Ex-parlamentar foi preso no domingo, após disparar tiros de fuzil e três granadas contra uma equipe da PF que tentava cumprir um mandado de prisão expedido contra ele
Alexandre de Moraes e Roberto Jefferson (Foto: Divulgação)
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes converteu, nesta quinta-feira (27) a prisão em flagrante do ex-deputado bolsonarista e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson em prisão preventiva. A prisão preventiva não tem um prazo específico para deixar de vigorar. A saída do preso depende de nova decisão judicial.
O ex-parlamentar foi preso no domingo (23), após disparar mais de 50 tiros de fuzil e três granadas contra uma equipe da Polícia Federal (PF) que tentava cumprir um mandado de prisão expedido contra ele.
"Conforme já destacado, o preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 (cinquenta) tiros, além de lançar 3 (três) granadas contra a equipe da Polícia Federal. O cenário se revela ainda mais
grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas). Essa conduta, conforme ampla
jurisprudência desta SUPREMA CORTE, revela a necessidade da custódia preventiva para garantia da ordem pública", escreveu Moraes na decisão, de acordo com o jornalista Valdo Cruz, do G1.
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