Ministro Benedito Gonçalves afirmou que não houve iniciativa do PL de informar à Justiça Eleitoral a fonte do dinheiro usado para financiar o relatório golpista
247 - O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, deu um prazo de três dias para que o PL, partido de Jair Bolsonaro, mostre a origem dos recursos empregados para bancar o infame 'relatório de fiscalização das urnas eletrônicas', mais uma peça da narrativa golpista do atual chefe do Executivo de questionamento do sistema eleitoral brasileiro. A informação é do jornal O Globo.
O despacho do ministro foi dado nesta terça-feira (11) e exige que o PL informe e comprove de onde veio o dinheiro utilizado para o custeio do relatório e as "demais etapas" do processo. De acordo com extratos apresentados, o valor ultrapassa R$ 450 mil.
Gonçalves acrescenta que "a despeito da obrigação legal de registro concomitante da movimentação financeira dos partidos ao longo do exercício até o dia 6/10 de 2022", o partido "não declarou à Justiça Eleitoral nenhuma receita recebida ou despesa realizada no Sistema de Prestação de contas anual".
Desta forma, continua o ministro, "constata-se que não houve iniciativa do PL de informar à Justiça Eleitoral" a fonte do dinheiro usado para financiar o relatório golpista.
Também foi solicitado que o partido confirme se o relatório foi montado pelo IVL (Instituto Voto Legal), do ex-coronel Carlos Rocha.
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