Recorde histórico surge com aumento de 4,8% no número de empregados sem carteira assinada no trimestre encerrado em julho
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado brasileiro chegou a 13,1 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado corresponde ao maior valor da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), iniciada em 2012.
De acordo com os dados da pesquisa, o recorde de profissionais no mercado informal de trabalho corresponde a um aumento de 4,8% em relação ao nível apurado no trimestre compreendido entre os meses de fevereiro e abril.
Com o movimento, a taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada, ante 40% no trimestre anterior. Entre as pessoas sem ocupação, a população fora da força de trabalho ficou estável em julho, 64,7 milhões de pessoas. Já a população desalentada caiu 5% e chegou a 4,2 milhões de pessoas.
Por outro lado, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) também subiu: 1,6% na comparação com o trimestre anterior, alcançando 35,8 milhões. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, valor que representa um crescimento de 1,3%.
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