista como cutucada, Caio divulgou foto com o livro 'Projeto Nacional: o Dever da Esperança', de Ciro Gomes (PDT), que tem antagonizado com o PT", informa Guilherme Seto, da coluna Painel.

No Twitter, ele trocou mensagens com Antonio Neto, presidente do diretório paulistano do PDT. "Ótima leitura! O seu livro autografado já está comigo, amigo!", escreveu Neto. "Opa, não aguentei esperar para ler amigo!!", respondeu Caio.

É uma estratégia arriscada. Isso porque a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em 16 de dezembro, mostra o ex-presidente Lula com margem folgada sobre Jair Bolsonaro, que ocupa a segunda posição, e maior ainda sobre Ciro Gomes. No cenário A, Lula tem 48%, ante 22% de Bolsonaro, 9% do ex-juiz parcial Sergio Moro, 7% do ex-governador Ciro Gomes e 4% do governador de São Paulo, João Doria. Votarão em nulo, branco ou ninguém, 8%. 2% não souberam responder.

Na hipótese B, Lula tem 47%; Bolsonaro, 21%; Moro, 9%; e Ciro, 7%. Doria cai para 3%. Os senadores Rodrigo Pacheco e Simone Tebet empatam, com 1%. O senador Alessandro Vieira, o ex-ministro Aldo Rebelo e o cientista político Felipe d'Ávila não pontuaram. Nulos/brancos/ninguém/não sabem repetem o cenário A.

Chefe de novo escritório do Brasil em Washington assinou o aumento do próprio salário, quatro vezes maior

 O documento diz que o chefe da estrutura vai precisar de “senioridade máxima” para divulgar o Brasil

Carlos da Costa (Foto: Washington Costa/Ministério da Economia)

247 - Escalado por Paulo Guedes para chefiar o futuro escritório de representação do Brasil em Washington, o secretário de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa é quem assina a nota técnica que justifica a necessidade de se criar a nova repartição, com um cargo que quadruplicará seu salário. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo. 

O documento diz que o chefe da estrutura vai precisar de “senioridade máxima” para divulgar o Brasil. Daí a necessidade, escreve o parecerista, de ganhar como um ministro de primeira classe do Itamaraty. Costa terá uma remuneração de US$ 13,3 mil ou R$ 75 mil mensais.

Atualmente, ele recebe R$ 18,3 mil. Foi ele também quem elaborou a minuta do decreto a ser assinado por Jair Bolsonaro autorizando a abertura do escritório e, com isso, sua transferência.

MST vai atingir marca de mil toneladas de alimentos doados na campanha Natal Sem Fome

 Neste ano, a campanha conta com a colaboração de centrais sindicais como a CUT e a Força Sindical

Marmitas são preparadas todas as semanas por integrantes do MST e voluntários (Foto: Leonardo Henrique /MST-P

247 - O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) calcula que a campanha Natal Sem Fome, que tem como alvo famílias em situação de insegurança alimentar, atingirá a marca de mil toneladas de alimentos doados até quinta-feira (6), o equivalente a 50 mil cestas básicas. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.

Neste ano, a campanha conta com a colaboração de centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical.

Pesquisa Datafolha aponta que 26% dos brasileiros afirmam que a quantidade de comida em casa não foi suficiente para alimentar suas famílias nos últimos meses. O percentual chega a 37% entre aqueles com renda mensal de até dois salários mínimos.

Durante show, Pocah pede paz e Lula em 2022 (vídeo)

 Cantora e ex-BBB fez o pedido em show durante o réveillon

Pocah (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - A cantora e ex-BBB Pocah entrou para  a lista de artistas que expõe publicamente seu apoio ao ex-presidente Lula.

Durante um show  que realizou no réveillon, ela pediu “paz” e  fez com a mão o gesto de L. Na sequência ela foi aplaudida pelo público.

Veja:


Ex-juiz suspeito Moro compartilha post de site que celebra golpe de estado contra ex-presidente Dilma Rousseff

 Texto é do site Antagonista, que apoia o candidato do Podemos


247 – O ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, compartilhou um post em que parabeniza o site Antagonista por sete anos de existência e que hoje apoia sua candidatura presidencial pelo Podemos. No texto, o site relembra sua primeira postagem, em que dizia que sua missão seria trabalhar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que, na verdade, foi um golpe de estado que tornou o Brasil mais pobre, mais desigual e menos respeitado no mundo. Golpe cujas condições foram criadas pelo ex-juiz, que, segundo o Dieese, destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil. Confira:


Dorrit, em O Globo, sobre Bolsonaro: "lugar de maníaco é no manicômio, não na Presidência. Que venha 2022!"

 Em seu artigo dominical no jornal carioca a jornalista e documentarista Dorrit Harazim diz que Jair Bolsonaro tem desprezo pelo povo e pela dor do outro

Reprodução | Reuters

247 – Em sua coluna publicada no jornal O Globo neste domingo a jornalista Dorrit Harazim, que também é roteirista e documentarista, relembra um episódio ocorrido durante a 1ª Guerra Mundial, no Natal de 1914, numa trincheira fria e enlameada da Bélgica, para acentuar a crueldade, a vilania, a perversidade e a desumanidade do atual presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Dorrit relembra que o capitão britânico Bruce Bairnsfather, capitão do Exército que depois viria a se tornar um celebrado cartunista europeu, descreveu em suas memórias a noite de Natal do primeiro ano daquela grande guerra. Bairnsfather “e seus companheiros do Primeiro Regimento Real passavam dias e noites agachados, num ciclo interminável de insônia e medo, biscoitos azedos e cigarros inutilizados pela chuva”, descreveu Dorrit, para depois reproduzir o que escreveu o capitão inglês: “Lá estávamos, naquela cavidade de argila, a léguas e léguas de casa... sem a menor chance de poder sair dali exceto de ambulância”, disse ele. E a jornalista completa: “Mais provável que fossem mortos.”

“Perto das 22h do dia 24, Bairnsfather percebeu um ruído novo no campo de batalha de Ploegsteert, vindo dos boches (como os Aliados chamavam os inimigos alemães)”, segue a documentarista em seu texto para O Globo. “Afinou o ouvido e percebeu, em meio a sombras noturnas, um murmurar de vozes. Seus companheiros também estranharam. Perceberam então tratar-se de cantorias — os temidos soldados do Exército alemão, também entrincheirados e invisíveis, entoavam canções de Natal! Os britânicos decidiram cantar de volta. E subitamente ouviram alguém do lado inimigo gritando algo confuso, em inglês carregado de sotaque germânico. “Venham para cá”, dizia o boche. Um dos sargentos britânicos respondeu: “Nos encontramos a meio do caminho”.”

A partir dali, e por uma noite de Natal, a 1ª Grande Guerra parou num cessa-fogo de celebração entre soldados adversários, depois desumanizados de novos em meio ao conflito que matou estimadas 21 milhões de pessoas.

“Recrutas encharcados dos dois lados começaram a emergir de suas trincheiras e a se olhar como o que eram: apenas homens, homens jovens longe de casa mandados para a guerra”, descreve ela. E segue: “houve apertos de mão, oferecimento de tabaco e vinho (as provisões dos alemães eram bem melhores que as dos Aliados), e as cantorias bilíngues se estenderam noite adentro. Em troca de cigarros, os ingleses cortavam o cabelo dos alemães. “Naquele dia não disparamos um só tiro, parecia um sonho.”

Segundo Dorrit, a longa digressão sobre um episódio ocorrido há quase cem anos tem o propósito, em seu texto, de lembrar ao Brasil que nós, brasileiros, “já fomos mlehores”. E sacramenta: “E que precisamos sair da trincheira do medo não para uma trégua que seria tão pouco duradoura como a de 1914, mas para votar por um Brasil menos indecente em 2022.”

A jornalista e documentarista, que é detentora de um dos melhores textos da imprensa brasileira, encerra assim sua primeira coluna do ano em O Globo: “O Brasil já teve um leque bastante improvável de chefes de nação — inclusive a galeria militar cujo programa de manutenção no poder incluiu matar seus adversários políticos. Ainda assim, Jair Bolsonaro consegue ser único — seu ostensivo desprezo pelo povo que governa, pela dor do outro, é maníaco. E lugar de maníaco é no manicômio, não na Presidência da República. Que venha 2022.”

COVID-19:Arapongas não registra novos casos e óbitos neste sábado

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado, (01/01), 04 registros de novos casos, nenhum registro de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.555 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 52 ainda estão com a doença e 22.928 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 86.748 testes.
Entre os resultados dos testes públicos e privados, realizados no município, foram divulgados 32 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir de 28/12.
Entre os casos positivos estão 02 do sexo feminino com 21 e 37 anos. Do sexo masculino foram 02 diagnosticados com 28 e 65 anos.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital é de 01 paciente internado em leito de UTI e 01 paciente internado em leito de enfermaria.
Referente aos leitos privados, o Hospital não possui pacientes internados em leito de enfermaria e não possui pacientes internados em leito de UTI.
Referente aos pacientes residentes em Arapongas com COVID-19, o município possui 01 paciente internados em leito de UTI e possui 01 paciente internado em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos, exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR, em 01/12/2021. O Hospital conta, atualmente, com 15 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de a população seguir as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana começa 2022 sem nenhum novo caso de Covid-19




 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) não registrou nenhum novo caso de Covid-19 neste sábado (1º de janeiro) em Apucarana. O município segue com 505 mortes provocadas pela doença e 18.752 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Segundo boletim da AMS, o município tem mais 28 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.361 pessoas, sendo 36.337 em testes rápidos, 25.387 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis na enfermaria.