Objetivo é não abrir espaço para questionamentos de Bolsonaro e para uma ruptura democrática no país
247 - Países democráticos têm articulado nos bastidores, segundo Jamil Chade, do UOL, "um reconhecimento praticamente imediato" do resultado das eleições brasileiras que, ao que tudo indica, marcarão a volta do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República.
Com detalhes mantidos em sigilo absoluto para não representar uma interferência na política doméstica brasileira, o gesto tem como objetivo blindar a democracia brasileira e evitar que o país entre em um limbo constitucional ou uma ruptura democrática", conta.
A mesma tática foi utilizada nos Estados Unidos em 2020, quando o ex-presidente Donald Trump passou a contestar a lisura do sistema de votação do país e ameaçou não deixar o poder após a vitória de seu adversário, Joe Biden. Na ocasião, as principais capitais europeias e outras democracias ocidentais rapidamente passaram a reconhecer a vitória de Biden.
À época, quem fez questão de demorar para reconhecer a eleição de Biden e a derrota de Trump foi justamente Jair Bolsonaro (PL), que passou dias reproduzindo no Brasil as acusações infundadas de seu aliado norte-americano sobre uma suposta fraude eleitoral.
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