Pesquisa da FGV aponta que em 2021 62,9 milhões de brasileiros - 29,6% da população - possuíam renda domiciliar per capita de até R$ 497 mensais
247 - O empobrecimento da população e uma queda brusca na renda do brasileiro são as razões apontadas para explicar o aumento da da fila para receber o Auxílio Brasil, que chegou a 1,5 milhão de famílias em julho e dobrou de tamanho em apenas dois meses.
“Essa fila, no país e nas capitais, é resultado desse empobrecimento da população nos últimos dois anos. E também da oferta de um auxílio mais generoso, que chega a R$ 600”, disse o diretor da FGV Social, Marcelo Neri, ao jornal O Globo.
Dados do Mapa da Nova Pobreza, elaborados pela FGV, apontam que no ano passado 62,9 milhões de brasileiros - 29,6% da população - possuíam renda domiciliar per capita de até R$ 497 mensais. São 9,6 milhões de pessoas a mais que o registrado em 2019, primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro (PL).
Para Neri, o Auxílio Brasil “não foi bem formulado. Não está focando os mais pobres. Por exemplo, não dá mais recursos para famílias maiores e isso poderia ser feito usando a informação do Cadastro Único. As famílias menores têm renda per capita mais alta”, ressalta.
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