sexta-feira, 11 de novembro de 2022

"Lula governou com equilíbrio fiscal, superávit primário e atenção às políticas sociais", lembra Paulo Pimenta

 Na quinta-feira, mercado reagiu mal a uma fala de Lula sobre responsabilidade fiscal. Pimenta diz que o novo governo garantirá "controle de gastos, inflação baixa e juros baixos"

Lula e Paulo Pimenta (Foto: Ricardo Stuckert | Brasil247)

247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) se manifestou no Twitter nesta sexta-feira (11) sobre os rumos econômicos que o novo governo Lula (PT) deverá trilhar.

Na quinta-feira (10) o mercado reagiu negativamente a uma declaração de Lula, que falou com certo desdém em relação à 'tal responsabilidade fiscal'. A Bolsa registrou queda de 3,35% e o dólar alta de 4,08%.

Pimenta classificou como "desproporcional" a reação do mercado e disse  que o novo governo está comprometido com o controle de gastos e da inflação e com juros baixos. "Considero desproporcional a reação do ‘mercado’ e seus representantes. Lula sempre governou com equilíbrio fiscal, com superávit primário e mesmo assim com atenção às políticas sociais e investimentos importantes na infraestrutura do País. Não será diferente agora. Controle de gastos, inflação baixa e juros baixos são objetivos de todos. Estabilidade gera credibilidade, atrai investidores e alavanca o desenvolvimento. Os compromissos sociais de Lula não são empecilhos para isso, muito pelo contrário".

"É perfeitamente possível combater a fome, retomar obras paradas, recompor o orçamento em saúde e educação, investir em habitação e infraestrutura sem comprometer a estabilidade econômica. Estamos sendo claros e transparentes e isso permite previsibilidade e planejamento. O Brasil voltará a crescer e teremos superávit de receitas com a retomada de investimentos em obras públicas de infraestrutura e recursos para habitação. Tudo com transparência e credibilidade, com recursos pré-definidos e com objetivos claros e previstos no orçamento", completou.

Ele ainda destacou que o Bolsa Família de R$ 600, articulado pelo novo governo por meio de uma PEC a ser aprovada ainda neste ano no Congresso Nacional, dará fôlego à economia interna. "O Bolsa Família de R$ 600 mais R$ 150 por criança até 6 anos irriga a economia com R$ 170 bilhões que tem importante efeito multiplicador e resultado imediato no comércio, principalmente de alimentos, com forte impacto positivo em setores importantes da indústria".

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