terça-feira, 22 de novembro de 2022

Gleisi defende Bolsa Família fora do teto de forma permanente

 Coordenadora do grupo de articulação política da transição de governo, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), reforçou que a decisão será do Congresso

Gleisi Hoffmann, cartão do Bolsa Família e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert | Ag. Senado)


247 - Coordenadora do grupo de articulação política da transição de governo, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), defendeu nesta segunda-feira (21) que o Bolsa Família fique fora do teto de gastos de forma permanente. Ela ressaltou, no entanto, que a decisão dependerá do Congresso. A chamada proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição prevê tirar do teto de gastos todo o valor previsto para o Bolsa Família, que deverá ser de R$ 175 bilhões em 2023.

"Vai depender da questão do Congresso Nacional. O meu entendimento é exatamente que não tenha prazo. Se a gente quer fazer desenvolvimento social, a gente não pode ter soluções momentâneas", afirmou Gleisi no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, em Brasília (DF).

A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem discutindo nos últimos dias, com senadores e deputados federais uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para o pagamento de R$ 600 de Auxílio Brasil (futuro Bolsa Família) a partir de janeiro. O novo governo também quer pagar R$ 150 por criança com menos de 6 anos na família carente.

Membro da equipe de transição, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou ser favorável ao Bolsa Família fora do teto de forma permanente

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