Declarações foram feitas em off ao jornalista Rodrigo Rangel e revelam os bastidores da queda
247 – Um auxiliar próximo a Jair Bolsonaro declarou ao jornalista Rodrigo Rangel, colunista do portal Metrópoles, que ele viaja aos Estados Unidos 'sem passagem de volta' e disparou ataques contra Michelle Bolsonaro, que não irá acompanhá-lo neste fim de ano.
“É, por enquanto, uma viagem só de ida, sem passagem de volta. Ele tomou a decisão (de viajar para os Estados Unidos) baseado em teorias da conspiração desse grupo de militares que fica buzinando no ouvido dele 24 horas por dia, sete dias por semana”, disse o interlocutor de Bolsonaro, de forma reservada ao jornalista.
“Esse grupo pilhou o presidente dizendo que se ele ficasse no Brasil teria o passaporte retido a partir do dia 1º de janeiro e, depois, seria preso. E ele acreditou”, acrescenta. “Esses caras são uns medíocres, despreparados. Só que são mais ouvidos do que outros assessores porque passam dia e noite ao lado dele. Se metem em tudo. Por estarem mais perto, conseguem convencê-lo.”
Críticas a Michelle Bolsonaro
A fonte de Rodrigo Rangel também disparou contra Michelle Bolsonaro. “Patético. Ela não vai porque não quer ir, porque não é e nunca foi companheira. É uma teimosa, equivocada, melindrada, medíocre. Nos momentos mais importantes, ela não quis ajudar”, diz. “Ela sempre agiu para separar o presidente dos filhos. Por várias vezes, quando precisamos, ela não se dispôs a contribuir com o governo. Na pandemia, por exemplo, surgiu a ideia de ela entregar respiradores, de visitar hospitais, mas ela não topou, mesmo sabendo que isso era importante (para Bolsonaro).”
“Seria bom que ela fosse, e que a filha deles (Laura, de 12 anos) também fosse. É a primeira viagem para fora depois da derrota, e é um momento importante para ele. Mas a Michelle se nega. Ela não é nada disso que tenta mostrar ao público. É uma pessoa má, uma falsa crente”, finaliza.
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