André Stefano Dimitriu Alves de Brito, 55, é presidente de uma associação de caráter privado, a Ecologistas e Conservadores Ambientais Reunidos - ECOAR
Por Denise Assis - O homem identificado como André Stefano Dimitriu Alves de Brito, 55, preso por jogar artefato explosivo e mau cheiroso sobre a multidão concentrada, ontem (07/07), para ouvir a fala do pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva, na Cinelândia, Centro do Rio, é presidente de uma associação de caráter privado. Segundo o Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas, sua empresa tem o nome: “Ecologistas e Conservadores Ambientais Reunidos - ECOAR”. Ele, que se encontra preso e está sujeito a uma pena que pode chegar a seis anos de detenção, é apontado pela esposa como um pacato cidadão “de centro”.
A “Associação” foi aberta em 17 de fevereiro de 1989 e funciona na Rua José Braga, 299, no Largo do Tanque, em Jacarepaguá - Zona Oeste do Rio -, área reconhecidamente dominada pela milícia carioca.
A documentação não dá maiores detalhes, a não ser o fato de ele ser o presidente, e o endereço. De acordo com o cadastro na Receita Federal, trata-se de uma entidade classificada como “inapta”.
É possível ver uma foto da fachada do imóvel dado como sede da ECOAR, mas com porta e janelas fechadas. No portal “Transparência.cc”, a apresentação diz que a ECOAR – CNPJ: 28681.013/0001-92, “é uma matriz do tipo associação privada, de porte DEMAIS”, que está localizada no Rio de Janeiro. Sua atividade econômica principal é Atividades de associação de defesa de direitos sociais”. E a definição termina com uma chamada para o Facebook: “Veja e consulte abaixo todos os demais detalhes”. O capital é “indeterminado”, bem como o número de funcionários.
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