terça-feira, 11 de outubro de 2022

TSE dá três dias para PL de Bolsonaro esclarecer origem do financiamento do relatório mentiroso sobre urnas

 Ministro Benedito Gonçalves afirmou que não houve iniciativa do PL de informar à Justiça Eleitoral a fonte do dinheiro usado para financiar o relatório golpista

TSE, Jair Bolsonaro e a urna eletrônica (Foto: ABR)

247 - O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, deu um prazo de três dias para que o PL, partido de Jair Bolsonaro, mostre a origem dos recursos empregados para bancar o infame 'relatório de fiscalização das urnas eletrônicas', mais uma peça da narrativa golpista do atual chefe do Executivo de questionamento do sistema eleitoral brasileiro. A informação é do jornal O Globo.

O despacho do ministro foi dado nesta terça-feira (11) e exige que o PL informe e comprove de onde veio o dinheiro utilizado para o custeio do relatório e as "demais etapas" do processo. De acordo com extratos apresentados, o valor ultrapassa R$ 450 mil.

Gonçalves acrescenta que "a despeito da obrigação legal de registro concomitante da movimentação financeira dos partidos ao longo do exercício até o dia 6/10 de 2022", o partido "não declarou à Justiça Eleitoral nenhuma receita recebida ou despesa realizada no Sistema de Prestação de contas anual".

Desta forma, continua o ministro, "constata-se que não houve iniciativa do PL de informar à Justiça Eleitoral" a fonte do dinheiro usado para financiar o relatório golpista.

Também foi solicitado que o partido confirme se o relatório foi montado pelo IVL (Instituto Voto Legal), do ex-coronel Carlos Rocha.

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