Fiança imposta aos autores de injúria racial é de R$ 20 mil. O crime de apologia ao nazismo é inafiançável
247 - Três torcedores do Boca Juniors foram presos em flagrante por gestos racistas e apologia ao nazismo durante o jogo contra o Corinthians, na noite de terça-feira (28), pelas oitavas de final da Libertadores.
Em nota, o Corinthians afirmou que “repudia veementemente os atos racistas que envolveram torcedores argentinos na Neo Química Arena” e destacou que “estes comportamentos não serão tolerados. (…) Fiel à sua história de luta, o Corinthians procederá novamente às queixas cabíveis – o que faremos sempre, até que não seja mais necessário”.
Os dois homens detidos por injúria racial foram filmados imitando macacos em gestos dirigidos contra os torcedores corinthianos. De acordo com o delegado Cesar Saad, da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, eles terão que pagar uma fiança de R$ 20 mil para serem liberados. O terceiro homem preso, que fez gestos nazistas, não deverá ser colocado em liberdade já que o crime é inafiançável.
Casos semelhantes já haviam sido registrados anteriormente em partidas disputadas pelos dois clubes, ainda na na fase de grupos da Libertadores, em abril e maio deste ano.
Na semana passada, a Conmebol condenou o clube argentino a pagar multa de US$ 100 mil dólares devido a atos semelhantes que aconteceram no estádio La Bombonera. O clube argentino já havia sido multado em 30 mil dólares depois dos gestos racistas observados na Neo Química Arena, em abril.
Em outro jogo, também na Neo Química Arena, um outro torcedor foi preso e liberado horas depois com o pagamento de fiança por imitar um macaco contra torcida corinthiana.
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