O ministro da Justiça atacou a operação contra oito empresários que defenderam golpe caso Lula vença as eleições
247 - O ministro da Justiça, Anderson Torres, criticou nesta terça-feira (23) a operação da PF (Polícia Federal), autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que mirou empresários bolsonaristas e disse que o episódio "beira o totalitarismo".
A PF cumpriu mandados de busca contra empresários que defenderam em conversas pelo Whatsapp um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença nas eleições presidenciais de outubro. Além das buscas, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de suas respectivas redes sociais, quebras de sigilos bancários e telemáticos. Também autorizou que os empresários sejam ouvidos pela PF.
"Não podemos começar a achar normal a forma como as coisas vêm acontecendo no Brasil. A polícia entrando na casa das pessoas, Justiça bloqueando suas contas e quebrando seus sigilos bancários, por conta de elas estarem emitindo opiniões pessoais em um grupo fechado de WhatsApp. Isso beira o totalitarismo", disse o ministro bolsonarista ao jornal Folha de S.Paulo.
Entre os alvos da operação da PF estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Sierra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.
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