A Autarquia de Educação, por meio do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Apucarana (AMAA), realizou, na noite de ontem (11/8), no Polo da UAB, a palestra ‘Vamos falar sobre Autismo?’ O objetivo foi orientar os pais e familiares dos estudantes da rede municipal de ensino sobre este transtorno, que afeta principalmente o desenvolvimento da comunicação e da socialização do ser humano.
Atualmente, 127 crianças diagnosticadas com autismo estão matriculadas nos 23 centros infantis (CMEIs) e 35 escolas municipais de Apucarana. Outros 17 alunos ainda estão em fase de avaliação clínica.
A palestra de ontem foi ministrada pelo escritor e fotógrafo Nicolas Brito Sales, que foi diagnosticado com autismo aos cinco anos de idade. Ele estava acompanhado pelos seus pais, Anita Brito (que é PhD em Neurobiologia dos Transtornos do Neurodesenvolvimento) e Alexsander Sales.
O prefeito Junior da Femac, a vereadora Jossuela Pirelli e diversos secretários municipais acompanharam o bate-papo com a família Brito Sales. “Em Apucarana, nós temos a preocupação de incluir todas as pessoas na educação e na sociedade. Não queremos que ninguém fique para trás. Então, além de oferecer formação continuada aos nossos professores e atendimento especializado aos estudantes com necessidades especiais, buscamos sempre levar conscientização às famílias e à comunidade. Parabéns à secretária de educação Marli Fernandes, à diretora do CAME, Léia Sofia Viale, e à presidente da AMAA, Maria Aparecida Honorato, pelo belo trabalho que vêm desenvolvendo no município,” disse o prefeito Junior da Femac.
“Por meio da palestra, os pais dos nossos estudantes autistas puderam perceber que, com muito amor e carinho, ajuda especializada e estímulos adequados, seus filhos conseguirão desenvolver-se e tornar-se pessoas autônomas e capazes de conviver bem em sociedade,” acrescentou a secretária de educação, Marli Fernandes.
Esta é a terceira vez que a família Brito Sales vem a Apucarana. “Nós já estivemos aqui nos anos de 2018 e 2019. Nós nos sentimos em casa. Na infância, o Nicolas foi diagnosticado com autismo de nível três, ou seja, ele precisava de suporte para a realização de todas as suas atividades. Mas, graças ao trabalho que nós desenvolvemos com ele e também à genética dele que contribuiu bastante, atualmente o meu filho tem uma boa interação social e autonomia para trabalhar e viver. Então, eu digo para os outros pais que o diagnóstico de autismo não é o fim. Com o amparo das terapias e da medicina, que avançou muito nesta área, é possível mudar a trajetória das pessoas que têm o transtorno,” finalizou Alexsander Sales.
Participaram também do evento de ontem (11/8), no Polo da UAB, o secretário de saúde, Emídio Bachiega; o secretário de assuntos estratégicos, Ivanildo da Silva; o secretário de agricultura, Gerson Canuto; e o secretário de indústria e comércio, Edison Estrope.
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