sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Equipe de transição pede mais recursos para reverter calamidade deixada por Bolsonaro em políticas sociais

 A situação deixada por Bolsonaro é de desmonte das políticas sociais

Luiz Inácio Lula da Silva, Senado e o cartão do Bolsa Família (Foto: Divulgação)

247 - A situação dos programas sociais, incluindo o Bolsa Família e a rede de assistência social nos municípios, é de "calamidade" e "desmonte", afirmaram os integrantes do grupo técnico de Desenvolvimento Social e Combate à Fome da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e as ex-ministras Tereza Campello e Márcia Lopes (ambas do Desenvolvimento Social e Combate a Fome) usaram palavras como "descaso", "irresponsabilidade" e "má-fé" para descrever o cenário encontrado pelo novo governo, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

Tebet sinalizou que, diante desse quadro, os valores sugeridos para ampliação de gastos em PECs (propostas de emenda à Constituição) alternativas à PEC da Transição são insuficientes para lidar com todos os problemas. Uma das propostas, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), prevê ampliação de despesas em R$ 80 bilhões. De acordo com a senadora, esse valor é só o que o ministério precisa para atender minimamente aos programas de assistência social". 

Segundo ela, além dos R$ 70 bilhões para garantir a manutenção dos R$ 600 e o pagamento extra de R$ 150 por criança de até 6 anos, o grupo de desenvolvimento social vê necessidade de R$ 2 bilhões para seguir com a ampliação do Auxílio Gás, R$ 2,6 bilhões para restabelecer o Suas (Sistema Único de Assistência Social), além de outros valores para compra de cisternas e cestas básicas. O gasto adicional só nessa área é estimado entre R$ 78 bilhões e R$ 80 bilhões.

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