Após perseguir e apontar uma arma para um homem negro em São Paulo, um dia antes do segundo turno das eleições, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) deixou o país nessa semana em meio a rumores de prisão, com a justificativa de que irá “pedir ajuda às autoridades dos Estados Unidos para assegurar a liberdade de expressão no Brasil”. Agora, neste domingo (6), a parlamentar participou de um protesto golpista em Miami, chamado por ela de “resistência civil”. Com informações da Folha de S.Paulo.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) convocam por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais para o ato golpista nos Estados Unidos.
Segundo a fantasia anarquista vendida por Zambelli, brasileiros no mundo todo estão se mobilizando para prestar apoio aos manifestantes bolsonaristas que vem bloqueando rodovias e se aglomerando em frente a quartéis militares, pedindo por intervenção militar contra a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 30 de outubro.
Nos Estados Unidos, Zambelli delira e diz que “é importante para que a imprensa mundial saiba que os brasileiros estão contra tudo o que está acontecendo no Brasil: a censura e essas outras coisas”, argumentou a parlamentar.
Neste sábado (5) o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a PGR ouça o depoimento de Zambelli mesmo com ela fora do país, no âmbito da investigação aberta contra ela depois da perseguição armada nos Jardins.
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