sábado, 20 de agosto de 2022

7 de Setembro no Rio foi alterado após inteligência militar alertar para risco de tumultos provocados por radicais bolsonaristas

 Alerta foi considerado decisivo para os militares declinarem de realizar um desfile de armas em Copacabana e também cancelassem a tradicional parada militar no centro do Rio

(Foto: Reuters)

247 - A decisão do Exército de não participar do ato político marcado por Jair Bolsonaro (PL ) para o dia 7 de Setembro, em Copacabana, no Rio de Janeiro, foi motivada pela possibilidade de que grupos mais radicais que apoiam o atual ocupante do Palácio possam utilizar a data para promover tumultos e defender a intervenção militar no País. O risco, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, foi identificado por setores da inteligência militar. 

“O alerta foi decisivo para os militares declinarem de realizar um desfile de armas em Copacabana como queria o presidente. Em pleno bicentenário da independência, a tradicional parada militar no Centro da cidade também foi cancelada. No lugar, o Exército irá realizar um ato sem arquibancada ou desfile de tropas”, destaca um trecho da reportagem.


Ainda segundo o periódico, interlocutores do Planalto avaliam que a decisão de Bolsonaro em realizar um ato político com a participação das Forças Armadas no Rio de Janeiro se deve ao fato da capital fluminense ser o berço do bolsonarismo e concentrar o maior número de extremistas que apoiam o atual ocupante do Palácio do Planalto.

Sem a participação do Exército no ato,  o núcleo da campanha bolsonarista já prepara o discurso e que Bolsonaro afastou os apoiadores mais radicais, além de tentar passar uma imagem ordeira e de que ele tem o respeito das Forças Armadas. 

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