“É difícil dizermos que ele matou por a vítima ser petista. Ele teria voltado por se sentir humilhado”, alegou a delegada Camila Cecconelo
Segundo a polícia, Guaranho cometeu o crime após ter o carro em que estava junto com a família ser atingido por terra e pedras arremessadas por Arruda. Guaranho, contudo, teria xingado os participantes da festa e gritado palavras de ordem em defesa de Bolsonaro ao saber que a festa tinha o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como motivo temático.
"Houve uma discussão por questões políticas”, frisou a delegada Camila Cecconelo, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Segundo ela, Marcelo Arruda, durante a briga, jogou terra e pedras em Jorge José e em sua família. “É difícil dizermos que ele matou por a vítima ser petista. Ele teria voltado por se sentir humilhado”, disse.
Ainda conforme a delegada, uma pessoa, que estava em um churrasco na tarde do crime, acessou imagens de circuito interno de segurança do local em que a festa era realizada. Guaranho estava no evento e perguntou onde era realizada a comemoração. Ainda segundo a polícia, ele ingeriu bebida alcoólica durante o churrasco.
A polícia também informou que um inquérito foi aberto para apurar as agressões que Jorge Guaranho sofreu após atirar contra Marcelo Arruda. Três pessoas são investigadas pelo caso. Guaranho continua internado e o estado de saúde é considerado grave, mas estável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário