Bolsonaro não irá à cúpula do G20, gesto inédito entre os presidentes brasileiros e marca um fim melancólico de seu governo, assinala o jornalista Jamil Chade no UOL
247 - Jair Bolsonaro termina seu mandato à frente do Poder Executivo brasieiro de maneira melancólica. Derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva, à frente de uma ampla coalizão de forças progressistas, isolado politicamente no país e repudiado em todo o mundo, o ocupante do Palácio do Planalto não vai à cúpula do 620, que se realiza na próxima semana em Bali, Indonésia.
O Brasil será representado pelo chanceler Carlos França. "O encontro tem em sua agenda alguns dos principais temas internacionais, num grupo considerado como o diretório do planeta", sublinha o jornalista Jamil Chade no UOL.
Completamente marginalizado no mundo, Bolsonaro se deu conta que nenhum outro governo desejava manter reuniões com ele e que o foco da comunidade internacional é mesmo com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhuma reunião bilateral havia sido agendada para ele, escreve Chade.
Isto atesta a irrelevância do governo Bolsonaro. De acordo com o jornalista, trata-se de um réquiem "de um governo que apequenou o Brasil no mundo".
Para diplomatas estrangeiros, a ausência de Bolsonaro é uma mistura de alívio e de "pena" diante do colapso de uma política externa de um país que servia de referência ao mundo, ressalta Chade, ao apontar a condição de pária internacional do Brasil sob o governo de Bolsonaro.
Em 2021, na cúpula do G20, em Roma, Bolsonaro ficou no ostracismo, em sua condição de pária internacional
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