Pesquisas divulgadas na véspera do primeiro turno da eleição mostraram resultados bem divergentes do que foi apurado nas urnas
247 - A campanha de Jair Bolsonaro (PL) acionou nesta terça-feira (4) a Procuradoria-Geral Eleitoral e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra institutos de pesquisas, que erraram em larga medida a 'previsão' do resultado do primeiro turno da eleição presidencial.
Os advogados que representam Bolsonaro querem, segundo a Folha de S. Paulo, uma investigação sobre supostas irregularidades ou crimes na divulgação dos números que divergiram do apurado ao final da votação, no domingo (2).
As petições são direcionadas ao corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, e ao procurador-geral eleitoral, Augusto Aras. O Ministério da Justiça também já foi acionado por bolsonaristas. O ministro da pasta, Anderson Torres, afirmou ter encaminhado o pedido à Polícia Federal.
"As duas hipóteses relatadas —pesquisa fraudulenta ou pesquisa falsa— levam ao mesmo efeito naturalístico: a desinformação", argumentos os advogados de Bolsonaro.
As representações têm como alvo os institutos (ou empresas que os financiam) Ipec, Datafolha, Ipespe, FSB, Genial, PoderData, Atlas, MDA e Paraná Pesquisas.
"As possíveis razões para divergências de resultados superiores às margens de erro divulgadas; e quais as medidas estão sendo adotadas para evitar que esse cenário se repita no segundo turno das eleições 2022 e nas próximas eleições", diz a campanha de Bolsonaro.
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