"Movimento de poucos artistas que não recebem mais a Lei Rouanet, de alguns sindicalistas que não têm mais o imposto sindical", disse Jair Bolsonaro
247 - Jair Bolsonaro (PL) tentou minimizar, nesta sexta-feira (12), a repercussão e o impacto causado pelas manifestações em defesa da democracia e da democracia que tomaram conta de todo o país na quinta-feira (12). Segundo ele, a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, que já conta com mais de um milhão de assinaturas, é uma reação à sua popularidade e que o ato - que se espalhou por todo o país - foi promovido por “poucos artistas” e “sindicalistas” que teriam parado de receber recursos públicos durante seu governo.
“Movimento de poucos artistas que não recebem mais a Lei Rouanet, de alguns sindicalistas que não têm mais o imposto sindical. Carta à democracia? Alguém está fazendo algum ato antidemocrático no Brasil? Alguém está desrespeitando a Constituição do Brasil? Alguém está pregando o golpe no Brasil? Isso aí é política”, disse Bolsonaro durante entrevista à CNN Brasil.
“Tem que atacar o meu governo, onde eu estou errando. O que que eu estou fazendo contrário à democracia por aí? O que estou fazendo? Nada. Estão preocupados com a minha popularidade. Vê se o Lula para num lugar como esse? Quando ele está em hotel nem desce para tomar café no restaurante. Toma no quarto”, emendou o atual ocupante do Palácio do Planalto pouco depois.
Ao contrário do que diz Bolsonaro, o documento em defesa da democracia e dos sistema eleitoral brasileiro contou com a adesão de professores, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), empresários, representantes do setor financeiro, artistas, juristas, além dos movimentos sociais e da população em geral.
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