"Mal consigo imaginar a dor da outra família", lamentou a comerciante Dalvalice Rosa
247 - A comerciante Dalvalice Rosa, mãe do agente penitenciário bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, lamentou o ato de terrorismo político do filho, que assassinou o militante petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR) neste domingo (10). "Estamos sem chão. O que aconteceu tem a ver com extremismo e intolerância política. Eles não se conheciam, e nada mais explica essa tragédia", afirmou Dalvalice em entrevista ao UOL.
Segundo ela, Guaranho havia de fato passado de carro tocando músicas altas de apoio a Jair Bolsonaro (PL) em volta do lugar onde a festa de aniversário de Arruda ocorria. O agente penitenciário apenas teria deixado o local após Arruda arremessar pedras em seu veículo, em retaliação às provocações do bolsonarista. Guaranho, antes de partir, apontou uma arma na direção do petista.
20 minutos depois, o policial penal voltou ao local e disparou contra Arruda, que faleceu. "Se eu estivesse lá, teria tentado impedir que isso acontecesse. Mal consigo imaginar a dor da outra família. Não se discute sobre religião, futebol, e politica... Ninguém ganhou nada com essa provocação, só houve perdedores", afirmou a mãe do bolsonarista. Guaranho também foi atingido por tiros durante a tentativa de legítima defesa por parte do petista. Seu quadro de saúde é grave, porém estável.
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