Bolsonaro promoveu no Congresso o aumento do benefício para R$ 600 como forma de conquistar votos entre o eleitorado mais pobre. Semanas depois, a preferência por Lula continua
247 - Fracassou o plano que Jair Bolsonaro (PL) tinha ao promover no Congresso Nacional o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. O aumento já era cobrado pela oposição há tempos, mas o governo federal deixou para fazê-lo pouco antes da eleição, como forma de arregimentar votos dos mais pobres.
Três semanas após o pagamento do novo valor, o ex-presidente Lula (PT) registra o dobro das intenções de voto de Bolsonaro entre a camada mais pobre, mostra pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (1).
Lula tem 54% entre eleitores com renda familiar mensal de até dois salários mínimos, enquanto Bolsonaro tem 25%. Levantamento de agosto, também do Datafolha, mostrava que o petista tinha 55% e Bolsonaro 23%. As oscilações ficaram dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa ouviu 5.734 eleitores presencialmente entre 30 de agosto e 1° de setembro. O intervalo de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00433/2022.
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