George Washington de Oliveira Sousa afirmou em seu depoimento à polícia que outros radicais bolsonaristas teriam participado do planejamento do atentado
Polícia realiza ação antibomba perto do aeroporto de Brasília após descoberta de suposto artefato explosivo (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
247 - A polícia elevou para seis o número de suspeitos de participação na tentativa de um atentado a bomba ao Aeroporto Internacional de Brasília com objetivo de impedir a posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa foi preso e confessou à polícia que o crime seria motivado por razões políticas, além de afirmar que outros radicais bolsonaristas teriam participado do planejamento do atentado.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a polícia investiga uma “mulher desconhecida” que teria sugerido aos extremistas bolsonaristas que uma bomba
fosse colocada na subestação de energia na cidade de Taguatinga, nos arredores de Brasília, além do dono de uma picape Ranger branca utilizada para fazer o reconhecimento do local.
Um outro suspeito, identificado como Alan Diego dos Santos Rodrigues, teria se oferecido para levar a bomba. “O material
havia sido entregue a ele em Brasília por um fornecedor do Pará. 'Eu disse aos manifestantes que tinha a dinamite, mas que precisava da
espoleta e do detonador para fabricar a bomba'", disse Sousa, segundo a reportagem.
O texto ressalta, ainda, que Sousa relatou que “ainda no dia 23, por volta das 11h30, ‘um manifestante desconhecido’ que estava acampado no QG lhe entregou um controle
remoto e quatro acionadores”, utilizados na confecção das bombas.
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