Tenente-coronel Mauro Cid, principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, é investigado pela PF por transações suspeitas de pagamento de contas pessoais da família Bolsonaro
247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou de forma contrária à quebra do sigilo bancário do principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, destaca reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Apesar da oposição do órgão comandado por Augusto Aras, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) e determinou a quebra do sigilo do assessor.
O pedido da PF foi baseado no rastreamento de transações financeiras suspeitas feitas pelo gabinete presidencial e com a possibilidade de serem ilegais.
O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid teve diálogos por escrito, áudios e fotos com outros funcionários da Presidência que sinalizam a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.
Os valores movimentados seriam destinados ao pagamento de contas pessoais da família Bolsonaro e de pessoas próximas da primeira-dama.
Na terça-feira (27), Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes por ter autorizado as investigações da Polícia Federal. "Você mexer comigo é uma coisa, agora com a minha esposa... Você ultrapassou todos os limites. Está pensando o quê? Que pode tudo? Você um dia vai dar uma canetada e me prender?", questionou Bolsonaro.
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