segunda-feira, 11 de julho de 2022

Bolsonaro não se solidariza ao cidadão brasileiro assassinado por um bolsonarista e lembra 'facada'

 "É o lado de lá que dá facada", disse ele, referindo-se ao episódio ocorrido em Juiz de Fora

(Foto: Luiza Castro/Sul 21 | ABr)

247 – Jair Bolsonaro, que incentiva a violência contra seus opositores e já falou em "fuzilar a petralhada", não prestou solidariedade ao guarda municipal Marcelo Arruda, que foi assassinado pelo terrorista bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho, quando comemorava seu aniversário de 50 anos, ao lado de familiares e amigos. Em post no twitter, ele não fez qualquer referência à vítima de homicídio e se vitimizou, ao dizer que "é o lado de lá que dá facada", referindo-se ao polêmico episódio de Juiz de Fora.

"Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos. É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento. Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes. Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia", postou.

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