sexta-feira, 7 de outubro de 2022

'Bolsonaro carrega nas costas metade das pessoas que morreram na pandemia', diz Lula

 "Esse país não pode votar em uma pessoa que não derramouuma lágrima pelas 680 mil pessoas que morreram da Covid", afirmou o ex-presidente

Lula (Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Lula (PT), acompanhado de seu candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT), realizou nesta sexta-feira (7) uma caminhada em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Em discurso, o ex-presidente destacou a irresponsabilidade de Jair Bolsonaro (PL) diante da pandemia de Covid-19, que matou 686.706 brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde. "Esse país não pode votar em uma pessoa que não derramou uma lágrima pelas 680 mil pessoas que morreram da Covid. Ele não derramou uma lágrima, por uma mãe ou um avô que morreu. Ele poderia ter salvado 400 mil vidas, mas ele resolveu brincar com a pandemia. Ele resolveu dizer que não era de nada, demorou a comprar vacina e hoje ele carrega nas costas metade das pessoas que morreram. É por isso que nós temos que tirá-lo de lá e colocar alguém que goste do povo".

"Eu e Janja [esposa do ex-presidente] queremos cuidar de vocês. A gente tem que cuidar do povo brasileiro. A gente tinha acabado com a fome nesse país e a fome voltou. A gente tinha acabado com a miséria e ela voltou. Se preparem. Faltam apenas 20 e poucos dias para que esse país volte a sorrir, com Lula e Alckmin na Presidência e Haddad no governo [de São Paulo]", disse também.

Lula ainda pediu "atenção" às fake news que estão sendo espalhadas por bolsonaristas nas redes sociais e WhatsApp. "É preciso ficar muito atento às mentiras que vão ser publicadas no 'zap'. É importante vocês ficarem atentos, não acreditarem nas mentiras, não repassarem mentiras".

O petista também lembrou dos tempos em que o Brasil era governado por ele: "esse país já foi muito melhor para se viver, já teve mais emprego, salário, as pessoas conseguiam viver com mais dignidade do que a gente está vivendo agora. (...) A gente vai ganhar as eleições no dia 30 de outubro e a gente vai começar a reconstruir esse país. O desejo de cada mãe é que seu filho possa tomar café de manhã, almoçar e jantar todo dia. O desejo de cada mãe é que a criança possa ir para a escola e ter uma educação com qualidade, e que se tiver merenda, que a merenda seja de qualidade. O desejo de uma mãe é poder comprar as coisas para seu filho com o dinheiro do seu trabalho ou do seu marido. Comprar uma roupa para o filho, um sapato. O desejo do trabalhador é ter emprego, ter aumento de salário e ter um salário justo. E esse país a gente já construiu. Todo mundo tem o direito de querer comprar um carrinho, de comer um churrasco no final de semana, de visitar seus parentes em outros estados - e a gente não quer andar de ônibus não; a gente quer andar de avião. Nós precisamos ensinar a elite brasileira que os trabalhadores não gostam de nada de segunda. A gente não gosta de comprar carne de segunda. A gente quer comprar tudo de primeira. É por isso, companheiros e companheiras, que nós vamos voltar".

Nenhum comentário:

Postar um comentário