quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Presidente do PT-SP, Luiz Marinho denuncia crime de obstrução judicial cometido por Tarcísio na farsa de Paraisópolis

 Equipe do candidato mandou cinegrafista da Jovem Pan apagar imagens de tiroteio que pode ter sido provocado pela própria campanha de Tarcísio

Luiz Marinho (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 – A farsa preparada pela campanha do bolsonarista Tarcísio de Freitas em Paraisópolis, que criou a narrativa um falso atentado para se dizer vítima de bandidos, e que começou a ser desmascarada após a revelação de um áudio que mostra um integrante de sua campanha mandando um cinegrafista da Jovem Pan apagar as imagens, envolve também o crime de obstrução judicial.

"O presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, afirmou que o pedido de um membro da campanha de Tarcísio de Freitas para o cinegrafista da Jovem Pan apagar as imagens que mostravam a troca de tiros entre policiais e criminosos na favela de Paraisópolis, na Zona Sul da capital, é, 'no mínimo, obstrução de Justiça'”, informa o jornalista Gustavo Côrtes, do Estado de S. Paulo.

“Se houve um crime, a primeira coisa que precisa preservar são as provas. Mandar apagar provas é, no mínimo, obstrução de Justiça. O mínimo que se exige é uma apuração das autoridades antes do domingo, senão é fraude eleitoral”, disse ele.

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