segunda-feira, 11 de julho de 2022

Partidos avaliam assassinato de petista como sinal de que violência na campanha eleitoral pode ser inédita na história do país

 Alguns dirigentes partidários enfatizam responsabilidade de Jair Bolsonaro com clima de violência política e ódio contra as forças progressistas

O dirigente do PT em Foz do Iguaçu comemorava seu aniversário quando foi assassinado por um bolsonarista que invadiu a festa 
(Foto: site do PT-Reprodução)


247 - O assassinato de um militante do Partido dos Trabalhadores por um notório bolsonarista mostra que a campanha eleitoral deste ano deve ser marcada por um nível de violência inédito no país, avaliam presidentes de partidos políticos.

Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o assassinato de Arruda é "profundamente lamentável e inaceitável". "O episódio do assassinato do líder petista em Foz do Iguaçu é revelador do nível de violência que poderemos assistir na campanha eleitoral deste ano", afirmou Siqueira, de acordo com informação do Painel da Folha de S.Paulo.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que Jair Bolsonaro tem "insuflado a violência política de forma irresponsável". Segundo Medeiros, a tragédia ocorrida em Foz do Iguaçu é responsabilidade do ocupante do Palácio do Planalto. 

Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmou que "intolerância e ódio são ameaças à população e ao funcionamento do Estado democrático."

Para Carlos Lupi, presidente do PDT, Bolsonaro "alimenta esta violência permanente com a intenção de melar a eleição".

A direção do PCdoB lançou uma nota em que afirma: "O Brasil assiste perplexo à escalada da violência e do ódio. É preciso dar um basta! ... A intolerância e o ódio que estimulam esse tipo de tragédia, são incitados diariamente pelo presidente da República como forma de organização de sua base de apoio".

Nenhum comentário:

Postar um comentário