domingo, 13 de novembro de 2022

TSE dá prazo de 3 dias para Bolsonaro justificar testemunhas em ações sobre atos do 7 de Setembro

 Ações foram movidas pelo PDT e pela senadora Soraya Thronicke

Benedito Gonçalves e Bolsonaro no desfile de 7 de setembro (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE | Alan Santos/PR)

247 - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, concedeu um prazo de três dias para que Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto, que foi candidato a vice nas eleições deste ano, justifiquem o pedido de inclusão de testemunhas em ações que pedem a investigação do uso político dos atos golpista do 7 de Setembro. As ações foram movidas pelo PDT e pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS).

De acordo com o site O Antagonista, no despacho sobre o caso, feito no sábado (12), Gonçalves disse ser necessário comprovar a “utilidade da prova requerida” e que “toda e qualquer iniciativa probatória deve mirar um resultado útil”. 

A ação movida pelo PDT acusa Bolsonaro de “abuso de poder político e econômico na realização de atos de campanha eleitoral durante as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. Já na petição de Soraya, a senadora solicitou que o presidente fosse proibido de utilizar as imagens dos atos de 7 de Setembro em sua campanha eleitoral ou que o presidente da República tenha sua propaganda em rádio e TV suspensa, com a divisão do tempo para os demais candidatos”.

Segundo o Terra, na resposta aos pedidos de investigação sobre o uso político das comemorações do 7 de Setembro, Bolsonaro e Braga solicitaram que fossem ouvidas 12 testemunhas, incluindo os governadores do Rio, Cláudio Castro (PL); do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB);  e os ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e da Casa Civil, Ciro Nogueira. 

Bolsonaro e Braga Netto solicitaram que fossem ouvidas 12 testemunhas, como os governadores do Rio, Cláudio Castro (PL), do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e os ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e da Casa Civil, Ciro Nogueira.

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