Alguns dirigentes partidários enfatizam responsabilidade de Jair Bolsonaro com clima de violência política e ódio contra as forças progressistas
247 - O assassinato de um militante do Partido dos Trabalhadores por um notório bolsonarista mostra que a campanha eleitoral deste ano deve ser marcada por um nível de violência inédito no país, avaliam presidentes de partidos políticos.
Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o assassinato de Arruda é "profundamente lamentável e inaceitável". "O episódio do assassinato do líder petista em Foz do Iguaçu é revelador do nível de violência que poderemos assistir na campanha eleitoral deste ano", afirmou Siqueira, de acordo com informação do Painel da Folha de S.Paulo.
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que Jair Bolsonaro tem "insuflado a violência política de forma irresponsável". Segundo Medeiros, a tragédia ocorrida em Foz do Iguaçu é responsabilidade do ocupante do Palácio do Planalto.
Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmou que "intolerância e ódio são ameaças à população e ao funcionamento do Estado democrático."
Para Carlos Lupi, presidente do PDT, Bolsonaro "alimenta esta violência permanente com a intenção de melar a eleição".
A direção do PCdoB lançou uma nota em que afirma: "O Brasil assiste perplexo à escalada da violência e do ódio. É preciso dar um basta! ... A intolerância e o ódio que estimulam esse tipo de tragédia, são incitados diariamente pelo presidente da República como forma de organização de sua base de apoio".
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