Alerta foi considerado decisivo para os militares declinarem de realizar um desfile de armas em Copacabana e também cancelassem a tradicional parada militar no centro do Rio
247 - A decisão do Exército de não participar do ato político marcado por Jair Bolsonaro (PL ) para o dia 7 de Setembro, em Copacabana, no Rio de Janeiro, foi motivada pela possibilidade de que grupos mais radicais que apoiam o atual ocupante do Palácio possam utilizar a data para promover tumultos e defender a intervenção militar no País. O risco, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, foi identificado por setores da inteligência militar.
“O alerta foi decisivo para os militares declinarem de realizar um desfile de armas em Copacabana como queria o presidente. Em pleno bicentenário da independência, a tradicional parada militar no Centro da cidade também foi cancelada. No lugar, o Exército irá realizar um ato sem arquibancada ou desfile de tropas”, destaca um trecho da reportagem.
Ainda segundo o periódico, interlocutores do Planalto avaliam que a decisão de Bolsonaro em realizar um ato político com a participação das Forças Armadas no Rio de Janeiro se deve ao fato da capital fluminense ser o berço do bolsonarismo e concentrar o maior número de extremistas que apoiam o atual ocupante do Palácio do Planalto.
Sem a participação do Exército no ato, o núcleo da campanha bolsonarista já prepara o discurso e que Bolsonaro afastou os apoiadores mais radicais, além de tentar passar uma imagem ordeira e de que ele tem o respeito das Forças Armadas.
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