segunda-feira, 29 de agosto de 2022

TSE determina que Eduardo Bolsonaro e outros perfis bolsonaristas apaguem fake news contra Lula

 "O conteúdo impugnado é veiculado nas redes sociais desde meados de 2020 e vem sendo desmentido desde então", disse a ministra do TSE Maria Cláudia Bucchianeri em sua decisão

Eduardo Bolsonaro (Foto: Amanda Perobelli/Reuters | Pixabay)


247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada do ar de vídeos com fake news contra o ex-presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espalhadas por perfis bolsonaristas nas redes sociais. Entre os perfis atingidos pela decisão da ministra do TSE Maria Cláudia Bucchianeri está a do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além de sites, como o Blog do Linhares, a Revista Oeste e O Antagonista.

De acordo com o jornal O Globo, Eduardo Bolsonaro replicou uma notícia falsa que circula em redes bolsonaristas que afirma que o petista iria "acabar com os empregos de motoboys no Uber, iFood e apps similares" caso vença as eleições. A fake news foi uma distorção de um tuíte em que Lula afirmava que "nosso povo vai voltar a trabalhar, voltar a ter carteira de trabalho assinada. Se quiser ser empreendedor, vai ganhar crédito para montar seu negócio. Esse país não quer eternizar empregos de aplicativos que as pessoas não conhecem o patrão, não tem direito à férias". 

Em uma outra postagem, perfis bolsonaristas também reproduziram a mentira de que o irmão de Adélio Bispo, autor do suposto atentado a faca contra Bolsonaro durante a campanha de 2018, teria tirado uma foto posando ao lado de Lula. 


"O conteúdo impugnado é veiculado nas redes sociais desde meados de 2020 e vem sendo desmentido desde então pela mídia e por meio de diversas agências de checagem de fatos, como a Fato ou Fake, Aos Fatos, PaiPee e AFP Checamos, entre outras”, disse a ministra do TSE em sua decisão, de acordo com o jornal O Globo. 

Apesar disso, a magistrada não atendeu ao pedido da coligação de Lula para que uma fala distorcida do petista sobre a pandemia de Covid-19, proferida em maio de 2020, fosse removida das redes sociais.

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