sábado, 24 de dezembro de 2022

Liana Cirne: "Equipe de transição trabalhou mais em 2 meses do que o Bolsonaro em 4 anos"

 A jurista criticou ainda a conduta da mídia no processo de transição: "Chamar a PEC do Orçamento de ''PEC da Gastança' é uma desonestidade"

(Foto: Guga Matos | Clauber Cleber Caetano/PR)


247 - A vereadora do Recife Liana Cirne Lins (PT), doutora em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), elogiou a atuação do Gabinete de Transição do governo Lula na aprovação da PEC do Orçamento que amplia o teto de gastos em 145 bilhões de reais para pagamento do Bolsa Família, após acordo fechado mais cedo para reduzir o prazo de vigência da medida para um ano.

“Atuação extraordinária da equipe de transição. A equipe trabalhou mais nesses dois meses do que quatro anos de governo Bolsonaro”, destacou a jurista, que criticou a conduta da imprensa. “A imprensa não para de bater. Canalha e desonesta. Chamar a PEC do Orçamento de PEC da Gastança é uma desonestidade”, afirmou.

Liana também comentou as especulações em torno da participação de Simone Tebet (MDB) no governo Lula. 

“Não podemos minimizar a importância do apoio dela. Foi o apoio da terceira via. Foi um apoio importante e ela fez campanha mesmo. Foi para a rua, subiu no caminhão, foi para os atos e pediu votos para o Lula. Acho importante esse reconhecimento”, destacou.

Sobre as supostas pretensões de ocupar o Ministério do Desenvolvimento Social, Liana disse que “é preciso um alinhamento maior”.

“Tem determinadas pastas que não podem ser, pois Simone Tebet é uma liberal. Acho importante que ela tenha um espaço e acho natural que haja uma cobrança da mídia em relação a isso. Apenas ela não pode integrar o governo em pastas que ditem políticas públicas sociais. O PT vai ter e está compondo de todos os modos, mas algumas pastas são o DNA do PT”, disse. 

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