A ministra do TSE e STF ressaltou em sua decisão que não é qualquer crítica contundente que pode ser cancelada pela Justiça
Na quinta-feira, ela já tinha dado uma decisão semelhante em relação a outro discurso em que Lula também se referiu ao ocupante do Palácio do Planalto como genocida.
O PL, partido ao qual Bolsonaro é filiado, entrou com sete representações no TSE, solicitando a remoção de vídeos de discursos de Lula, em que o líder nas pesquisas eleitorais chama Bolsonaro de genocida, fascista, miliciano, mentiroso, negacionista, desumano, pessoa do mal e covarde. A ministra Cármen Lúcia ressaltou em sua decisão que não é qualquer crítica contundente que pode ser cancelada pela Justiça. Ela apontou uma decisão do Supremo Tribunal Federal segundo a qual "o direito fundamental à liberdade de expressão" também protege as opiniões "duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas".
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