sábado, 13 de agosto de 2022

"Uso descarado da máquina", diz Gleisi sobre 'toma lá dá cá' de R$ 600 milhões do governo Bolsonaro

 A presidente nacional do PT destacou que as manobras de Jair Bolsonaro para a conseguir mais votos

Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), alertou para os casos de corrupção do governo Jair Bolsonaro (PL) após a estatal Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) fez contratos para distribuição de quase R$ 600 milhões em máquinas, veículos e equipamentos desde 2021, sem critérios técnicos e com dinheiro de emendas parlamentares. Os valores com esse tipo de doação aumentaram 173% de 2020 para 2021.

"Toma lá dá cá com emendas parlamentares distribuiu quase R$ 600 milhões em máquinas, veículos e equipamentos desde 2021 sem critério técnico. Bolsonaro está cooptando votos pra aprovar medidas contra o povo no Congresso e prefeitos pra ter apoio. É o uso descarado da máquina", escreveu a parlamentar no Twitter. 


Outros casos de corrupção envolvem o governo. A empreiteira Engefort ter conquistou a maioria das concorrências de pavimentação em diferentes licitações nas quais participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada. No dia 22 de março, que o governo dele não tem corrupção.

Sobre o 'Bolsolão do Busão', uma licitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prevê um custo até 55% maior, ou R$ 732 milhões a mais, para a aquisição de 3,8 mil ônibus escolares. 

No caso do Bolsolão do Ministério da Educação, o ex-ministro Milton Ribeiro afirmou que o governo prioriza, na liberação de verba, prefeituras com pedidos negociados por dois pastores (sem cargo na gestão federal).

A família Bolsonaro foi citada em investigações envolvendo a rachadinhas (desvios de salários de assessores). Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Fabrício Queiroz, por exemplo, depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.

Bolsonaro também enfrenta críticas como a compra de imóveis luxuosos por seus familiares e os sigilos de gastos do cartão corporativo.

O ocupante do Planalto é alvo de mais de 130 pedidos de impeachment em consequência de acusações como interferência na Polícia Federal, estímulos a golpes de Estado, ao comparecer a manifestações que pediam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), e má gestão das medidas de combate à pandemia do coronavírus. 

A Comissão Parlamentar de Inquérito, que teve início no primeiro semestre do ano passado e acabou no semestre seguinte, atribuiu nove crimes a Bolsonaro de 80 indiciamentos recomendados pela CPI. 


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