A Procuradoria se manifestou após ordem do ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, relator de um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco fale sobre a possível interferência de Jair Bolsonaro (PL) na empresa. A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, também defendeu que o ex-presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes seja ouvido. A Procuradoria se manifestou após ordem do ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, relator de um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para investigar uma troca de mensagens entre Castello Branco e Novaes em um grupo. As informações foram publicadas nesta segunda-feira (4) pelo portal G1.
Segundo Castello Branco, o celular corporativo devolvido por ele à empresa continha mensagens e áudios que podem incriminar Bolsonaro, mas não falou quais crimes.
A PGR quer esclarecer quais mensagens e áudios do celular corporativo que detinha, quais datas, circunstâncias e contextos foram encaminhadas ou recebidas, e pretende saber por que motivo Castello Branco não os apresentou às autoridades competentes.
No depoimento de Novaes, a PGR quer saber o histórico de contato com o ex-presidente da estatal, e os supostos fatos e tipos delitivos aos quais Castello Branco teria se reportado.
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