Avaliação é que rompimento definitivo no Rio de Janeiro poderia prejudicar a aliança nacional em torno da candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República
247 - Integrantes do PT e do PSB descartaram a possibilidade de um rompimento da aliança dos partidos no Rio de Janeiro, apesar do clima de tensão decorrente do fato da legenda socialista ter lançado oficialmente Marcelo Freixo ao governo do Estado e Alessandro Molon ao Senado.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a avaliação é que o PT deve demonstrar publicamente a insatisfação pela quebra do acordo firmado com o PSB que previa o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), para disputar o Senado, mas sem promover um rompimento definitivo, o que poderia atrapalhar os planos da aliança nacional em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.
Além do Rio, a direção do PT vem trabalhando para superar problemas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Como o Rio de Janeiro está no centro da crise, a Executiva Nacional do PT optou por adiar a convenção estadual do partido no estado que anunciaria o apoio oficial a Freixo.
“A medida, no entanto, segundo integrantes da legenda, serve apenas como demonstração de insatisfação, sem recado de insatisfação, sem poder para afetar a aliança nacional entre Lula e Geraldo Alckmin (PSB), vista como prioridade", ressalta o periódico.
Ainda segundo a reportagem, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), já teria se pronunciado sobre o assunto afirmando que os ajustes e impasses com o PSB serão resolvidos pelos diretórios nacionais.
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