sexta-feira, 2 de setembro de 2022

"Desde 1989, quem liderava pesquisa a um mês da eleição nunca perdeu", diz ex-diretor do Datafolha

 “Nunca aconteceu, pelo menos no período de redemocratização desde que há disputa de 2º turno", disse Mauro Paulino, ex-diretor do instituto Datafolha




Agenda do Poder As eleições presidenciais no Brasil desde 1989 apontam que a disputa nunca foi perdida por quem liderava a pesquisa Datafolha a um mês da votação. Nesta sexta-feira (2), faltam 30 dias para o 1º turno da eleição de 2022, marcado para 2 de outubro.

A informação sobre esse levantamento foi dada pelo comentarista da GloboNews Mauro Paulino, ex-diretor do instituto Datafolha, para quem o retrospecto cria um desafio para o presidente Jair Bolsonaro.

“O tamanho do desafio de Bolsonaro é ainda mais evidente quando a gente percebe que nesta eleição, a um mês da eleição, há uma taxa inédita de eleitores já decididos, há uma estabilidade que vem de meses em relação à diferença entre Lula e Bolsonaro”, afirmou Paulino na GloboNews.

Os levantamentos do Datafolha a um mês do 1º turno de eleições anteriores anteciparam as vitórias de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro, entre 1989 e 2018.


Entre essas eleições, o único caso em que não houve uma liderança isolada a um mês da votação foi em 2014. Na ocasião, Dilma venceria a disputa um mês depois, mas estava empatada com Marina Silva na pesquisa.

“Caso haja uma virada de Bolsonaro, seria inédito”, destacou Paulino. “Nunca aconteceu, pelo menos no período de redemocratização desde que há disputa de 2º turno. Nunca aconteceu também o que eu disse, esse grau de decisão tão alto”.


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