Polícia diz que a conclusão do inquérito está correta, é severa e técnica. Assassino gritou "aqui é Bolsonaro" antes de disparar contra o petista, segundo testemunha
Guaranho tomou conhecimento de uma festa de aniversário promovida por Arruda com temática do PT. Após discutir com o petista, Guaranho invadiu o local da festa gritando "aqui é Bolsonaro" e assassinou o guarda.
Segundo a polícia, o indiciamento, "além de estar correto, é o mais severo capaz de ser aplicado ao caso", diz o texto.
A nota diz não ser possível classificar o episódio como crime político, dada a revogação da Lei de Segurança Nacional, substituída pela Lei de Crimes contra o Estado Democrático de Direito.
A polícia ainda garante que a conclusão do inquérito se deu de maneira técnica. "Opiniões ou manifestações políticas estão fora de suas atribuições expressas na Constituição".
Leia a nota na íntegra:
"A Polícia Civil do Paraná (PCPR) informa que o inquérito policial, da morte do guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, foi concluído com o autor sendo indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e perigo comum. A qualificação por motivo torpe indica que a motivação é imoral, vergonhosa. A pena aplicável pode chegar a 30 anos. Não há nenhuma qualificadora específica para motivação política prevista em lei, portanto isto é inaplicável. Também não há previsão legal para o enquadramento como "crime político", visto que a antiga Lei de Segurança Nacional foi pela revogada pela nova Lei de Crimes contra o Estado Democrático de Direito, que não possui qualquer tipo penal aplicável. Portanto, o indiciamento, além de estar correto, é o mais severo capaz de ser aplicado ao caso. A PCPR é uma instituição de Estado e sua atuação é pautada exclusivamente na técnica. Opiniões ou manifestações políticas estão fora de suas atribuições expressas na Constituição Federal".
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