Nome de Andrei Passos Rodrigues foi indicado pela ex-presidenta; outros dois delegados participarão do comando
A PF (Polícia Federal) destacou três delegados para fazer a segurança da campanha do ex-presidente Lula: Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira.
Rodrigues será o coordenador da equipe. Oliveira, o chefe operacional, e Venâncio, operacional substituto.
A notícia é da Folha.
O coordenador da equipe fez a segurança da ex-presidente Dima Rousseff em 2010 e era próximo do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Recentemente, Dilma o indicou para fazer a segurança de Lula, de acordo com interlocutores ouvidos sob reserva.
Delegado há quase 20 anos, ele foi secretário extraordinário de segurança de grandes eventos, responsável pela Copa do Mundo em 2014 e pelos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio. Atualmente, é chefe da Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal.
Oliveira, por sua vez, atua hoje na corporação como coordenador de Repressão a Crimes Violentos, Tráfico de Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas. Já Venâncio é delegado no Paraná.
A escolha ocorreu em comum acordo com a equipe do petista e foi comunicada internamente nesta segunda-feira (4), em Boletim de Serviço da PF.
Havia grande preocupação no PT com o perfil do agente da Polícia Federal destacado para atuar na equipe do pré-candidato. O temor era que o presidente Jair Bolsonaro pudesse tentar influenciar no processo de escolha, uma vez que a PF está dentro da estrutura do Ministério da Justiça.
Este ano será a primeira vez que o comando da segurança dos candidatos terá três delegados. Em 2018, eram dois.
Não há definição sobre um número máximo de agentes a ser empregado na segurança. A avaliação na PF é que os candidatos estão sujeitos a um risco mais alto do que em pleitos anteriores.
Os três delegados devem se encontrar com a campanha petista ainda nesta semana. Eles já realizaram uma primeira reunião com representantes do PT na semana retrasada, para trocar impressões.
No entanto, os delegados só podem começar a atuar depois da convenção partidária, quando a candidatura de Lula for oficializada.
Fonte: Agenda do Poder
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