Polícia Federal diz que mentira de Bolsonaro sobre vacina da Covid estimulou público a desrespeitar norma sanitária
247 - A Procuradoria-Geral da República defendeu nesta segunda-feira (29) que o Supremo Tribunal Federal prorrogue por mais 60 dias as investigações contra Jair Bolsonaro por associar falsamente a vacina contra a Covid-19 ao risco de desenvolver Aids, informa o G1.
O pedido de prorrogação foi feito após a Polícia Federal concluir que o ocupante do Palácio do Planalto cometeu incitação ao crime e requerer ao Supremo autorização para indiciar Bolsonaro e tomar seu depoimento.
Em manifestação ao Supremo, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirma que as medidas investigativas pendentes apontadas pela PF – como pedido de informações a redes sociais – justificam estender o inquérito.
A subprocuradora citou, entre as medidas pendentes, o depoimento de Jair Bolsonaro. Na prática, Lindôra indicou que é favorável a que ele seja ouvido pelos policiais, mas ressaltou que cabe ao relator analisar se autoriza o procedimento.
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