A oficial da reserva afirmava que o terrorismo em Brasília era ato de "infiltrados de esquerda", mas foi desmentida por uma bolsonarista que acompanhou o início dos atos violentos
247 - A tenente-coronel da reserva do Exército Brasileiro Regina Benini Moézia de Lima estava em Brasília na noite de segunda-feira (12), marcada por atos de vandalismo e terrorismo de bolsonaristas que não aceitam a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a derrota de Jair Bolsonaro (PL).
Ela publicou em seu Instagram imagens da situação da capital federal e tentou disseminar entre seu público a afirmação de que os atos de violência teriam sido praticados por "infiltrados de esquerda", e não pelos próprios bolsonaristas, grupo do qual ela faz parte. “O pessoal manifestante, os bolsonaristas mesmo, o pessoal que está acampado não bota fogo em nada. Isso foi um ato terrorista, não pensem que foi obra do pessoal que estava no QG, não. Precisou chegar nesse limite, o povo não aguenta mais, mas foram infiltrados, tenho certeza", disse.
No entanto, ao conversar com outra bolsonarista que acompanhou o início dos atos de violência, ela foi desmentida. A mulher, que não se identificou, afirmou que o terrorismo partiu dos "nossos". "Eles são nossos, são legítimos, não são infiltrados. Junto com os índios, queremos a liberação do cacique Serere".
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