Na região, o governador Luis Fernando Camacho, golpista de 2019 apoiado por latifundiários, tem apoiado manifestações contra governo de Luis Arce
247, com Agência Boliviana de Informação - Grupos de direita armados com pedras, cocktails Molotov, paus e foguetes, cercaram a Federación Única de Trabajadores Campesinos de Santa Cruz, na Bolívia.
Santa Cruz é o epicentro das mobilizações da direita, apoiada por latifundiários locais, contra o MAS, partido no governo através do presidente Luis Arce. A região liderou o golpe de Estado contra Evo Morales em 2019.
O dirigente da Federação, Franklin Vargas, relatou que mais de 30 pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos, estão dentro das instalações, que foram atacadas por membros da Unión Juvenil Cruceñista (UJC).
"Retiramo-nos para a Federação, estamos aqui com mulheres, crianças e idosos, estamos sendo atacados de todos os lados com bombinhas e tudo o que elas têm", denunciou Vargas numa entrevista à Bolivia TV.
"A única coisa que pedimos é que o governador (Luis Fernando Camacho) levante a greve indefinida e pedimos ao governo que garanta o nosso direito ao trabalho, à educação e à saúde", disse ele. Camacho foi um dos líderes golpistas de 2019 e agora está à frente de um locaute (greve patronal) contra o governo do MAS.
Ele criticou que apesar de poucas pessoas terem participado na marcha pacífica, porque a maioria delas se encontra no campo, os jovens da Unión Juvenil Cruceñista atacaram a integridade dos trabalhadores camponeses.
O portal Kawsachun News denunciou que “manifestantes fascistas em Santa Cruz, Bolívia, incendiaram o edifício da federação indígena camponesa (Federación Única de Trabajadores Campesinos). Grupos anti-MAS estão levando a cabo ataques racistas contra indígenas bolivianos por toda a cidade”.
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