quinta-feira, 25 de agosto de 2022

'Lula vai mostrar de novo quem é o estadista', diz Gleisi sobre entrevista no JN

 "O povo tem memória e quer os bons tempos de volta", escreveu a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, se manifestou sobre  a entrevista do ex-presidente Lula ao Jornal Nacional na noite desta quinta-feira (25).

"Lula foi um presidente fora de série, vai voltar pra reconstruir o que foi dilapidado e fazer muito mais. O povo tem memória e quer os bons tempos de volta! Hoje vai mostrar de novo quem é o estadista. #LulaNoJ", escreveu Gleisi. 


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BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrará no estúdio do Jornal Nacional na noite desta quinta-feira pela primeira vez desde 2006, quando foi candidato à reeleição, com a meta de falar mais de soluções para o futuro do país do que do passado, apesar da mágoa com a cobertura da TV Globo durante a operação Lava Jato permanecer.

A entrevista de 40 minutos no Jornal Nacional, tradicional em todas as campanhas presidenciais, vem sendo encarada pela equipe como uma vitrine essencial para o ex-presidente --mais do que os dois debates que Lula já concordou em ir-- e, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters, a intenção é tentar concentrar suas falas na situação de crise econômica, de saúde, e da democracia do país.

"A intenção é se manter na política, não deixar as mágoas afetarem a entrevista", disse uma das fontes.

Experiente --não é a primeira vez que Lula enfrente a bancada do Jornal Nacional-- o ex-presidente ainda assim decidiu passar os últimos dias em preparação para a entrevista. Na terça-feira pela manhã fez a primeira reunião de preparação, ainda em São Paulo, com a equipe de campanha e de comunicação.

Desde a terça à noite, Lula não teve eventos abertos. De acordo com uma fonte próxima ao presidente, foram feitos vários pedidos, especialmente no Rio de Janeiro, para eventos na véspera da entrevista, mas o ex-presidente preferiu usar os dias para preparação e também para poupar a voz. Já rouco, Lula tem ficado com a voz mais fraca ao final de discursos, em que tende a falar mais alto.

A preparação para a entrevista envolveu a equipe de comunicação do presidente, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante, além de um aliado especial, o jornalista Franklin Martins, amigo pessoal de Lula.

Afastado do dia a dia da campanha depois de atritos com o PT, Franklin --que foi comentarista político no Jornal Nacional e ministro da Secretaria de Comunicação no segundo governo de Lula-- continua próximo ao ex-presidente e foi chamado para ajudar na preparação para a entrevista.

Entre os aliados de Lula, a expectativa é alta. Na segunda-feira a entrevista com o presidente Jair Bolsonaro bateu recordes de audiência para a TV Globo. Nas redes sociais, a chamada "Lula no JN" está nos primeiros lugares dos assuntos do momento desde a quarta-feira, com o próprio candidato fazendo sua parte.

Em um tuíte publicado na manhã desta quinta, Lula lembrou que a última vez que foi ao JN foi em 2006, quando candidato a reeleição, e seu principal adversário era o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) --hoje seu candidato à vice.

"Hoje iremos juntos até lá", escreveu Lula, ao que Alckmin respondeu: "E hoje estarei lá ao seu lado. Pela democracia, pela paz e pelo Brasil. Vamos juntos."





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